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domingo, 25 de outubro de 2015

Património Popular

Abrigo semi-natural
O troglodita alapardava-se em cavernas, grutas e até árvores ocas, mas com o tempo o Homem aprendeu a dominar o meio, começando a edificar toscos abrigos, de muito precárias condições. A construção de alguns desses abrigos perdurou ao longo dos tempos e, em Forninhos, ainda há memória de estarem ligados à actividade campestre, fosse pastoreio, vigia de terrenos, caça. Em muitos casos o aproveitamento da forma de um penedo dava lugar a uma construção semi-natural. Bastava o levantamento de uma parede encostada a um penedo para se criar uma casita. 

Casa Rural
Para além dessa construção, junto a linhas de água havia (à frente falaremos das fontes) construções melhor arquitectadas, ainda que igualmente rudimentares. Algumas não eram a residência da noite, mas era onde as famílias passavam a maior parte dos dias, desde o nascer do sol até as estrelas aparecerem no céu. Ainda hoje há espalhadas ao redor da povoação de Forninhos imensas casas dessas, aguardando a inevitável derrocada. 
Mas neste 'post' não deverá ficar sem alusão a casinha rasteira de pequenas dimensões, que foi a "moradia" de muitas crianças (hoje homens e mulheres). 


Casas de Habitação
Dormiam muitas vezes pais e filhos na mesma cama, uns virados para a cabeceira e outros para os pés. Isto não foi na antiguidade, foi neste tempo, por tal devíamos ter autoridades autárquicas que se interessassem por as preservar, mas não temos, antes temos  gente que prefere descaracterizar e destruir importantes vestígios da arquitectura popular.
Vejamos:
A partir de certa altura da história do Homem, surgiram nas povoações as fontes de chafurdo. Forninhos também teve uma, à porta do Chico da Palmira. Mais tarde foi a água encanada para o sítio do Lugar, daí o nome "Fonte do Lugar", que ali por 2005-2006 foi transferida para uma rotunda!!! Digamos que é uma fonte viajada e que deve ser uma obra única/original, pois não creio que haja outra igual. Um fontanário no meio de uma rotunda, com bancos e quatro passadeiras a convergirem para o seu centro e ainda por companhia um poste de electricidade! 
Fonte do Lugar/Rotunda
No Portugal de Salazar construiu-se também em Forninhos uma fonte ou fontanário e lavadouro, ao  estilo que o Governo definiu na época. 

Fonte da Lameira/Estilo Salazar
Mas na década de 80, a Junta de Freguesia resolveu edificar uma cobertura para abrigar as lavadeiras e servir de palco duas ou três vezes por ano. Aparentemente sem qualquer finalidade prática, em 2009 e 2011 apelamos à sua demolição, mas como há sempre alguém que diz que não podemos (nós) exigir a um autarca que acaba de chegar que proceda a demolições de obras que outros autarcas erigiram, ou seja, não se pode desfazer o que outros da mesma cor política fizeram, o fontanário lá continua enclausurado. 

Fonte da Lameira enclausurada
Estamos em 2015!
Para mim, devido à sua localização, devido à importância que teve para as gentes da terra onde nasci e sobretudo devido ao seu estilo arquitectónico, não consigo perceber porque aquando da requalificação/obras do largo da Lameira - principal largo de referência de Forninhos - o autor do projecto não estendeu a obra até à fonte/fontanário da Lameira!
Não diziam que para que haja uma mudança, tal não passa simplesmente pela demolição, mas sim por um plano mais abrangente?
Então?
Foi preferível levar a obra para o lado oposto, isto, é, edificando um parque infantil, sem método, nem crianças, que está a ser feito para servir no mês de Agosto?

Futuro parque infantil de Forninhos
Ainda sobre o largo da Lameira, não gostei da aplicação do betão junto às oliveiras. 

Obra da Lameira
Em termos comparativos, infelizmente prefiro de longe o estilo "Estado Novo" do que isto!

29 comentários:

  1. Por acaso também gostei mais! Um dia destes visito_vos! Bj

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    1. Dá que pensar Graça,tão salazaristas que são e ao fim ao cabo descaracterizaram a fonte, deixaram fechar (e não tarda cair) a Escola Primária de Forninhos, que também fez parte do plano de construções que o Governo de Salazar definiu na época, todas com a mesma "fisionomia". Só se salva mesmo o Cruzeiro dos Centenários (vide foto antiga da fonte da Lameira).
      Bjo.

