Faziam-nas com a massa do pão (centeio) e do qual sempre sobrava um bocadito para meter na sertã com azeite, pouco, pois a vida era de carestia e afinal a massa já vinha levedada e havia que aproveitar.
a imagem tirei-a da net, agradeço à autora do blog 'sonhos da su' |
Pequenas bolas, mal amanhadas, mas que a canalha devorava derretida pela gulosa prenda que as levava a lamber os restos de açúcar. Por altura do Natal era um pouco diferente, quase toda a gente moía um pouco de trigo, mais não fosse para as morcelas da matação e as filhoses natalícias. Era afinal a celebração de tudo a que foram ensinados pelos seus ao longo de vidas. Dar, receber e agradecer as divindades que a terra lhes atrouxera e por tal pagavam mais cara a moagem do trigo nesta altura por tal ter de ser feito na mó alveira que produzia a farinha mais fina, a mesma que os fidalgos utilizavam todo o ano, até para o centeio e cujas filhoses já levavam ovos, coisas sagradas para os seus rendeiros que os guardavam para a doença ou troco de sardinha na sardinheira ou coturnos para aquecer os pés.
Curiosamente e para que conste, até a cevada semeada para o gado depois de moída servia para fazer bolos deliciosos com o mesmo método: os bolégos, a que agora mais guarnecidos, chamam de sonhos.
Provem as filhoses de massa de pão...e imaginem a ansiedade das crianças inquietas, agarradas aos aventais das mães, pois a massa do pão nunca mais estava finta.
Eram o seu bolo rei!
Muito interessante. Eu não tenho, nas minhas memórias de criança a lembrança de sonhos, ou filhoses Minha mãe fazia pelo Natal rabanadas. Penso que era o que costumavam fazer na terra dela e de resto, o único doce que ela sabia fazer era pão-de-ló. Então como tínhamos sempre ovos pois tínhamos sempre galinhas, era o bolo que ela fazia de vez em quando, e também no Natal com as rabanadas.
ResponderEliminarUm abraço .
Amiga Elvira,
EliminarProcure na calmaria das suas lembrancas e vai com certeza encontrar guloseimas esquecidas...
Quem aprimorava rabanadas e pao de lo, muitas outras iguarias se misturavam.
Abraco e lindo Natal!
Não amigo. A primeira vez que nós comemos filhoses, (já éramos crescidinhos,) foi depois que meu tio Luís se casou. A mulher dele fazia-as muito bem e sempre mandava uma travessa delas lá para casa. A minha mãe coitada, não fazia porque nunca ninguém lhe ensinou. Também ela foi trabalhar de pastora aos seis anos.
EliminarUm abraço
Olá Xico e Paula!
ResponderEliminarNão conhecia os Filhóses de Pão! Parecem saborosos!! Sempre faço aqui no Natal as gostosas rabanadas...
Boa narração...
Abraços
Ainda hoje um tabu, por serem no imaginario as codeas de pao, filhoses dos pobres.
EliminarCuriosamente agora, procuradas na altura de Natal, produto gourmet!
Coisa fina de massa assapada, coisas estranhas para quem muito tinha...
Abraco grande, Anete.
Pois acredito que naqueles tempos bem difíceis havia imaginação para criar doçaria o que fazia de certeza a alegria da rapaziada.
ResponderEliminarMesmo sem dificuldades acredito que estes doces sejam deliciosos.
Um abraço e continuação de uma boa semana.
...e a necessidade agucava o engenho...
EliminarSe a gente ia a taberna comprar dois tostoes de rebucados, nada melhor que aproveitar e lamber o que sobrava derretido e na mao de semear... Aquele acucar amarelo e embrulhado em papel pardo e rasca.
Um abraco, Francisco.
Oh , Dezembro.....!!!
ResponderEliminarOh , Dezembro , que tudo me deste...
Oh , Dezembro , que tudo me levaste....
Porque foste mau e frio para mim...?
Dezembro , meu Dezembro....
Lá vai o tempo em que voava em ti .....
Lá vai o tempo , em que foste bom para mim....
Dezembro ....cruel e frio , porque foste mau para mim ..?
Quando voava para os braços dela , em Dezembro...
Só queria um beijo e papa de milho para mim....
Milho cozido e atum refugado , quente , só para mim....
Dezembro , oh, Dezembro....!!
Porque foste mau para mim... ??
