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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Modos de Dizer: “Um frio de Rachar”

Expressões como “está um frio de rachar” ou “está um frio que corta” são usuais nos dias de muito frio e é quando mais apetece sermos aquecidos pelo fogo de uma bela fogueira:


Com este Post volto às expressões orais, modos de dizer, que não sendo exclusivamente forninhenses, fazem parte da nossa linguagem. Aqui ficam mais algumas frases sábias que o nosso povo usa para se referir aos dias de chuva e de muito vento:

- A propósito dos dias de chuva, há ditos populares que ainda se ouvem, como: “chove a cântaros”; “chove que Deus a dá”; “borriço”;” chuva de molha-tolos” ou "chuva molha-todos"...

- Quando havia muito vento ouvia-se, noutros tempos: "morreu um escrivão para os lados de Trancoso”; "anda o diabo à solta"...

Comentem estas expressões e sugiram mais.

24 comentários:

  1. PREVISAO DO TEMPO

    . Quando o sapo salta, a chuva nao falta.
    . Ceu pardacento: ou chuva ou vento.
    . Ceu as cavadelas: chuva as gabelas.
    . Aurora ruiva: ou vento ou chuiva.
    . Ao meio dia, ou carrega ou alivia.
    . Rigor de noite: chuva de manha.
    . Gaivotas em terra: tempestade no mar.
    . Em ano de nozes, guarda lenha para o inverno.
    . Geada na lama: chuva reclama.
    . Geada na lama: chuva na cama.
    . Arco-iris na serra: tira os bois e lavra a
    terra.
    . Boa noite, apos mau tempo, traz chuva e
    vento.
    . Sol que muito madruga, pouco dura.
    . Manha de nevoeiro: tarde de soalheiro.
    . Vento de leste, nao traz nada que preste.
    . Vento suao: chuva na mao.
    . Vento suao, molha no inverno, seca no verao.

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  2. Parabéns por divulgar estes tipos de literatura pertencentes à tradição oral!

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  3. Realmente sao muito usuais esses ditos!
    Quanto ao ultimo, a razao tem que ver com o dito "vento suao" que rachava montes e secava fontes, e um vento que vem dos lados do este, portanto Trancoso e Espanha!
    E e essa a razao porque se diz; que de Espanha "nem bom vento nem bom casamento"!

    Na minha terra tambem corria o seguinte dito:
    que os espanhois diziam, que enquanto nao passar a cega de Trancoso, (Santa Luzia) o coxo das Fuinhas (Santo Amaro) e o engasgado de Juncais (S. Braz) ninguem pode ir a Portugal!

    Parabens pela entrada! E um abraco de amizade.

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  4. “Augado” Dizia-se das crianças que apareciam tristes, marasmos ou com pouca cor.
    Para que o augado passa-se, fazia-se um bolo com pedaços de massa de nove pães, e dava-se á criança, e assim passava o augado.
    Também era uso, quando uma criança olhava para alguém que estivesse a comer, tinha de se lhe dar para que não ficasse augada.
    Também se usava esta expressão para se dar algo de comer a qualquer animal que olhasse para as coisas e não lhe podia chegar.

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  5. Também em Forninhos, o vento suão está associado à Santa Luzia, porque é na altura de Santa Luzia que vem sempre um vento muito frio e seco (é o vento do cieiro) dos lados de Trancoso e é por isso que quando sopra esse vento o povo diz que “parece que morreu um escrivão para os lados de Trancoso”. Já a expressão “anda o diabo à solta” está associada à lenda de São Bartolomeu. Há de facto uma série de ditados que “desfavorecem” o vento Suão, porque estes ventos como estão associados à falta de chuva, secam as terras causando por vezes prejuízos.

    Outro vento com muitos ditos associados é o vento que sopra do Sul, é o vento que o nosso povo chama “Vento da Serra”, porque vem da Serra da Estrela. Este vento é húmido e traz chuva, por isso se diz “Vento da Serra, por água espera”.

    O Vento que vem do Norte (lados da Serra de Montemuro e da Lapa), diz o meu pai, que esse é que é sempre muito frio e no Inverno traz nevoeiro, à nossa moda, dias cerrados, como costumam dizer os antigos, e por vezes neve. Quando sopra no Verão estraga os feijões nascidos ou já crescidos, enchendo-os de “formigo”.

    O vento mais ameno é o que sopra de baixo, do Poente, lados de Penalva do Castelo. Este vento é quase sempre acompanhado de chuva. É costume dizer-se: “está o vento de baixo, não tarda aí a chuva”. O meu pai costuma dizer que este vento no Outono, Inverno e Primavera, traz água, mas não traz muito frio. Quando sopra no Verão não costuma trazer chuva, mas refresca o tempo.

