A Capela de S. Pedro é o tema desta peça, um pouco longa, mas vale bem a pena ler. Eu acho.
Inserida no troço que parece ter sido uma muralha, uma recolha rápida de informações do livro "Penaverde - Sua Vila e Termo" permite-nos concluir que é um edifício semelhante com um pequeno templo cristão, orientado no sentido leste-oeste, com dois compartimentos bem distintos muito parecidos com o corpo do templo e a capela-mor [estou a escrever como se existisse o templo, já não existe, nem são hoje visíveis quaisquer restos]. Uma larga porta-arco cruzeiro os ligava. O primeiro tinha 5 passos de largo e o segundo 3, somando 16 o comprimento de ambos. Das duas portas de comunicação com o exterior, a fundeira abria-se para poente e a lateral para sul.
Planta da Capela de S. Pedro |
Anda ainda na tradição que este primitivo templo cristão era a Matriz de todas as freguesias do concelho de Penaverde [faziam parte as freguesias de Dornelas, Forninhos e Queiriz], o que faz algum sentido, já que as primeiras igrejas fundadas durante o tempo dos romanos e pelos suevos e visigodos, foram-no junto aos antigos castros, que mais tarde foram desabitados, pois as populações foram viver para os vales mais férteis.
Se o edifício fiel à planta que ilustra o texto foi de facto uma capela, é de crer então que o extinto povoado de S. Pedro tenha sido habitado até ao fim do período romano ou visigótico. Terão sido os bárbaros os autores da destruição?
Abandonada pelos povos, a capela foi-se desmoronando, e tanto quanto sei foi na primeira metade do Século XX que os de Forninhos levaram e aplicaram a melhor pedra na construção do cemitério e reparação da igreja.
Venerava-se no edifício descrito como capela, a imagem de S. Pedro de Verona, mártir da fé, em 1252, que também ficou com os de Forninhos. Tiveram-no durante largo tempo atrás da porta da sacristia, até que o pároco, uma bela noite, o fez seguir em camioneta para o Seminário de Fornos de Algodres. Este "roubo" nunca lho perdoaram os seus paroquianos, nem outras pessoas de terras vizinhas, nomeadamente de Penaverde e Dornelas, das quais o santo e a capela eram património religioso comum. Quando este Seminário encerrou, foi levada para o Seminário Maior da Diocese de Viseu, onde presentemente se encontra.
Hoje olhamos para a planta da capela com nostalgia e resignação. Resta-nos apenas entrar na máquina do tempo e imaginar como seria, pois devia ter um bonito altar. E que pena aquele arco cruzeiro ter sido levado.
Custa a creditar que a gente de Forninhos tivesse deixado cair esta relíquia.
Ficamos indignados quando construções assim tenha sido destruído, sabe-se lá por quem. Pena! Cabe agora imaginar ,resta só isso! Pena! beijos,chica
ResponderEliminarAqui viajamos no tempo sem ser preciso construir uma máquina! Vamos ver se as pessoas gostam de mais esta viagem!
EliminarBeijos**
Muito gostava eu, que se fizesse uma escavacao no local, pois e muito provavel que ainda existam parte dos alicerces e quem sabe algo mais!
ResponderEliminarTive esperanca este ano, mas nao houve vontades ou dinheiros!
Hoje já poucos dão com o local, al cardoso. E, muito sinceramente, acho que à equipa que por lá andou entre 7 e 9 de Agosto/2013 ninguém lhe soube indicar, ao certo, onde ficava esta capela. Portanto, escrever que neste povoado, são ainda visíveis os restos de uma capela é faltar à verdade!
EliminarNo local da capela não foram feitas intervenções arqueológicas, se calhar, por esse motivo, já que dinheiros...a ver pelas comezainas...há!
Escreverem também "...escavações arqueológicas efetuadas no local em Agosto de 2013..." é induzir em erro os leitores.
Porquê "Agosto de 2013" se no no castro tais trabalhos tiveram lugar nos dias 7, 8 e 9 de Agosto do ano de 2013. Só!
E é assim que neste país se gasta o dinheiro público...
Todas as construções que são deixadas para trás, abandonadas á sua sorte umas mais cedo outras mais tarde, todas acabam por se desmoronarem restando as suas ruinas e vestígios, e com o passar do tempo serão então subtraídas algumas pedras e outros materiais e utensílios acabando assim no mais profundo abandono e quase irreconhecíveis da sua presença.
ResponderEliminarÉ bom falarmos sem tabus daquilo que pensamos sobre este assunto.
