Se calhar os mais distraídos sequer deram conta, mas entre 07 e 09 de Agosto de 2013, fizeram-se escavações no sítio fortificado em S. Pedro, localizado na freguesia de Forninhos, tendo como fim determinar a data da ocupação e a recuperação de materiais como pontas de seta, pedaços de cerâmica, de tigelas e pratos de louça, de telhas, ossos, contas de colares, etc..., mas apesar da intervenção arqueológica e análise, não obtiveram quaisquer achados e os resultados apenas confirmam que este sítio terá sido construído no século X ou XI, pelo que só a prossecução dos trabalhos será capaz de dar resposta às inúmeras questões ainda em aberto.
Também efectuaram uma sondagem junto de uma caverna, composta por uma parede divisória interior, por baixo de um penedo alapardado, sem vestígios de trabalho a ferro, que se pensava ter sido habitada pelo homem pré-histórico, mas segundo nos dizem, agora, o "abrigo" não revela ocupação pré-histórica!
Em frente desta caverna, existe um penedo com pocinhas, cavadas na rocha e sobre as quais os arqueólogos não souberam dar ainda uma explicação - posição relativa de estrelas? horas? anos? (atrevo-me a perguntar se não revelam que o homem pré-histórico habitou na citânia de S. Pedro - Forninhos).
Subindo da caverna. Voltemos ao castro,
onde os visitantes puderam colocar questões ao Dr. Pedro Sobral
avistar e apreciar uma das paisagens mais bonitas de ver
subir e sentar na "Cadeira do Rei" que a lenda popular eternizou.
Conclusão: as escavações e sondagem revelaram resultados quanto à datação e que a caverna não revela ocupação pré-histórica!
Magníficos Vestigios de épocas pretéritas.
ResponderEliminarMe gustaría sentarme en esa "Silla del Rey".
Abraços.
Olá Pedro.
EliminarSe ficou com vontade de lá se sentar, imagine a vista...
E, conforme gosto de o ver por aqui, no nosso blog, também os forninhenses vão gostar de vê-lo um dia em Forninhos.
Saudações com amizade.
Boa tarde,
ResponderEliminarOntem, no post das caminhadas, um Sr. João Abreu disse e, melhor não poderia ter dito, SEMPRE A TRABALHAR PELA CAUSA COMUM.
Pois bem. Meses atrás, fui por várias vezes contactado, telefonicamente, pelo Sr. Presidente da Junta de Forninhos, acerca do Castro de S. Pedro, propriedade da minha família. Família essa que me encarregou de dar a orientação que eu entendesse.
A limpeza, efectuada e autorização, que dei, para o estudo e levantamento arqueológico foi em prol da CAUSA COMUM, salvaguardando que fosse colocada placa identificativa de que se tratava de propriedade privada e ficamos concertados nesse aspecto.
Agora, além de ver escavações, dentro do Castro, sem autorização para o efeito ainda cospem para o ar!
A ser assim, parem!
Não entram em vossa casa sem bater na porta!
A ti contactaram-te por causa deste estudo arqueológico, em propriedade da tua família: mais um motivo para atrair gentes a Forninhos. Já eu fui contactada por causa do blogue dos forninhenses vs projecto “Livro”: mais um motivo de orgulho para os forninhenses que estão espalhados por todo o País e pelo Mundo.
EliminarMas pelas atitudes, bem se vê, que não têm em conta os interesses superiores de Forninhos, somente vêm até nós por interesse pessoal e com o intuito de ganhar louros que não lhes pertencem!
E ficamos por aqui. Como alguém dizia (e agora não me lembro quem era) “é fazendo que se mostra a razão”. E essa ninguém nos a pode tirar.
Lindos e interessantes achados e foi bom para esclarecimento aos povo de Forninhos! beijos,lindo fds!chica
ResponderEliminarPois é chica. Eu é que ainda não estou convencida que na caverna não habitou o homem pré-histórico. Nem sequer entendo como podem afirmar tal, sem fazer um estudo mais completo ao local.
EliminarSe calhar amanhã pode ali vir outro(s) arqueólogo(s) e diz 'coisa' diferente. Não sei...
Mas penso que acerca do nosso território o povo de Forninhos será esclarecido...em breve.
