Em Forninhos e até à primeira metade do século XX, devia ser normal marcar a data de construção na torça duma porta de entrada; ainda se podem ver algumas, mas duas ou três já foram cobertas com massa.
No final do século XVI, num lagar de vinho parece ter sido gravada de forma rudimentar, a data de 1591.
Do século XVII: Capela de Nossa Senhora dos Verdes, sem dúvida, 1696
No século XVIII, numa casa rural, está escrita a data de 1783. Mas o último algarismo pode não ser um 3, porque há uma falha na pedra. Também pode haver ali um 3 invertido e seja mil setecentos e trinta e tal...
Séc. XIX: Num forno de cozer pão a data de 1899 entre duas cruzes
Numa casa de habitação do século XX: 1932
Não temos brasões que ostentem riquezas, apenas datas corroídas pelos tempos...
Acho tão interessante encontrar ainda datas marcadas nas casas. Legal! beijos, chica, lindo domingo!
ResponderEliminarAs desenhadas de um modo mais rudimentar são as que eu mais admiro. Revelam as dificuldades das pessoas daqueles tempos em escrever um simples número.
EliminarBj, bom domingo.
... e que marcam um TEMPO para mais tarde recordar!!! 👏👏👏👏👏
ResponderEliminarÉ sempre importante recordar.
EliminarBj
Boa tarde Paula,
ResponderEliminarAcho muito interessante esses preciosos achados com a data de construção dos edifícios.
Na minha terra uma coisa que me comoveu há tempos foi ver numa casa muito antiga restaurada uma placa colocada ao lado da porta de entrada com o nome dos antigos proprietários, sendo um deles meu bisavô, que ainda conheci muito bem.
Com datas ou nomes é bom que se preserve e respeite o passado.
Um beijinho e um restinho de bom domingo e excelente semana.
Ailime
Quem não ficaria sensibilizado?
EliminarUma placa com o nome do bisavô é mesmo emocionante e deve ser orgulho dos familiares. Parabéns.
Beijinho e boa noite domingo.
Boa noite Paula, mas o que mais me sensibilizou foi que a placa foi mandada colocar por um particular, o atual proprietário. Bjs
EliminarInfelizmente já poucos testemunhos lavrados a cinzel pelos pedreiros de outrora se encontram. Foram acabando e com eles levaram a arte.
ResponderEliminarCasas desmoronaram, outras reconstruídas sem menção alguma à data da sua construção de origem. É uma pena, mas ainda vão restando por aqui e ali e ficámos intrigados como somos um povo tão antigo, se calhar o mesmo que diriam as gentes desses tempos ao descobrirem vestígios muito mais antigos, antes de eles nascerem.
Eram os brasões da nossa "fidalguia", e mesmo a fé também teve pena capital, que o diga o Santuário da Senhora dos Verdes cujas datas gravadas nas suas paredes exteriores deixaram de ser vistas, não por incúrias mas resquícios de malvadez.
O costume...
Sim, estes são os brasões dos nossos antepassados mais longínquos, que não nos deixaram testemunhos escritos a não ser os gravados a cinzel nas pedras.
EliminarMas quanto à data da capela, não diria "malvadez", mas burrice.
Até ao nascimento do "Blog dos Forninhenses" só existia o passado mais recente, agora que recuamos séculos, deixam a entender o quão burros fomos/somos.
Muito interessante e algumas bem antigas, aproveito para desejar uma boa semana.
ResponderEliminarAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
A nossa paróquia foi fundada seguramente no séc. XVI, somos um povo bem antigo Francisco.
EliminarUm abraço.
Boa Noite
ResponderEliminarComo somos tão pequenos perante a imensidão da História dos
Nossos Lugares.
Poderíamos viver um viver diferente um pouco mais...
....mais longe ...no tempo.
Abraço
MG
Podíamos ou poderíamos, mas não era a mesma coisa, vejo que me entende!
EliminarAbraço.