EliminarEm Forninhos sempre houve uma certa tendência para a destruição do património, seja ele de que espécie fôr. No caso, Capela de S. Pedro, até podem ter sido os bárbaros os principais autores da destruição, mas se ainda hoje há pessoas que se lembram das ruínas desta capela, porque razões, nós que somos um povo que se diz católico, não ergueu a Capela e antes levou toda a pedra para Forninhos?
Não se escreveu que a gente desta terra sabe ultrapassar dificuldades em conjunto…orar e sabe construir...?
Obrigada pela visita no dia de hoje, estou muito feliz pela visita dos autores deste blog de Forninhos. Acompanho os seus textos sobre a história do seu povo. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarAcho que os forninhenses não gostam muito de história, mas eu pelo menos tento prendê-los com factos e com a minha forma de escrever.
EliminarObrigada também pela sua visita e um abraço meu.
Paula,
ResponderEliminarLamentável a perda dessa relíquia. Ainda bem que ficou memorizada na história, e você a trouxe para o blog.
Um lindo dia! Beijos
Tenha também um lindo dia amiga Lucinha.
ResponderEliminarAqui escrevemos a história, estórias e memórias de uma aldeia chamada Forninhos, mas eu gostava que a freguesia também tivesse um museu que ajudasse a preservar e a conhecer a sua história. Bjo*
Puxa, realmente é uma perda lastimável, Paula...
ResponderEliminarSim, faz parte da história de Forninhos e fico grata em conhecer...
Gosto de ver o seu amor, dedicação e estudos nas suas publicações...
Muita paz e carinho... Beijos
Sempre gostei de história, ainda mais quando é da terra que me viu nascer. Então, dei-me ao trabalho de criar um blog sobre o Povo da minha terra, na perspectiva de levar Forninhos para além de Forninhos. Por isso, é muito bom contar consigo, Anete.
EliminarVolte sempre. Beijos.
" NÃO FICOU PEDRA SOBRE PEDRA..."
ResponderEliminarDaria um bom título para qualquer conclusão de estudos sobre este tema aqui postado, não fosse o caso do lugar de S. Pedro continuar envolto na neblina da fantasia e mistérios. Mistérios saborosos de mouras encantadas e riquezas escondidas, mas "mistérios" lúgubres e malvados, que num raio de sol aparecem em deslumbramento, para a seguir se esconderem nas brumas do nevoeiro. Tal imagem de marca.
Explico;
Quem pretende esconder a riqueza ancestral da história de Forninhos, custa acreditar que não tenham interesse em isso mostrar ao mundo.
Então porquê?
Respondo, por pura vaidade, mesmo tendo (silogismo), um Ferrari nas mãos, falta-lhes a carta de condução, arvorando-se sem saber ler e/ou escrever, pedagogos com capas de arqueólogos, historiadores, autarcas de referência, mas falta uma palavra; dementes! Pura dedução de resultados.
Quantas freguesias não esfregariam as mãos de contentamento por possuirem tal espólio? A nossa, em "fuga para a frente", bateu na própria ignorância, alicerçada nas escolhas de sumidades que nem sabem o que é /foi a Capela, e miséria, nem o local, apesar de andarem bem apoderados, assim achavam, por quem se "evidenciava" em sabedoria. Em terra de cego...
Chamo a tenção que houve dinheiro e muito, gasto nestes pseudo-estudo (palavras minhas) e a exigência de contas a apresentar e respectivos resultados, pois mesmo com o tal "livro/almanaque" nada aparecer de relevante.
Se houve, e houve, erros no passado, são com toda a certeza assumidos, mas já irredutíveis. As pedras voaram, parte da fé ali exposta, com elas foi, mas o presente, senhores, a falsa procura na esperança vã de fazer história, ainda pode ter outro caminho.
Simples, entreguem estes estudos a gente capaz e conhecedora do seu trabalho, humildes e honestos. O produto está lá, e quem tem gosto, saberá fazer obra digna e capaz, sem correr o risco da excomunhão...
Penso que agora encerrado um ciclo, os nossos leitores vão ainda mais ler este espaço de discussão e reflexão para saber da história e também das estórias da vivência humana, mesmo com as suas piadas próprias, aquelas que tu, Xico, como ninguém sabes tão bem contá-las.
EliminarTemos de voltar aos “Serões” no teclado.
Abraço e votos de continuação de bom trabalho no "blog dos forninhenses" e no "nascendo até hoje..."
Oi Paula! Que pena que a catedral não exista mais,porém fico contente em saber que ainda existem pessoas como vc para contar a história e assim preservá-la ás novas gerações! Eu adorei seu relato! bjs,
ResponderEliminarJá juntei muita coisa em quase 4 anos, mas ainda conto escrever mais linhas sobre a história dos nossos antepassados, Anne. Quero, pois, continuar a aprender como funcionavam as coisas no tempo dos meus avoengos.