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  2. Belo post, Paula!
    Até dá pena ver aquelas casas rústicas de granito em perigo de derrocada! Casas que mereceriam ficar de pé.
    Mudar uma fonte para o meio de uma rotunda é de mente peregrina mesmo! Quanto ao projecto de requalificação , a Fonte da Lameira deveria também fazer parte desse projecto, porque afinal, embora nunca tenha aí estado, não me parece uma localidade assim tão grande que cada projecto de revitalização não pudesse ter tudo em conta.
    Parques infantis são importantes quando há crianças; as crianças que visitam a terra em Agosto serão crianças que terão contacto assíduo com parques infantis, por isso não seria algo de primordial.
    Em relação ao betão e oliveiras, parece que virou moda. Aqui em Lagos também fizeram algo de parecido junto às muralhas da cidade. Ou seja, enterra-se dinheiro para piorar as coisas.
    Bom domingo, Paula.
    xx

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    1. Talvez tenham trazido a ideia das regiões ou países onde andaram. Não publiquei a imagem antiga, mas era bonita na altura, tal como a da Lameira. Nas duas em que mexeram mais valia terem ficado quietos!
      Agora, também digo eu, o projecto da Lameira é igualmente de mente peregrina e não falo só do betão!
      Requalificam o Largo (início da obra: Julho/2013) e esquecem a Fonte?
      Não estavam, em 2011, à espera do plano abrangente?
      Quando li tal, não me contive e respondi nestes termos (em 2011): "..nem o plano A(branjente), o B, o C e o D juntos, ajudam a salvar o que quer que seja, quando não há orientação, pode-se planear muito, planear bem já é mais complicado..."
      Tinha ou não tinha razão?
      O parque infantil...todos nós sabemos da importância que tem, mas em Forninhos é enterrar dinheiro mesmo!
      Agora bato palmas, muitas, ao que acabou de dizer: acho que só os autarcas de Forninhos é que ainda não perceberam que as crianças de fora têm contacto durante todo o ano com parques infantis de todo o género!
      Bom resto de domingo, Laura.

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    2. P.S: Além de que existe em Forninhos um parque infantil inserido num parque de merendas, fica um pouco afastado do povoado é certo, mas como hoje quase toda a gente tem carro os pais podem acompanhar os filhos e brincarem com eles nesse parque!

      Tinha-me esquecido de falar nisto.

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    3. Crianças em férias gostam é de ver coisas novas; rios e nascentes, passear pelos campos...parques infantis têm eles todo o ano! ;-)
      xx

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  3. Um exemplo das muitas asneiras que se cometem por todo o país, destruindo os vestígios do, passado e de outras civilizações.
    Um abraço e uma boa semana

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    1. Sabe que a mim o que mais me surpreende é, nos dias de hoje, haver ainda pessoas com o poder de nos fazer pensar, como o nosso dinheiro é gasto, mas o pior é que as asneiras são pagas por todos nós!
      Abr./Boa semana tb.