    Outros sinais há que servem para prever o tempo, como:
    - círculo na lua, chuva na rua.
    - estrelas raras, sinal de vento.

    E esperemos que estes sinais e ditos antigos ainda tenham validade nos tempos actuais de mudança a tantos níveis!

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  6. «Molinhar» pode significar moer a miúdo, aos poucos e em pequenas quantidades, pelo que está associado ao trabalhar/funcionar do moinho. Mas a expressão “está a molinhar” significa que está a cair molinha, isto é, chuva miúda, com pouca abundância.
    - Chover molinha – Chover com pouca abundância.
    - Chover borriços – O mesmo que Chover molinha.

    «Cerrado» significa vedado, fechado, encerrado, pode respeitar a uma porta, à barba, vegetação/mata, pronúncia difícil de entender, mas também pode associar-se à cor do céu quando está coberto, carregado, escuro, névoa/nevoeiro:
    - Dia cerrado - Dia enevoado.

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  7. Expressões como "chove a cântaros", "chove a potes", “chove que Deus a dá” significa que chove muito e quando chove muito mas num curto espaço de tempo costuma-se dizer que veio uma "tromba d´água".

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  8. Cada região tem os seus ditos, outro exemplo usual na nossa região é dizer-se “borborinho” e não redemoinho, quando se produz um movimento de rotação em espiral de vento.

    «Borborinho» (som confuso de vozes, desordem, o mesmo que balborinho).

    «Redemoinho» (Movimento rotativo da água, do vento etc. em espiral, disposição de cabelos em espiral, o mesmo que remoinho).

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  9. Acho que quando nos dizemos que està um frio que corta é quando està vento forte e frio que corta a cara como a navalha do barbeiro.

    aqui vai outra:

    “arco-da-velha” é o nome popular chamado ao arco-iris porque segundo a historia popular a curva do arco é a curvatura das costas duma velha por causa da velhice. tambem se usa a expressão “coisas do arco-da-velha” para falar das coisas inacreditaveis e absurdas e sem explicação

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  10. bao tarde amiguinhos,
    Com este frio de rachar, juntem-se aqui com a avozinha em redor da fogueira.
    - Querem ouviruma historia?
    - Sim!!!!!
    - Aqui vai:

    Era uma castanha que estava como as outras, pendurada de um castanheiro.
    Chegando o tempo, as castanhas amadurecem e caem por si. So que esta nao caiu.
    - Estou onde estou e nao quero aventuras - dizia.
    Uma a uma, as outras dos ramos iam caindo e rebolando pelo chao, protegidas pelo cobertor ouriçado que as cobria ate ao nariz. Nariz e modo de dizer...
    Vinham os garotos, estalavam-lhes os ouriços e metiam-nas nos bolsos.
    A timida e teimosa castanha desta historia a tudo assistia do seu mirante e nao gostava.
    - A mim nao me levam eles - dizia.
    Era a unica que sobrava em todo o castanheiro. As folhas a fugirem da arvore, sopradas pelo vento, e ela a afincar-se ao ramo com unhas e dentes.
    Unhas e dentes, modo de dizer...
    Sozinha, desabrigada, nao estava feliz. Nem infeliz. Sentia ate uma ponta de orgulho por ter conseguido resisitir tanto tempo. Um sabor de vitoria que a ouriçou toda.
    - Ai que vou cair - gritou.
    Mas, no ultimo instante, conseguiu agarrar-se. Ainda nao era daquela.
    Entardecia. Um grupo de gente acendera uma fogueira, junto ao castanheiro. Os garotos, que tinham andado as castanhas, e os pais dos garotos e os amigos dos garotos, riam e cantavam. Estavam a preparar um magusto.
    A castanha solitaria, no alto do castanheironu, estranhou a vizinhança. Eintrigou-se.
    Que estaria a passar-se?
    Debruçou-se do ramo mais e mais. A madeira a arder estalava, mesmo por baixo da castanha, a ultima. O fumoentontecia-a. E se fosse ver de perto o que se passava?
    Foi. Caiu. E a historia acaba aqui. Paciencia.E o destino das castanhas. Destino, modo de dizer...

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  11. Quando dizemos que uma pessoa é "cabeça de vento” sgnifica que a pessoa é esquecida,que se esquece das coisas derepente,como se passasse uma corrente de vento e varresse as coisas da cabeça.Alguns dizeres populares dão realmente que pensar.