Olá Paula, muito interessante mesmo que esses locais sejam estudados! Deixou-me muito curiosa as pocinhas sobre o penedo! Em miúda gostava de observar os fósseis e ainda hoje sou um pouco curiosa por essas coisas! A cadeira do rei está dignamente ocupada por um lindo menino e a tentar alcançá-lo uma atenta mamã:))! Lindas fotos!Beijinhos e um bom fim de semana a todos. Ailime
ResponderEliminarEu também sou uma que acha que sítios como S. Pedro devem ser estudados, no caso, pelo menos para que os mais novos (e até os mais velhos) fiquem com uma ideia do que foi esta terra noutros tempos: os povos que por cá habitaram, os seus hábitos, as ferramentas de trabalho e utensílios domésticos.
EliminarQuanto ao penedo das pocinhas ou fossetes, na falta de melhor explicação, e porque chamam à atenção, são explicadas em muitas terras como sendo as marcas da pata da burrinha, onde a nossa Senhora ía montada a fugir com o Menino Jesus para o Egipto, ou, são a forma do pé pequeno do Menino Jesus ao subir para a burrita.
Mas do imaginário das gentes de Forninhos, tirando as histórias dos mouros e da Cadeira do Rei, não conheço história a elas associadas.
Estará esse local classificado como património protegido?
ResponderEliminarSe o é quem autorizou as escavações?
Cumprimentos
Francisco
Francisco:
ResponderEliminarAinda bem que tomou a iniciativa de perguntar. O blog dos forninhenses agradece.
Eu estive no sítio de S. Pedro, no dia que alguns elementos do grupo de trabalho dos estudos medievais fez um levantamento superficial e de facto ouvi o Presidente da Junta de Forninhos dizer, além de ter sido feita uma limpeza, o castro e antigo povoado, onde se encontram vestígios abundantes de construções, eram de propriedade particular. Percebi até que não iam fazer escavações, devido ao solo rochoso, pelo menos, no interior do Castro, mas não sei quem as autorizou, confesso.
Lá perto está também, sem perder o nome, a Capela e o Cemitério (locais públicos). Aqui não fizeram escavações (reparei no dia 11.08.2013 aquando da caminhada).
O Castro e antigo povoado, tal como a Cadeira do Rei, isto para que nao restem duvidas, tal como digo no comentario deste post, eram e sao propriedade particular.
ResponderEliminarSe houve escavacoes, foram na revelia dos proprietarios.
Pela ultima vez, ate as coisas mudarem e serem objectivas, o acesso esta vedado!
Boa noite.
Pessoalmente, retiro a minha preocupacao deste tema.
ResponderEliminarJamais irei continuar a dar importancia aonde ela nao existe.
Se os responsaveis nao assumem o fracasso das promessas, nao faz sentido tal alimentar.
Quanto a frase de Aluap, fazendo se mostra a razao, permito discordar em parte.
Estudos em teoria psicanalitica, termo facil para as sumidade, diz que a realidade faz parte da razao que nao se explica ou que se acredita/
O Freud era danado para estes dixotes... talvez os sabios descubram o significado no penedo das Pocinhas...
Por vezes as pessoas são mal agradecidas e nem percebem que os nossos pequenos gestos, que são nossos, para nós são enormes na ligação dos afectos das gentes à sua terra.
ResponderEliminarPercebo o teu ponto de vista, mas esse "Sr. João Abreu" nada dirá sobre esta temática, porque já deu prova de que não gosta da verdade que aqui fica escrita.
Os trabalhos decorreram, de facto, no interior do Castro, mas não dês importância a gente que não reconhece que ao autorizares a limpeza e estudo contribuíste para a investigação arqueológica da nossa terra. Por causa de uns, não devem pagar todos!
Vamos falando do que nos vai na alma e mostrar aos nossos leitores o valor que as coisas têm para nós. Pode não mudar o rumo, mas fica registado e nem podem dizer que o blog dos forninhenses não esteve lá. Por isso é que estamos aqui a publicar as conclusões das escavações arqueológicas em Forninhos.
Reitero o que tenho dito, mesmo que cause incomodo a verdade, sabes que podes contar comigo.
EliminarAs pessoas partem, mas a historia fica, mesmo nao sendo facil.
Penso que andamos a dar demasiada importancia a quem a nao tem.