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  4. Vou tentar calmamente seguir a "metrica" do Post.
    Forninhos tem a singularidade de tantas aldeias circundantes pelos seus testemunhos historicos que se reflectem em marcos da sua actividade campestre, desde rochas a lendas a lenga lengas. Houve quem tal soubesse aproveitar estes testemunhos vivos seculares e promover em prol desses locais, a classificacao de historicos. Forninhos tem mais que muito para merecer tal distincao. Faltou, melhor, falhou clarividencia e interesse!
    Depois do 25 de Abril as pessoas ficaram em "ressaca". De um dia para o outro era como que aprender a andar de novo, amparados a uma estaca pelo detonar de gentes acolhidas de colonias ultramarinas, que noutro continente tinham o poder pessoal e jamais nesta terra se desligaram. Vinham pobres, mas milagre, num ano estavam ricos e "ditavam...".
    Penso nao mentir dizendo que em casa de cegos qualquer cego reina e por tal, as casas de Forninhos, as mesmas que os acolheram foram pouco a pouco morrendo. Entre uma cubata no selva e uma "aldeia abandonada" em Forninhos, tudo era para eles igual
    Haviam saido com o pe descalco e mesmo na volta *alguns... tentaram e conseguiram impor as suas tendencias xenofobas. Culpa de quem tais aceitou? Nao. De quem nao tinha interesses pessoais de "educar" novas realidades e por tal a "eles" se encostaram...ate hoje".
    Se me revolto? Claro! Simplesmente pela falta de "vassalagem" aos antigos que tanto se ajudaram mutuamente.
    Estes lugares emblematicos de Forninhos, mostram tal montruosidade pelo seu abandono. Conseguiram subverter mentalidades inocentes, ignorando os seus pergaminhos e dores de aquando dormiam noites ao relento nas serranias da nossa terra, amenizada por uma caixa de fruta para os mais idosos que mal podiam mexer as pernas. Si do que falo, pois ao contrario da corja instala e piores ainda e por incrivel dos que ca estavam, estabeleceram o pagode do culto que permanece ate aos dias de hoje.
    Salvemos o que ainda vai dando dinheiro, temos a igreja e o povo, bastam para tal umas festarolas.
    E deste modo ligeiro, nos ultimos quarenta anos, Forninhos foi crescendo a seu ritmo "democratico", tal como o nosso Presidente...nao deitem abaixo o "mamarracho" sobre a Fonte da Lameira, por ser o simbolo de um presidente clarividente e amador da terra. E seria ele amado?
    Mas os medos, escrevi mal, o "respeito" pela quantidade de votos familiares, impemdem a implusao daquela coisa.
    Aos "mendigos" da historia de Forninhos, que sao tantos, deixo apenas algumas linhas.
    Nem se lembram de ter partido e voltaram por obrigados.
    os que estavam, uns inocentes, outros interesseiros.
    Outros chegaram para fazer casas rurais que no impasse e apesar de baixar a calca, estao mais que carecas.
    A Junta actual, mais do mesmo, sem ideias solidas, mas grandes programas festivos. Ressalvo a Sra. Presidente que mesmo pelo seu empenho pessoal, esta manietada...
    Casas abandonadas, a cada qual o que compete, mas...
    Voltaria ao inicio.
    Forninhos quer continuar no seu canto. Quanto mais esquecido melhor e volta e meia um sarrabulho como soube hoje.
    Uma casa centenaria em ruinas e sem apoios, ser participada a GNR, por infiltracoes por paredes meias numa casa moderna.
    Desta sei do que falo. Deviam ter vergonha e tal assumo.
    Encostar paredes a uma casa antiga que nao conseguiram comprar e agora "citarem" pessoas a quem se deviam ajoelhar...falem comigo, tendo coragem!
    A maioria que por ai vai escrevendo, jamais viu nas cer as estrelas pelos montes...

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    1. Ando há muito tempo relutante em criar uma página facebbok, mas acho que vou criar o "Forninhos Intrigante".
      Surpreendidos? Dou a cara, claro!
      Mas com isto já me ia a esquecer de dar-te a devida resposta.
      Pois bem...casas abandonadas, a cada qual o que compete, mas...
      Já em 2009, 2010, 2011, etc.. (sublinho 2009) se discutia n' O Forninhenses que as autarquias, ao invés de protegerem e apoiarem a recuperação dessas casas antigas que outrora foram habitações ou não, optam pelo contrário, complicam e desencorajam quem se queira “aventurar” a restaurar e preservar a sua originalidade. Falamos de incentivo técnico e não monetário, é lógico!
      Por exemplo: isenção de pagamento de licenças de construção e apoio técnico nos projectos para quem queira investir na sua terra e queira construir aí a sua 1.ª ou 2.ª habitação.
      Como não há apoios, lá está…as que são recuperadas são recuperadas por quem tem posses para tal, porque quem não tem possibilidades: chapéu!
      Depois, acontece que a alguns proprietários não lhes resta outra alternativa senão vendê-las e, em alguns casos, por desentendimentos vários, com a evolução dos tempos acabam por cair.
      Encostar casas modernas a casas antigas tem sempre "problemas", mas aqui pode valer aquela regra antiga "quem chegou primeiro...?".
      Voltando lá trás.Também sou de opinião que a Presidente de Junta de Forninhos está manietada e desde o início, ou seja, só pode agir de acordo com as directrizes do ex-Presidente de Junta, agora, Presidente da Assembleia Municipal. Mas isso lá é com eles...apenas quero mostrar a TODOS porque continua a não haver vontade de apostar na atractividade da freguesia!!??
      Porque é que o ex-Presidente de Junta, que se intitulou o autor do projecto "Lameira" não estendeu o projecto à Fonte da Lameira? Terá sido por causa da Casa de Turismo Rural "Fonte da Lameira", digo, proprietários da Casa?
      É grave de mais se tal de deveu isso!