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  12. Quando está muito frio, eu uso muito a expressão “está um briol”, no entanto, nunca me tinha dado ao trabalho de saber qual o significado desta palavra. Procurei no Grande Dicionário de Língua Portuguesa (Tomo II, pág, 419) e verifiquei que briol é: “cabo de ferrar velas. Vinho de qualidade inferior. Vinho em geral.”. Engraçado! Na nossa região também o briol está relacionado com o Vinho, bebedeira, estar com a pinga. Diz-se: “está com o briol”. Neste caso não devia antes significar “calor” em vez de “frio”? hehehe

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  13. Há certas expressões que o povo usava que não se encontra nos dicionários, ou não querem dizer aquilo que o povo na sua gíria usava, como exemplo “tango” no dicionário lê-se: dança, musica ou trabalho, mesmo o burburinho, no entender do povo, no entanto, eu, na minha juventude, ia aos tangos, ou seja, galhos seco dos pinheiros.
    Havia também a expressão: credo! Cruzes! Abrenúncio. Que se dizia quando alguém fazia uma proposta considerada menos decente.
    O abrenúncio também era usado quando se via um burburinho, julgava-se que trazia o diabo no seu interior, era então que se dizia: abrenúncio! E o diabo dava um estoiro e o burburinho desfazia-se
    Agora já ia, nens que fosse só uma chinguita daquela pinga de forninhos

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  14. Olá

    -Quando está vento já há mau tempo,
    tambem se costuma dizer que morreu o espanhol.

    -Dia de Sta Luzia
    minga a noite e cresce o dia.

    -Em Abril queima a velha
    o carro e o carril e ainda dá
    a filha por pão a quem a pedir.

    Um Abraço

    Iracema

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  15. Por cá andamos entiritados.
    E com os dedos engatinhados.
    Para a azeitona varejar.
    Se um dia é geadeiro.
    Lá vem outro patanheiro.
    Que nos deixa a chaniscar.

    Eu gosto muito desta expressão antiga:
    “FASSAMOS PAZ, MORREMOS VELHOS”

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  16. Aquilino Ribeiro é porventura o escritor português mais notável no que se refere à escrita regional. Homem da província, natural de Carregal de Tabosa, no concelho de Sernancelhe, conhecedor do saber popular desta região, foi talvez quem melhor retratou os costumes e características das terras beirãs.
    Deixo-vos algumas passagens do Mestre Aquilino inspirados nos ambientes do mundo rural onde nasceu:

    (O dia começa…)
    Emborcado sobre o mundo, o céu reluzia como uma redoma.
    Desvendam-se hortas e quintais. (…)
    Para a banda das Antas, havia um estendedoiro de vermelho, a tal ‘cabra esfolada’ de que rezavam os antigos, a prenunciar o bom tempo.
    - AQUILINO RIBEIRO, Terras do Demo, ed. 1963, p.150.

    (O Inverno à porta…)
    Vinha lá o Inverno - ouvia-se zoar muito a ribeira, e a Serra da Estrela mostrava desde a antevéspera os corutos emaçarocados de neve. E a chuva já estava em atraso, o grão por grelar na terra esmilhenta, onde os borborinhos faziam espojadoiros pasmosos de lobisomens. (…)
    - AQUILINO RIBEIRO, Terras do Demo, ed. 1963, pp. 175-6.

    (Da Neve)
    A neve dava-nos a honra de nos visitar amiúde.
    Muitas vezes, estávamos nós dobrados para os compêndios, sob o olhar de cérbero do Saraiva, e caíam inesperadamente dois flocos.
    Vinham com requebro preguiçoso zebrando o ar plúmbeo, encostados à vidraça, dir-se-ia a espreitar-nos: estais lá?
    E escapuliam-se para as couves galegas, que medravam em baixo para o consuetudinário caldinho verde da ceia, orelhudas como as melhores celebrações da comunidade.
    -AQUILINO RIBEIRO, Uma luz ao longe, IV.

    (Caía neve, se Deus a dava...)
    Caía neve, se Deus a dava, em rala, em grandes flocos, às mancheias, assim à tola, como grão lançado a um campo por semeador arrenegado ou pouco experiente de mão.
    -AQUILINO RIBEIRO, O Malhadinhas,IX.

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  17. Entre os meus apontamento de Aquilino, escritor que eu admiro muito, encontrei este texto:
    O BEIRAO CANTA SEMPRE!
    Canta na alegria contida do amor e na tristeza recolhida da saudade. O lavrador que é, lavra a terra a cantar; é cantado que á terra lança as sementes, cantando a recolhe; é cantando que na eira a desprende do carolo para que o grão seja nova semente na terra, no celeiro abundância do rico, na mão a doce esmola do pobre, e no altar o próprio corpo de Deus!

    muito significativo este texto.