Deste-me um filho e tudo perdi.....
Em ti Dezembro , percorri o país ....
De Forninhos á minha Iha.....
Foi um tsunami para mim......
Quis o destino , que em Forninhos , o telefone tocase para mim....
No teu frio , Ela me fez ....
No teu frio , Ela me Amou....
No teu frio, Dezembro , o telefone tocou para mim....
Em Dezembro, me chamaram louco...
Em Dezembro entreguei o meu suor.....
Em Dezembro, de ladrão de acusaram....
Em Dezembro , estou aqui...
Neste cantinho quente de Forninhos....
Para te dizer minha Mãe ....
Sou um poeta....
Porque Forninhos gosta de mim ...!!!!
Ao menos amanhã , dia 15 e 25 , Dezembro , trás um Filhós....doce....
Só para mim !!!!
Abraços
MG
Um poeta, sim!
EliminarUm poeta que jamais vai esquecer Forninhos por coisas suas, proprias, pessoais, numa volatilidade de sentimentos.
Um poeta que traz em Dezembro uma declaracao de amor que presumo outrora reconfortante.
Um poeta de lavar de alma, mas coisas suas, nao obstante o respeito da partilha que evidencia.
Mas e talvez nao goste que tal diga na sua generosidade. As coisas nossas, ficam connosco.
Uma filhose de pao, tem a dimensao de um mundo...da caristia que foi verdadeira para milhoes de portugueses.
Um abraco!
Uma resalva , Chico :
EliminarO Amor aqui retratado é o Amor pela minha falecida Mãe...que partiu num Dezembro....
Por um filho que nasceu num Dezembro....
E outras coisas que, por coincidência , aconteceram-me em Dezembro....
Num dia em que fez anos que " mataram" Sá Carneiro , o que me fez chorar aos 15 anos !!
De " poeta" não tenho nada , note-se , o que escrevo é de improviso e não quer ofender os " grandes poetas " vivos e os já desaparecidos..!!
Nem " tenho mania " de poeta , fique claro !!
Sou muito melhor no contacto olhos nos olhos , com que ganho a Vida , do que a escrever , com que queria , eu , ter ganho a Vida ...
A Vida e/ ou a Morte !! Porque escrever , verdades , como vocês sabem é " complicado " ??!!
A minha mensagem aqui tem " meia dúzia" de receptores, a mensagem passou , e haverá uma determinada altura em que farme-ei ouvir noutros lugares !!
Fazemos Democracia , sempre que nos ouvimos, falamos , cantamos,
coisa nunca antes vista. .... neste rectângulo, que viveu oprimido ,
fechado , esmagado , até há bem pouco tempo !!!
Das milhares de " coisas" pessoais , de cada um , se faz a História.....
A minha , não tem nada de especial.....passou por Forninhos , passou
por tantos outros lugares , mas o importante para mim , o gozo ,
são as inúmeras tentativas falhadas que já me fizeram para me
calar , tornar-me depressivo , inútil , inválido , porque essa era a forma mais fácil de se viver numa paz podre , como muitos vivem !!
Recusei.!!!!!!! Tenho algum valor , por isso....??!!
E , não deixa de ser curioso que sou FELIZ !!!!!
Li nos meus arquivos uma carta de um forninhense , digno, com certeza, escrita há mais de vinte anos a 6000 km de Forninhos ,
diz a carta , fala , de um sentimento de perda e luto , do tempo que se perdeu , dos Natais. ... dos filhos , das guerras e dos ódios , dos divórcios , das mulheres e dos amores mal sucedidos ....!!!!
Se publicasse essa carta apanhava 6 meses de cadeia ....mas .nunca
se sabe , essa e tantas outras , que os " assaltantes" não levaram !! " Coisas" pessoais que fazem de Forninhos e muitos outros lugares , o meu também , lugares tristes e sem filoses neste Natal.....
O verdadeiro significado do Natal é todos terem direito a Pão , Paz,
terem direito á Verdade , terem direito a um Pai , a uma Mãe , terem direito a um abraço , a um beijo etc. etc.
E não estamos a falar da guerra da Siria ..nem do avião abatido pela
Turquia !! Estamos a falar de " merdinhas" que estupidamente eu quando reparei foi tarde !! Nenhum agricultor gosta que assaltem a sua sementeira de noite ??? Muito menos quando o " ladrão " já nada semeia há 15 anos !! Mas .....ás tantas sou o menos penalizado !!??? Porque ando sempre a cavar !!