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  5. Património popular, claro de Forninhos, o que dizer. Digo que, o que, alguns fizeram bem, outros o modificam, claro para pior. Às vezes, para se mostrar obra feita, mexe-se onde não se deve e depois, sai asneira. A obra recente da Lameira, claro muito melhor, mas com vários erros. Um deles, a não inclusão da Fonte da Lameira, onde está a Casa da Junta da Freguesia. Fazia todo o sentido, pelo menos, iluminação. Não compreendo, porque o projeto da obra, não foi previamente, exposto à população, poderiam aparecer, ideias inovadoras, mais a mais, já escaldados com as diversas alterações da célebre rotunda. De uma coisa, tenho a certeza, na Lameira, jamais alguém jogará à malha corrida, um jogo tradicional que em mais algum lugar vi. Foi-se o pelão e o jogo da malha. A Casa Mortuária no 1.º andar, para mim, um ESPANTO. Um Globo de Ouro, para aqueles que decidiram fazê-la naquele local. Julgo que, brevemente, se irão fazer as casas de banho na N. Sra. dos Verdes, votos para um bom estudo e fazê-las no local certo.
    Casinhas pequenas, fui criado numa delas, juntamente com os meus cinco irmãos, só com dois quartos, o dos meus pais e o nosso. Claro, três para a cabeceira e dois para os pés e praticamente todas as famílias com bastantes filhos, foi assim.
    Já aqui disse que Forninhos está bastante atrasado em relação à vivência dos centros urbanos, nomeadamente aos maus costumes, hábitos e até abusos. Ainda o mês passado, em tempo de vindimas, foi bem visível um trator bloquear uma rua, para estar à sombra e quem quisesse passar, fosse à volta, isto várias vezes em vários dias. A Rua da Igreja, já aqui falado também, e tudo na mesma. Vai haver uma altura em que temos fazer queixa a quem de direito e depois somos os maus. Uma questão de, CIVISMO.

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    1. Muito bom comentário, Henrique!
      Mas fazia todo o sentido a iluminação e a demolição do palco também!
      E também acho que Forninhos está uns muitos furos atrás dos centros urbanos, mas enquanto a seita achar que não, não há evolução. Já alguma vez levaram o assunto "rotunda" à Assembleia Municipal? Vão ver as actas da Câmara e ficam a saber quem levou!
      O projecto da Lameira nunca foi exposto à população, o da Capela de N.S. dos Verdes foi o que foi, idem, projecto "Livro, etc...porque "eles" é que são os donos dos projectos, "eles" é que fazem, "eles" é que mandam. A opinião de outros, porque diferente da deles, não conta para nada!
      De assuntos de particulares não vou falar, porque aqui sempre me norteei pelo que diz respeito à Paróquia e Freguesia de Forninhos e não pretendo, por ora, sair do rumo traçado.
      Boa semana!

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    2. Sobre o mamarracho que esconde a Fonte da Lameira, cheguei à seguinte conclusão: enquanto o mandatário da edificação for vivo, ninguém deitará abaixo uma simples areia. Claro, refiro-me aos órgãos de gestão, a não ser que os ventos políticos, mudem (o que não acredito).

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    3. 100% de acordo!
      Enquanto viver, nem o mamarracho vai abaixo, nem mexerão na fonte do lugar, para não contrariar, nem perderem votos!
      Responde-me se souberes:
      Olha para a imagem da fonte e diz-me para que é aquela abertura (só de um lado) na fonte?
      Dá a sensação de que deixaram ali aquela abertura para alguma coisa...
      Lembro-me de ouvir alguns dizer que era para um repuxo luminoso ou imagem de um santo qualquer!
      Será?

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    4. Se te referes ao recanto ao fundo das escadas, não faço ideia mas vou tentar saber o fundamento da sua existência. Já vi, foi aquilo cheio de terra com lixo.

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    5. Refiro-me à fonte do Lugar.

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  6. Estimados forninhenses :

    .......para licenciar uma boutique de pão, na Av de Roma , em Lisboa , a ANA Aeroportos tem de dar um parecer....
    ......se o espaço , r/c de um prédio de 4 ou 5 pisos , estiver a 500 metros de um edificio classificado , o IGESPAR tem de dar um parecer....
    .......se o espaço não tiver retaguarda para os "ar condicionados" e for necessário uma caixa técnica que implique mexer na fachada ....outro sarilho !!
    .......se for preciso chapéus e esplanada mais uma dúzia de papéis.....outro sarilho!!