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  18. Longe vai o tempo e é com alguma saudade que recordo a carrinha da Gulbenkian, uma biblioteca itinerante que periodicamente nos cultivava. Foi através dessa biblioteca itinerante, que fui tendo acesso a livros que me prenderam e viciaram para a leitura. Levava-se alguns livros e na próxima visita, salvo erro mensalmente, devolviam-se e levava-se outros. O Sr. (já não me lembro do nome) era muito simpático e paciente, ajudava-nos a escolher. Eu e outros forninhenses despertamos para a leitura através da carrinha da Gulbenkian que foi uma grande valia em termos de oferta cultural.
    Muita coisa mudou de lá para cá e, consequentemente, nos hábitos dos forninhenses, não vou sequer falar se para melhor ou pior…mas é preciso que se lembre que a cultura é uma das melhores formas de educar um povo e nisto da cultura tanto vale um espectáculo de música clássica como uma iniciativa em que “os velhos” contam histórias, usos, costumes, expressões populares, etc., do “seu tempo”, aos mais novos, que é um evento que podia muito bem ser conseguido na nossa aldeia.

    Ajudando o homem a conhecer-se melhor desde as raízes, será sempre verdadeiro o ditado antigo: "A história é a mestra da vida".

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  19. É verdade, apesar de hoje haver livros que bonde, até mesmo às bateladas, que atravancam as livrarias, porque vemos livros em riba de livros, os hábitos de ler andam arredados.
    Já lá vai o tempo em que a criançada era derrancada por historias de banda desenhada, inté de historias em prosa.
    Também, como a Paula, não vou dizer se é bom se é mau, os tempos mudaram e os modos também, e os valores culturais da minha geração “não são coisa” para se guardar, parece que foi mau, e foi para quem a viveu nessa época.
    Eu não sou saudoso do passado, mas que lembro,lembro, mesmo dos MODOS DE DIZER.

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  20. Parabens por divulgar essas expressões antigas!!!

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  21. Manter vivas as tradições, que são a nossa referência, é um BEM CULTURAL. Portanto, é bom que se (re)pense prioridades porque, entretanto, despovoamo-nos e cada vez menos gente há e menos possibilidade há de escutar aqueles que eu considero “bibliotecas ou enciclopédias vivas”. Transmitir, dar a conhecer e perpetuar para o futuro, as histórias, cantigas, ditados populares, expressões, modos de dizer que são próprios da nossa aldeia, seria uma forma de também homenagear os que já não estão entre nós, mas que nos deixaram de herança valores culturais que nenhum dinheiro pode comprar.

    É urgente (re)pensar prioridades!

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  22. provérbios e dizeres, são uma maneira de fazer passar para as gerações vindouras o saber de um povo, muitos já foram enumerados ma outros já quase cairam no esquecimento ou não foram lembrados, julgo que o dizer "ESTÁ A SARAIVAR" é um dizer generalizado em muitos lugares porque o granizo cai em todos os lugares, já "ESTÁ A GEAR" já não é tão generalizado, porque cair geada já não é assim tão usual cair.
    - AGUA MOLE TANTO BATE, ATÉ QUE FURA,
    - QUEM MUITO DORNE POUCO APRENDE.

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  23. A grande notícia do dia de ontem acabou por ser um tornado (uma das manifestações mais impressionantes da natureza) que atingiu a zona centro de Portugal nos concelhos de Ferreira do Zêzere e Tomar e que causou uma série de feridos e prejuízos vários. Estas manifestações da natureza são sempre impressionantes e deixam sempre marcas.
    Para quem não sabe fica neste post o registo de que a 8 de Setembro de 1938 desabou uma forte trovoada sobre o concelho de Aguiar da Beira. Esta trovoada, de como nunca houve memória, fez abater uma verdadeira tromba de água que transformou as ruas em ribeiros, afogando animais nos cortelhos e poleiros. Esbarrocou terras, arrancou árvores, derrubou muros, levou e enterrou centenas de alqueires de milho e toneladas de batata, bem como inutilizou muitas terras de cultivo acarretando assim prejuízos vários. Os rios e ribeiros cresceram assustadoramente, moinhos e lagares desmoronaram-se pela força da corrente, como foi o caso do lagar de azeite, de que ainda há vestígios, situado entre o ribeiro do Porto e da Eira. Muitos já devem ter ouvido falar de que este lagar foi destruído pela trovoada.
    Felizmente catástrofes assim são raras.

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  24. Um dos provérbios muito usado nesta altura, principalmente quando se anda a apanhar a azeitona é: QUEM SE NAO FARTA A COMER, NÃO SE FARTA A LAMBER, isto é; não andar a apanhar as que caiem fora dos toldos ou a “catar” as que ficam isoladas na oliveira.
    Outro que está muito presente nas nossas vidas é: POR BEM FAZER, MAL HAVER.

    Muitos outros como:
    Vem a guerra e vai-se a guerra e sempre fica a terra.
    Dá nosso senhor o frio conforme a roupa, mas dá mais a quem tem pouca.
    Filho de bode não pode sair carneiro.
    Há uma expressão usada em forninhos, e esta, eu julgo que é mesmo só nossa.
    Quem quer peixe, molha o cu.
    Bom domingo para todos.

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