Geracoes houve, outras virao que um dia irao reconhecer o valor, principalmente teu, de sacrificos apaixonados e desinteressados pela terra.
Isso sim, vale a pena!
Abraco para ti.
Não tenho, nem nunca tive, pretensões de maior, mas apenas falar de Forninhos, levar esta terra aos que por vários motivos estão mais afastados. Por isso, sei porque o faço e não desisto, porque só desiste quem tem outras intenções que não seja a divulgação e promoção desta terra.
EliminarPor vezes não é mesmo fácil manter a história viva e sempre digo que se me preocupasse, antes, em dar importância a quem a não tem, sabia bem quais os parâmetros que devia "perseguir". Mas homenagear o passado, vivendo o presente e a pensar no futuro é um lema que carrego comigo há quase quatro anos.
Achei superinteressante o seu post, Paula! Gosto desses estudos arqueológicos... Tantos detalhes e pesquisas... Lindas paisagens!
ResponderEliminarEstou participando de um projeto neste fds, PROJETO BRILHAR, comunidade carente... Na 2ª colocarei alguma coisa no Vida & Plenitude...
Boa Noite... Bom Domingo... Beijinhos...
Excelentes fotografias....
ResponderEliminarCumprimentos
Bastante explicativo esse estudo arqueológico e as fotos dá uma dimensão de como foi esse processo.
ResponderEliminarAbraços.Sandra
Quando coloco um Post procuro sempre explicar conhecimentos, do que vi e ouvi, e que possam ter interesse para alguém, visto ser essa a intenção da partilha.
ResponderEliminarA história das escavações que afloro aqui, por exemplo, serve para as pessoas ver como as "coisas" se passaram, como muito bem refere a Sandra, como foi esse processo.
Não percebi porque, em S. Pedro, caminhada na natureza, ainda está a página aí em baixo, não quiseram mostrar (e já agora explicar) aos caminheiros as conclusões destas escavações!???! Mas um dia destes, voltamos à explicação do "abrigo" e já agora dos pastores picarem covinhas na pedra. É pois uma hipótese, mas a ferramenta dos pastores não é propriamente o "martelo e o pico" e se adormeciam trabalhando a pedra, eram surpreendidos pelo lobo!
Mas se calhar ainda vão dizer que eram os resineiros com as suas ferramentas que, depois do almoço, se entretinham...
AS FOTOS SÃO MUITO SUGESTIVAS PARA A AVENTURA!!!
ResponderEliminarPARABÉNS!!!
1 BEIJO LÍDIA
...Mas homenagear o passado, vivendo o presente e a pensar no futuro é um lema que carrego comigo há quase quatro anos...
ResponderEliminarTempo tao perto e em simultaneo longo, pelo desbravar caminhos sinuosos com tantos imprevistos nao naturais.
O teu lema, intacto, continuara sem duvida alguma a brilhar.
Abraco.
Muito bom dia a todos que nos leem, sobretudo às gentes de Forninhos.
ResponderEliminarTenho a certeza que este local é um “livro” com muita historia, só que este livro precisa ser aberto, e se o não For, continuamos sem saber o seu conteúdo.
Ao virem a este local arqueólogos dos mais conceituados do país como foi neste caso, abriu-nos boas percetivas, mas apesar do primeiro passo, que é sempre o mais importante, logo surgem os problemas, problemas que sempre existiram em Forninhos que é: quando se quer dar um passo em frente, logo aparecem os obstáculos.
Amigo Xico, não é por fazerem umas escavações num terreno que atualmente não produz nada, que lhe vão tirar valor, nem é por falta de uma placa que diga “privado”, que uma autarquia não colocou, que já se não deixa lá entrar, lembre-se que esta autarquia também não poe placas com indicações de locais com referencia, nem tao pouco a indicar o caminho aos caminhantes que nos visitam.
Por outro lado, uma freguesia que não acompanha uma equipe de investigadores arqueológicos como a que cá tivemos, também não pode esperar ou não quer que este trabalho continue e que este “livro” se abra.
Não chega mandar fazer um livro “Terra de nossos avós” é preciso respeitar, não só os avós, mas também os pais; irmãos; tios; vizinhos e todos aqueles que nos visitam, era isto que os avós desta linda terra faziam.
Não se podem fazer obras só a pensar em votos políticos mas sim em projetos para o futuro, futuro que é o vosso.