ResponderEliminarUma descoberta minha já depois deste escrito: contam-me que referida capela de S. Pedro pode ter sucedido a um templo de culto pagão. Dada a antiguidade, é bem possível que o povoado tivesse um centro de culto, sim Sr.!
Fica a nota.
Quem tiver outra informação, deixe o seu comentário no blog, se não conseguir pode enviar-me email. Obrigada.
Recordo com saudade quando o nosso São Pedro estava no chão atrás da porta da sacristia. Mais tarde vi-o no claustro do Seminário de Fornos de Algodres. O património religioso de Forninhos desapareceu quase todo, começando pelo da capela da Srª dos Verdes, os castiçais e a via sacra da igreja, etc.
ResponderEliminarÉ importante, é necessário, é justo, reavivar a nossa história, mais ainda porque em termos históricos, a zona envolvente da aldeia de Forninhos até é rica.
ResponderEliminarToda a história que lemos ou ouvimos contar sobre a Capela de S. Pedro, que se desmoronou, merece que ao vivo vejamos o local, não porque são visíveis restos, mas porque o ar que se respira cheira a história.
Insistir em mentiras não é viável.
Em 1758, o padre Caetano Álvares de Campos, in memórias paroquiais, respondeu por Penaverde que a Capela de S. Pedro que fica junta a um outeiro, que dizem foi castelo dos mouros, ainda conserva alguns vestígios de alicerces e porta, etc...
Séculos passaram. E se é verdade que em 1948 os restos dum portal e do arco cruzeiro ainda se achavam de pé, já é mentira que são visíveis os restos de uma capela no povoado, denominado de S. Pedro, em 2013.
Obrigada Sr. Albuquerque pelas palavras deixadas. Um momento muito bom dum 'post' é o comentário, mais quando ele acrescenta conhecimento.
Pego nas palavras do sr.João Albuquerque " Recordo com saudade..."..
ResponderEliminarPego nas palavras de Aluap " ...o ar que se respira cheira a história...".
Podia pegar, nada difícil para quem aqui se entrega, em palavras lavradas séculos atrás.
Aqui, S. Pedro,reside história, neste local rico outrora na sua vida diária, aqui se trabalhou e lutou por algo importante, aqui viveram povos e correram crianças. Aqui houve vidas e vivências. Aqui se perdeu por razões várias e diria objectivas se tal soubesse, Mas penso...aqui se tenta ignorar riqueza, suspeitando dos motivos mas sem razões lógicas que me levem a compreender.
Houve com toda a certeza, disputas com a congénere freguesia de Penaverde, tal como Forninhos e Dornelas, usurpadas do seu local de culto ou quem tal representava Culpas à altura por falta de união na preservação do "bem comum", orgulhos e guerras intestinais? Talvez.
Mas senhores, não basta criticar o passado que pela imposição do trabalho e falta de sensibilidade para salvaguardas históricas, pouca importância daria.
Mas agora, como que levantando vaidades pessoais, ou será que esse não é o objectivo, levantam uma pedra e gritam; "aqui há história".
Estas leviandades serão com certeza mais ladras, já que agora envoltas em sumidades iluminadas, que já pouco vão levando, por pouco restar, embora conscientes dos valores e arvorados de conhecimento, do que aqueles que por ali semeavam centeio.
Afinal quem rouba, quem desconhece ou quem conhecendo nada faz?
A propósito, no dia da freguesia no Largo da Lameira, foram projectadas imagens de achados na serra. Quem os tem e porquê?
Não creio que residam atrás da porta da sacristia, tal como S. Pedro.
Claro que haverá contas a prestar...
Já agora, será que é desta que a freguesia vai ter um museu, instalado na antiga escola primária, que ajude a preservar e a conhecer esses achados da sua história?
EliminarEncontram-se esses objectos no espólio dos Srs. Arqueólogos?
Deu-lhos Forninhos?
Já o ditado popular reza "é tão ladrão o que vai à horta como o que fica à porta" e se desta terra permitem que os achados vão para longe, então, peço desculpa às pessoas honradas, mas parece que há cada vez mais porteiros em Forninhos!
Respondo-te directamente sem receios:
EliminarOs achados visionados no dia da freguesia, estão nas mãos dos investigadores!
Estando eu ao lado da Dra. Fátima aquando da projecção, tirando fotos para este espaço, perguntei-lhe o que era feito destes objectos. Resposta: ESTÃO CONNOSCO. Se minto, não será pela minha boca, portanto, alguém será responsável por prestar explicações ao povo de Forninhos sobre a sua ausência da terra a que pertencem, pois se foram para "restauro", legítimo é ter receios!