Aproveito para desejar a todos BOM NATAL !!!!!
Obrigados
AMG
Uma resalva , Chico :
EliminarO Amor aqui retratado é o Amor pela minha falecida Mãe...que partiu num Dezembro....
Por um filho que nasceu num Dezembro....
E outras coisas que, por coincidência , aconteceram-me em Dezembro....
Num dia em que fez anos que " mataram" Sá Carneiro , o que me fez chorar aos 15 anos !!
De " poeta" não tenho nada , note-se , o que escrevo é de improviso e não quer ofender os " grandes poetas " vivos e os já desaparecidos..!!
Nem " tenho mania " de poeta , fique claro !!
Sou muito melhor no contacto olhos nos olhos , com que ganho a Vida , do que a escrever , com que queria , eu , ter ganho a Vida ...
A Vida e/ ou a Morte !! Porque escrever , verdades , como vocês sabem é " complicado " ??!!
A minha mensagem aqui tem " meia dúzia" de receptores, a mensagem passou , e haverá uma determinada altura em que farme-ei ouvir noutros lugares !!
Fazemos Democracia , sempre que nos ouvimos, falamos , cantamos,
coisa nunca antes vista. .... neste rectângulo, que viveu oprimido ,
fechado , esmagado , até há bem pouco tempo !!!
Das milhares de " coisas" pessoais , de cada um , se faz a História.....
A minha , não tem nada de especial.....passou por Forninhos , passou
por tantos outros lugares , mas o importante para mim , o gozo ,
são as inúmeras tentativas falhadas que já me fizeram para me
calar , tornar-me depressivo , inútil , inválido , porque essa era a forma mais fácil de se viver numa paz podre , como muitos vivem !!
Recusei.!!!!!!! Tenho algum valor , por isso....??!!
E , não deixa de ser curioso que sou FELIZ !!!!!
Li nos meus arquivos uma carta de um forninhense , digno, com certeza, escrita há mais de vinte anos a 6000 km de Forninhos ,
diz a carta , fala , de um sentimento de perda e luto , do tempo que se perdeu , dos Natais. ... dos filhos , das guerras e dos ódios , dos divórcios , das mulheres e dos amores mal sucedidos ....!!!!
Se publicasse essa carta apanhava 6 meses de cadeia ....mas .nunca
se sabe , essa e tantas outras , que os " assaltantes" não levaram !! " Coisas" pessoais que fazem de Forninhos e muitos outros lugares , o meu também , lugares tristes e sem filoses neste Natal.....
O verdadeiro significado do Natal é todos terem direito a Pão , Paz,
terem direito á Verdade , terem direito a um Pai , a uma Mãe , terem direito a um abraço , a um beijo etc. etc.
E não estamos a falar da guerra da Siria ..nem do avião abatido pela
Turquia !! Estamos a falar de " merdinhas" que estupidamente eu quando reparei foi tarde !! Nenhum agricultor gosta que assaltem a sua sementeira de noite ??? Muito menos quando o " ladrão " já nada semeia há 15 anos !! Mas .....ás tantas sou o menos penalizado !!??? Porque ando sempre a cavar !!
Aproveito para desejar a todos BOM NATAL !!!!!
Obrigados
AMG
Ainda hoje...não há Natal sem as filhoses da massa do pão!
ResponderEliminarAprendi com a minha sogra que é natural da Beira Alta...pois a minha mãe da Beira Litoral nunca as fez e já me apercebi que não é tradição!
A minha filha já encomendou...filhoses e bolinhos de abóbora para devorar neste Natal!
Bj amigo
Aleluia!
EliminarSalvei o rustico post. Alguem reconheceu as filhoses de massa de pao.
Na terra e quando sobre tal se pergunta, parece que se envergonham de falar de tal.
Tenho por norma a tentacao de ver nas lojas "chiques" a panaceia abundante de manjres a que chamo, eu, de ecleticos, "finos".
"tolos" diria, pois nem sequer se aproximam e por mal comparados dos originais. Como vender um orgao e nao sentir a batida do coracao.
Beijinho, amiga e feliz Natal para vos todos
Acho que as filhós de de pão têm ainda mais graça por serem "mal amanhadas", já que as outras são mais elaboradas e têm a sua altura própria.
