Vamos hoje convidar aqueles que visitam este blog, a fazer uma viagem imaginária nesta serra encantada, em visita aos monstros eternos e testemunhos do presente e do passado, que são as rochas com formas/figuras que cada um vê e que pode interpretar de modos diferentes.Neste e nos seguintes Post´s vamos então mostrar fotos lindíssimas de calhaus, figuras deste lugar com história e, por isso, pedimos aos nossos visitantes, que sejam um elemento activo neste cenário e que deixem a sua mente vaguear até onde a imaginação e a fantasia nos pode levar e trazer aqui, com os seus comentários em linguagem popular, que é que melhor entendemos, o que “viram” e o que pensam.
Tem por fim este passeio, levar até aos forninhenses que saíram da sua terra ainda muito novos, e filhos de emigrantes que já nasceram por lá, mostrar a beleza e a magia das pequenas coisas que esta serra tem, em simples fotografias.
Património, História, Um Lugar!
ResponderEliminar3 motivos bons para eu aceitar participar neste passeio imaginário. Podemos até recriar os tempos em que o Castro era habitado. Penso ser uma forma de melhor conhecer o passado longínquo dos nossos antepassados e das particularidades deste Lugar, cheio de misticismo e de um passado riquíssimo. Por isso, é importante o testemunho, o contributo e a partilha de todos. O Sr. Eduardo tem com este e outros gestos dado a conhecer, através deste espaço, as fantásticas imagens desta Serra, fazendo com que o maior número de olhares a possam contemplar.
Receba um abraço de muito reconhecimento e simpatia.
Na sequência da ideia que leio e interpreto neste Post, vou atribuir nome às pedras, de forma simples e de acordo com o meu imaginário. Assim:
“A Guarita” – Nossa Senhora dos Pastores: monumento dedicado a Nossa Senhora dos Pastores” cuja imagem foi roubada.
“Os Vigias” – O de trás é o Monstro da Serra Encantada, cujo urro, grito, ecoa na serra para ser ouvido e que com o seu braço forte prende o velho guardião da serra para obter os segredos que este guarda. Reparem: é possível ver a mão/pata do monstro, de dedos cortados, a segurar o braço do velhinho que tenta subir a pedra lascada.
…por trás do monstro: “a pedra da cabeça da cobra”. É cobra, é serpente, que trepa o monstro? Ou será “a pedra da foca” que sonha com o frio e com o gelo do cima da serra?
Acredito que existem outras mil interpretações, a vossa se calhar até é outra, melhor do que esta, acho que depende mesmo da nossa imaginação e criatividade.
Participem e divulguem, porque se não formos nós a fazê-lo mais ninguém o fará!
A natureza ainda nos tenta mostrar que é bela sem a acção do homem.
ResponderEliminarTal como alguém afirmou,a beleza é de toda a humanidade,e é um dever sagrado divulgá-la ; Estes penedos parecem monumentos megalíticos.
Desculpe o atrevimento ed santos , mas talvez estes vigias sejam os guardiões que defendem uma fada ou princesa das feras famintas…o de trás parece um animal que alguém decidiu abater com uma pedra…porquê? Para quê esse trabalho?
Um Abraço
O lugar deste vigilante, devia ter sido na guarita, mas quando verificou que todo o seu povo tinha partido, juntou os animais que tinham ficado, entre eles um leão, da qual se vê a cabeça junto ao seu braço direito, e ficou a olhar o horizonte. Ainda hoje está á espera.
ResponderEliminarE, para nos mostrar que o presente está ligado com o passado, lá estão os pelos no seu peito que se renovam todos os anos.
Um abraço a todos.
Olá a todos mais uma vez.
ResponderEliminarEm relação ao nome sugerido por aluap a “guarita”, teríamos de mudar o nome de guarita para nicho, por Nossa Senhora dos Pastores não querer guerra, por isso não pode estar na guarita e sim num nicho.
Quanto ao nome de monstro da serra encantada, eu chamava-o de “o bom gigante”, um dos guardiões que defendem uma fada, ou princesa, como sugestão de Tavares.
Será mesmo o vigilante eterno da princesa, moura encantada de que fala a lenda? Eu julgo que sim.
Os forninhenses conhecem muitas lendas desta Serra. Uma delas está relacionada com a expulsão dos mouros pelo povo de fornimhos. Quem a sabe por ter ouvido aos seus antepassados e nos a trás aqui? Eu embora tenha ouvido alguma coisa, não a sei bem, mas de certeza que há forninhenses que já a ouviram e nos a podem aqui trazer.
As versões para este “monumento” , a meu ver, podem ser várias: guarita, nicho, altar, lagareta e outras mais se o quisermos, tudo depende da criatividade de cada um de nós, que não somos arqueólogos;)
ResponderEliminarQuem olhar atentamente para estes e outros penedos pode ver estas pedras a ganhar vida, podem encontrar pedras com formas bizarras,com rugas, com curvas…enfim, muralhas do isolado Castelo de um grande Senhor ou Mago…ou talvez de uma Princesa, Fada do Luar ou da Moura Encantada a quem deram, acho, o nome de “Matilde” e que só aparecia na Noite de São João para estender a roupa. Divulgar e preservar as lendas e mitos da nossa terra é uma obrigação de todos porque o passado é que nos ajuda a conhecer o presente e a projectar o futuro.
Em tempos imemoriais pode até ter existido uma via sacra, desde a Capela que desapareceu até determinado lugar. Como todos bem sabemos, muitos elementos foram roubados :( O Sr. Tavares também faz referência aos monumentos megalíticos e é bem provável que eles tenham existido como um menir, por exemplo. Temos vestígios de um Cemitério e como sabem na época megalítica colocavam-se sinais para referência que ali havia enterramentos, os mortos eram enterrados virados para o Sol, pois acreditava-se que podiam voltar.
Infelizmente muitas destas pedras com história terão sido utilizados por moradores da aldeia, para construção de casas, muros, poços, etc. e como há anos atrás as pessoas não tinham consciência, nem estudos, nem conhecimentos sobre o património, que agora têm, é bem provável que tenham levado ou destruído um menir...tanto que se perdeu e adulterou…