    Mas....
    Ali perto , na Av do Brasil , nas traseiras do Campo de Futebol , faz-se e serve-se almoços para dezenas de pessoas , num barracão , com WC a " cair aos pedaços "
    e onde a " malta " até gosta de estar , paga pouco , diverte-se muito....mas onde as regras e exigências impostas a 2000 metros dali não existem ??!!

    Imagino , a vossa " luta" pela " vossa querida " FORNINHOS !!!
    É o país que temos e. convenhámos , o país, que merecemos !!

    Abr
    AMG

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    1. Nem me fale no IGESPAR!
      Só me lembra o projecto "N.Senhora dos Verdes - Forninhos" em que aprovou (dizem) a colocação duns paralelos toscos ao redor da capela, quando o terreiro é também um monumento histórico e ainda o reboco da Era da capela.
      Abraço e boa semana.

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    2. Leis de base do Património Cultural Português
      Diploma / Lei n.107/01
      Sábado 8/9/2011
      Assembleia da República
      N/ seu Art.8

      " Colaboração entre a Administração Pública e os Particulares "

      Diz assim :
      " As pessoas colectivas de direito público colaborarão com os detentores de bens culturais , por forma a que estes possam conjungar os seus interesses e iniciativas com a actuação pública, á luz dos objectivos de protecção e valorização do património cultural e beneficiem de contrapartidas de apoio técnico e financeiro e de incentivos fiscais .."

      Só que ??? Nada acontece !!???
      Das ruinas se reconstruirá a ALMA FORNINHENSE ..., oxalá !!

      Abraços
      AMG

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  7. Muita reflexão em tudo que nos contou agora, Paula!
    Tanta coisa pode ser preservada, valorizada devidamente, não é mesmo?!

    Quando estive nas estradas daí, como gostei de ver as Oliveiras...
    Um bj e boa semana!

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    1. Em Forninhos há muita casa e terrenos abandonados, mas as oliveiras são árvores muito acarinhadas pelas populações, inclusivé a forninhense!

      Bjo e boa semana tb.

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    2. Olá... Hoje no Ciranda de Frases usei uma imagem daqui...
      Obrigada!
      Abçs

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  8. Boa noite Paula,
    Muita luta ainda para que todo esse riquíssimo Património não continue abandonado (caso das casinhas rústicas e abrigos) e outro requalificado ou melhor repensado (caso do fonte na rotunda)! Os muros em betão e as colunas do fontanário se tivessem sido feitos em granito enquadrar-se-iam talvez melhor no conjunto arquitectónico de Forninhos.
    Continue, Paula, um dia ouvi-la-ão!
    Beijinhos e uma boa semana.
    Ailime
    (Sobre a minha frase foi intencional escrever apenas uma com a mensagem que pretendi que reflectisse. Perspicaz;))!

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    1. Exactamente! A aplicação do betão não teria importância se na aldeia não predominasse o granito.

      Beijinhos e cont, de boa semana.

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  9. Adorei as fotos das "relíquias" de antanho.
    Sei que o progresso é essencial, embora pense que deviam restaurar o que já havia e não desperdiçar dinheiro em obras sem interesse que descaracterizam a localidade.

    Beijinhos.

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    Respostas
    1. Estamos fartos de dizer que não precisamos de grandes investimentos, basta recuperar o que temos e corrigir erros do passado, mas a Junta de Forninhos sempre na ânsia de novos projectos continua, por exemplo, a "chutar para canto" o conserto ou reparação de obras executadas por anteriores executivos (caso das fontes).
      Beijinhos.

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  10. Respostas
    1. Obrigada :)
      Depois de saber que os “técnicos” da Câmara, com o consentimento da Junta Forninhos, mandaram para uma rotunda um fontanário antigo, comecei a lutar pela defesa do nosso melhor património, mas bem ou mal, ando há anos a pregar no deserto!

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  11. .............se todos pregássemos com a mesma veemência , o pão , o vinho e a água seriam distribuidos justamente por todos, as ruínas não seriam tumultos , as cidades e vilas eram jardins e as aldeias lugares sagrados !!

    Sobre os pareceres que " bloqueiam " a criação de riqueza , e , cultura , convém sublinhar que nem todos são vinculativos...depende de Câmara para Câmara e de Instituto para Instituto..ok

    Abr
    AMG

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