ResponderEliminarGostei de saber do sistema diferenciado de moagem, porque pensava que a moagem seria toda igual, e que os sonhos são parentes desses "bolégos" dos quais nunca ouvira falar.
De criança, só me lembro das filhós.
Obrigada, Xico, por mais uns ensinamentos. :-)
xx
Doces conventuais aos montes, feitios de vestuario em resmas, novos frutos em carradas de paletes...
EliminarChefs de cozinha, melhor, de alta cozinha com produtos Gourmet!
Os tais genuinos na sua simplicidade de que ouviram falar, mas...pecam em os adulterar.
Uma simples folha de massa de pao centeio acucarado, depois de frito e comido ainda morno, era um manjar.
Acho que foi morrendo o espirito por falta de ambiente e camaradagem propicios para degustar.
O que se pagava aos moleiros pela moagem, agora fica a encomenda de o padeiro trazer no dia seguinte. Ja feito e sem remedeio, mas dizem que faz lembrar...
Prometo que neste natal vamos fazer filhoses de pao!
Obrigado, Laura.
As filhoses da massa do pão é que eram as filhoses dos nossos avós e nossos pais também. Não adicionavam ovos, eram feitas tal qual a massa do pão e depois fritas em azeite. Só mais tarde começaram a adicionar os ovos. No ano passado cheguei a falar com umas pessoas naturais de Forninhos sobre e não souberam explicar-me muito bem porquê, pois sempre houve galinhas por cá/ lá, portanto, havia ovos todo o ano, mas faz sentido o que fica dito: guardavam-nos para a doença ou troco de sardinha na sardinheira!
ResponderEliminarQuanto aos bolinhos ou bolecos de farinha de cevada, a minha mãe diz que eram muito saborosos e ainda os fazia quando nós (eu e os meus irmãos) éramos crianças, mas com ovos. Eram uma guloseima de comer e lamber os beiços ;-)
Que pena que esta tradição gastronómica se perdeu, pois em muitas regiões do país ainda hoje fazem filhoses da massa do pão. Mas,em Forninhos as modernices é que contam para a história, ao ponto de ficar escrito na monografia da terra (terra dos nossos avós, atenção!) que as filhoses levam sumo e raspa de laranja!!!
As nossas avós, mães e tias, numa altura de mais miséria adicionavam folhas de limão ao arroz doce (e não cascas) que iam buscá-las ao limoeiro da D. Laura (o ideal era juntar 1 ou 2 cascas de limão, mas não havia...) mas tinham laranjas para as filhóses e para os "biscoitos" de milho e trigo!
Não havia limões, mas havia laranjas!!!
Parabéns Xico por esta partilha bem interessante!
Aquando visito Forninhos, diariamente vejo circular pelas ruas, varias carrinhas.
EliminarTocam as buzinas a do peixeiro, apitam as dos padeiros, musica pimba a do homem das frutas, veloz a do correio e calada a do Centro na entrega da comida.
Muitas carrinhas e por tal fico na ultima. A do Centro!
Porventura a sua dirigente, professora Mariana, alguma vez pensou em conjunto, claro, com os orgaos dirigentes em nestas visitas e na companhia de quem os recebe, trazer coisas culinarias do antigamente, o mesmo fazendo com quem ainda se deslocam ao Centro?
Ou seja pois por vezes sou acusado de ambiguo. Temos ainda e felizmente, gente idosa e com capacidade de ainda saberem tanto, que na culinaria se envergonham de recitas tornadas publicas como se delas fossem.
Saber ouvir tem o nome de virtude. Ouvir calado, sapiencia e fazer bem feito, uma arte!
Aproveitem essa ainda nossa riqueza imaterial que as nossas gentes representam e sem a desvirtuarem e caramba, fritem de vez em quando umas filhoses de massa de pao e garanto que os olhos ficam humedecidos pelo acucarado sabor das saudades.
Fica barato e mais tal ficaria se por exemplo o moinho da Carvalheira se tornasse comunitario, mas isso...esta o forno, padeiros com fartura e quem quiser de trigo e com ovos, aviarios abundam por estas bandas pois as poucas galinhas, o bicho da cabo delas.
Agora e por favor, nao misturem alhos com bugalhos!
Claro que queria dizer, laranjas e limoes.
Pronto. Palha com carqueja!
O Espirito de Natal...
Donde achas que veio a raspa e sumo de 1 laranja para as filhóses e de 2 laranjas para os "biscoitos" de milho e trigo?
