Mais uma foto a fazer recordar outros tempos. Recordações de um tempo em que os meninos jogavam ao berlinde e à bola e as meninas à macaca e saltavam à corda. Recordações de tempos felizes e inocentes onde não havia playstations, onde as crianças se contentavam com muito menos do que os tempos de hoje lhe oferecem.
E de repente ao fazer este post voltei às carteiras da escola e às primeiras experiências de socialização, no meu tempo não havia jardins infantis e entrava-se para a escola sem qualquer conhecimento do que isso representava.
Sou de opinião que este edifício tem um papel cultural na memória colectiva de todos - ainda hoje quando entramos na Associação nos lembramos de peripécias que passamos naquelas Salas e recordamos tanta coisa...tantos momentos ali vividos - que devia ser conservado, mantendo a sua originalidade arquitectónica e devia fazer-se do espaço, um espaço com memórias e com a história da escola.
E de repente ao fazer este post voltei às carteiras da escola e às primeiras experiências de socialização, no meu tempo não havia jardins infantis e entrava-se para a escola sem qualquer conhecimento do que isso representava.
Sou de opinião que este edifício tem um papel cultural na memória colectiva de todos - ainda hoje quando entramos na Associação nos lembramos de peripécias que passamos naquelas Salas e recordamos tanta coisa...tantos momentos ali vividos - que devia ser conservado, mantendo a sua originalidade arquitectónica e devia fazer-se do espaço, um espaço com memórias e com a história da escola.
Boas,
ResponderEliminarNo meu tempo era mais Carica e Piao.
Reforçava-se a carica com uma moeda dos Reis para ficar mais pesada e o piao, na sua maioria era feito por nos, com "ferra de encaixa" para melhor bicar e partir os outros.
Eu andei na escola de baixo e entre muitas cenas caricatas, recordo uma em que havia um senhor com ligaçoes familiares a Forninhos, penso que chamado Tenente Vasco, que era aviador.
Um belo dia passou com a avioneta a rasar a escola e imaginam a excitaçao que nao foi - a maioria nunca tinha visto um aviao a nao ser o rasto dos avioes a jacto - e correu toda a gente para as janelas, e acho que se partiu uma.
A professora na altura era savo erro da Mata e claro, tentou "meter" o pessoal na ordem.
Houve um aluno, ja repetente algumas vezes,o qual nao vou identificar, que nao gostou que ela o fosse castigar.
Recordo como se fosse hoje, tirou o caixilho da pedra de lousa e ergueu-o a frente dela (era "teso" e "meio doido")e reinou silencio absoluto na sala.
Penso que ate o piloto teve medo porque a avioneta desapareceu num apice.
Passem bem.
hehehehe
ResponderEliminarEu também tenho algumas histórias com “repetentes” e recordo ainda bem o meu primeiro dia de escola. Tinha uma bata branca com as minhas iniciais “PM” (Paula Maria) bordadas a azul e uma mala cor de laranja com o Sandokan e a catana lol. A 1ª e 2ª classes era na Escola de Cima, onde é hoje a Associação, com a Professora Lurdes e a 3.ª e 4.ª classes era na Escola de Baixo, com o Professor Rocha. Da 1ª classe lembro-me bem da carteira em madeira com uma ranhura para os lápis e a professora já tinha uns papelinhos com o nome de cada aluno, que cada um afixou/colou na carteira para depois à medida que íamos aprendendo as letras, principiando pelas vogais e partindo depois para as consoantes, podermos fazer o nosso nome completo.
Ainda tenho uma tabuada com o meu nome, com uma letrinha daquelas…certinhas, sim, porque aprendia-se a escrever num caderno de 2 linhas. Ainda existem esses cadernos? E as carteiras em madeira, será que ainda há algumas guardadas?
Depois há as brincadeiras e amuos e joelhos esfolados que nunca se esquecem…”Jamé”!!!
Como sabem não andei nesta escola, mas lembro-me quando vim de África e passava por lá tudo era uma alegria pegada, porque nos intervalos os miúdos brincavam com tudo o que tinham à mão (berlinde, pião, malha, cabra-cega, etc. etc.,) e tinham uma alegria contagiante (era do ar puro e da falta de playstations e coisas parecidas que hoje em dia os torna pessoas isoladas e que em nada contribuem para o convivio familiar...., mas adiante).
ResponderEliminarConcordo em que este património deva ser mantido, pois a escola primária e as professoras primárias, a meu ver, são um dos marcos importantes nas n/ vidas, logo vamos a mantê-los vivos, pressionado os actuais responsáveis no sentido de não só converterem este espaço num convivio de fim-de-semana, mas também para os outros dias e porque não um espaço cultural da história de Forninhos e das suas gentes, pois era dar seguimento à função para aquilo que este espaço foi criado - ensinar e tranmitir a cultura da terra...
A Sala de Aulas da Escola de Baixo poderia ser melhorada mantendo claro a sua originalidade e, se é que ainda existe algum, preservar o espólio da Escola Primária que foi fechada, para mostrar aos mais novos e relembrar aos mais velhos, como funcionava e que materiais se usavam n´outros tempos.
ResponderEliminarRecolher-se material como: todo e qualquer arquivo documental que ainda possa existir, carteiras onde muitos forninhenses realizaram os seus exames de 4.ª classe, alguns materiais como: tinteiro, canetas de aparo, mala de escola…enriquecer o espólio à medida do possível. Mas se calhar infelizmente muito desse espólio acabou no lixo.
Mas caso isto fosse possível, podiam abrir a Sala ao Público, pelos menos, em alguns dias da semana.
Fica a sugestão e a esperança que estas mensagens cheguem aos actuais responsáveis.
um bonito edifício que deveria ser conservado e o jardim arranjado.
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