O início destes trabalhos arqueológicos podiam ser o embrião para uma futura aldeia turística, que Forninhos bem merecia, mas parece-me que vai ficar por aqui, o que é pena, porque os avós desta terra mereciam-no.
Hoje vou ficar por aqui, embora não tenha dito tudo o que vai alma.
Um abraço a todos os forninhenses, sobretudo aos avôs como eu que olhamos para as novas gerações com alguma apreensão na arte de receber, que era a mais nobre dos nossos tempos.
Boa noite.
ResponderEliminarVolto ao tema somente pelo comentário do Sr. Eduardo.
A falada placa, partiu do Sr. Presidente da Junta, por sugestão minha, pois em Forninhos parece que o que é de um é de todos e esses todos terminam em dois ou três, os habituais mestres colhedores de louros.
Já o Livro em memória dos avós de Forninhos, Deus queira que me engane, mas mais depressa serão descobertos em S. Pedro fósseis de dinossauros, do que este enfeitar uma prateleira, pois atendendo à indiferença do povo, não admira que as suas páginas se resumam apenas ao conhecimento de quem os acompanha, ou melhor, de quem ainda vai na “onda”…
Sem dúvida quão importante é o primeiro passo, mas para tal é preciso conhecer o terreno que, durante muitos séculos, produziu para vários povos e gerações.
No tempo de meus pais, ainda por ali se semeava centeio. Mesmo agora e pelos vistos, local de estudo, curiosidade e interesses, continua afinal a produzir muito, pena sim, é haver interesses politicos e não haver interesse autêntico e capacidade para dali se tirarem dividendos referenciais, que nos ajudassem a perceber melhor quem somos, donde viemos, para além de todos sabermos que somos netos dos nossos avós. Elementar esta tremenda descoberta, nem Júlio Verne seria tão sapiente!
E se esta equipa de arqueólogos são os mais conceituados do país, gostaria então de conhecer a obra tão engrandecedora para merecerem tão honrada referência, pois aqui em Forninhos, até agora foi o que se viu: nada!
Por fim, apenas duas notas:
1)Organizem-se com seriedade, conhecimento e empenho.
2)Aos responsáveis, já que anunciam com pompa e circunstancia estes projectos, sejam com eles solidários e os acompanhem.
Um abraço.
Geralmente acontece, em meios pequenos, que famílias são rivais, quantas vezes roídas de inveja pelo que têm os outros, querendo cada um sobrepôr-se em ostentação e riqueza. Pois tal sucede com a grande família forninhense!
ResponderEliminarNem todas as pessoas poderão querer honrar os nossos avós, mas acredite Sr. Eduardo se muitos tomassem uma atitude diferente, a história da nossa terra seria perpetuada, assim é como diziam parentes nossos: "esmola Mateus, em primeiro lugar estão os meus" e, por isso, é que eu não aprecio algumas coisas louváveis. Coisas filhas dos interesses e vontades políticas não são no povo uma tradição, já as coisas do natural das pessoas e do hábito adquirido ao longo dos tempos, já vêm...sabe-se lá de quando...
Sejamos justos. É vergonhoso que a Junta de Freguesia de Forninhos não tenha acompanhado, em S. Pedro, a equipa de arqueólogos nestes 3 dias. Não digo nomes, mas do que eu vi, a campanha política sobrepôs-se a este acontecimento, só que neste povo, acho eu, ainda são em maior número as pessoas que bem recebem e que se podem apresentar em toda a parte com a cara descoberta.
O "amai-vos uns aos outros" concretiza-se na prática de boas acções.
Boa noite, O CASTRO pelo que aparenta foi um local já com algum movimento e com alguma organização, pena mesmo é que esta escavação não tenha dado o fruto esperado por muitos, que ainda têm algum interesse sobre este local e pela sua magia que encerra tantos como e porquês.
ResponderEliminarEstas foram terras de Viriato e Sertório, povo que com a sua bravura foi travando o avanço do Império Romano, por isso será um tentar viajar no tempo para se imaginar como era a vida naqueles tempos e assim chegar à vida do CASTRO.
Quanto a não haver nenhum representante da Junta de Forninhos a acompanhar fisicamente as escavações, foi como um dizer escavem para aí e depois digam alguma coisa, "ELEIÇÕES" na costa.