EliminarDa Sra. Mariana Vaz & Cp.ª. Não é preciso ser muito inteligente para se lá chegar.
Nota: Pus a palavras biscoitos entre aspas porque na verdade não têm esse nome, na minha terra e dos meus avós, Forninhos, são simplesmente chamados de doces!
Muito gosta essa gente de lembrar o que não é nosso!
Quem me dera provar!
ResponderEliminarEm Cortegaça/Ovar de onde sou natural , nunca ouvi o meu pai falar em filhoses. Falava sempre nas rabanadas de vinho e nos bilharacos (sonhos de abóbora).
Como crescemos em Macau e Luanda, pouca ligação tivemos com os costumes natalícios.
Depois de regressar a Portugal, pelo Natal fazíamos rabanadas e pão-de-ló de Ovar. Bem tentávamos fazer algumas rabanadas de vinho, mas o meu pai dizia sempre que não eram como as da mãe.
Mesmo com as dificuldades com que se vivia...embora não tenha passado por essas dificuldades , tenho saudades dos natais da minha infância e juventude,,,sem o consumismo de hoje.Somos 5 irmãos e os natais eram sempre uma alegria, mesmo sem a fartura de hoje.Tínhamos apenas o essencial.Nada se desperdiçava.
Adorei o texto|
Beijinhos.
Esta filhose pobre, carrega a riqueza que vai muito alem da saudade.
EliminarOs mais velho ainda dizem " miseria e fome a daquele tempo, mas gente se ia arremediando, atamancando aqui e ali e com um bocadito de acucar...".
Era uma festa! O acucar era milagreiro e mesmo para os recem nascidos e nao havendo chupetas, nada melhor que uma "mama" na ponta enrolada de um pano com acucar por dentro.
Pessoalmente, o que mais me cativa na mesa da consoada, alem do bacalhau com todos os da nossa horta e nosso vinho e azeite, as fritas a que chamam de rabanadas, as filhoses e o melhor arroz doce do mundo, o da minha mae. O resto enfeita a mesa...
Aquecer os pes na fogueira da cozinha e ir ver o cepo de Natal no Largo da Lameira e beber um copito com os amigos.
No dia a seguir ja andamos fartos de comidas e bebidas, pior, a roupa a estrear para missa de Natal e o cabrito para meter no forno.
Rabanadas de vinho?
Uma bela sugestao...Beijinho grande!
Na Ilha da Madeira a minha Mãe fazia filoses de abobora eu gostava ..
ResponderEliminarNa sopa se aparecesse abobora vomitava .....
Detestava bacalhau....vim para Lisboa adoro bacalhau....
Peixe... "cavala" , o peixe dos pobres , detestava, em Lisboa, faço Kms
para comer peixe.....
Natal....pois , em casa do " meu avô Mandioca" aquilo era de " loucos"
primos e irmãos todos misturados ....flores partidas , mas o " nosso"
avô sempre a proteger os netos da " mão pesada" da (s) mãe (s) !!
Abr
MG
Filhoses e não filoses , seu escumungado !!
EliminarAbr
MG
Boa noite Xico e Paula, não conhecia as filhoses de pão. Devem ser muito saborasas a avaliar pelo aspecto.
ResponderEliminarIrei espreitar, logp que possa a receita.
Brijinhos e uma boa demana
Amigos, peço desculpa pela troca de letras no comentário acima pois escrevi a partir do telemóvel. Bjs
ResponderEliminarDescobri nas minhas buscas na «net» que havia falta de ovos no mercado, em 1915, ou seja, há 100 anos!!
ResponderEliminarO jornal semanal O Combate, editado na Guarda, publicou há 100 anos esta notícia:
«Ovos - continua a não aparecer na nossa praça este género, o que somente é devido ao açambarcamento que também continua a fazer-se pelas aldeias (…). Impõe-se que a Guarda Republicana vigie com um zelo excepcional e procure descobrir os meios que os açambarcadores laçam mão».
Interessante também a referência à Guarda Republicana!!
Paula, peço desculpa de vir responder aqui ao seu comentário.
ResponderEliminarTenho vários leitores que me pedem as postagens diárias, pois gostam de ler vários episódios de uma vez. Daí que o tenha feito, pois inicialmente pretendia fazer postagens duas vezes por semana.
Um abraço e bom Domingo.