O Sr. Ricardo Guerra terá e deve ter respostas a estas interrogações, pelas funções exercidas na altura e responsabilidades inerentes.
Quando esses e outros objectos patrimoniais de Forninhos tiverem de voltar a sua casa, o que é mais de legítimo, caberá à nova presidente eleita, D. Maria das Neves, arranjar um espaço museológico para o efeito e assim ser prestada uma homenagem ancestral ao povo forninhense.
A planta da capela parece que apareceu, mas a capela a que ninguem sabe dizer ao certo onde ela estava, perguntei a vàrias pessoas e não bate nada certo,fui là um dia demanhã e nesse momento estava a sair de là o Ricardo antigo presidente de junta, tambem lhe perguntei , então mas afinal onde a que estava a capela? E ele respondeu , o pà olha uns dizem que é num lado outros dizem que é noutro , mas penso que devia ser ali e apontou para ao cemitério porque axo que a maioria do pessoal diz que é là, bom eu disse para ele, pois mas tambem hà quem diga que é do outro lado do caminhito e o meu pai é um deles , foi ai que ele me disse logo , olha o Luis Martinho de Penaverde tambem diz que é ali, foi assim 10 minutos de conversa mas nenhum de nos ficou a saber ao certo o lugar misterioso da capela, se calhar havia duas lollll. Ainda perguntei ao tio Agostinho do tio Elisio se me podia là ir mostrar onde era e o homem disse logo que era quando eu quisesse, porque parece que ele conhece aquilo como eu as minhas mãos, mas o tempo foi pouco, fica para a proxima. Não podia vir embora embora sem ir ver aquelas casinhas ali ao lado não é que ainda là encontrei um radiador fixo na parede e ainda estava ligado , eu desliguei o logo , não havia necessidade de estar a gastar electricidade com um calor daqueles , foi ai que eu pensei que eles deviam ter ido embora no inverno e esqueceram se de o desligar , tinha uma ficha tripla devia ser para a televisão mas essa jà là não estava, ali era a sala não falha lolllllllllll. Boa noite a todos
ResponderEliminarMuitas vezes chego a imaginar como seria São Pedro quando era habitado, como era que as pessoas andavam vestidas e quantas famílias viviam ali. Sabemos que existia lá uma capela e um cemitério pelas urnas de pedra que se lá encontraram, quando era pequena cheguei a ir a São Pedro com o meu pai, ainda me lembro de ver as pedras das casas em ruínas, o meu pai dizia que existia uma rua com casas de cada lado.
ResponderEliminarHoje já não existe lá quase nada, a não ser no cemitério uma urna em pedra, o que é uma pena.
É verdade Maria. O teu pai falava dessa rua do antigo povoado de S. Pedro, mas a nós só nos resta imaginar como seria essa rua, casas, capela, pois já nada está de pé.
EliminarHá uma nostalgia quando se olha para esta planta e fico a imaginar como era viver em S. Pedro.
Este comentário não pretende de modo algum "denegrir a filosofia séria e cultural deste Blog, pois o meu empenho, amor e respeito é sincero e sempre cá estarei...", mas hoje (meio constipado) ao ler o comentário do David, fiquei preocupado. Tirei a temperatura e não estava febril. O final da tarde já começa a arrefecer, mas havia que ir a S. Pedro, sem medos pois ali já havia aquecimento.
ResponderEliminarBem a minha mãe gritava:
- Aonde vais filho, assim constipado.
- Vou ao café do Zé Coelho ver se lá está o Martinho.
- Raios rapaz que não sais da "capela" (taberna)...
O Martinho tinha acabado de chegar, como habitual àquela hora. Expliquei que tinha havido um milagre na serra e que as ruínas, ressuscitadas, até tinham aquecimento e lá podíamos ver as notícias na televisão, havia lá uma tripla para ligar aparelhos.
Olharam-me de soslaio, mas como é hábito nós os três lá irmos na furgoneta do Martinho ou de tractor, "malhamos" dois tintos e abre!!!
Seria assim, não fosse a Ti Ana a correr que faltava a merenda.
O tinto já fervia? então o queijinho e a chouriça mais o pão de Carapito, ficava?
E a televisão e o "palhinhas", afinal que ides fazer?
Tinha razão, íamos de mãos a abanar...mas lá arrancamos.
Ao chegar, ficamos zonzos, os caixões de pedra haviam sumido e ao lado, nas casinhas supostamente em ruínas, um grande reclame luminoso ostentava: "WELCOME S. PEDRO PALACE".
Deus nos acuda, onde estamos, o David tinha razão, os mouros já tinham metido electricidade na serra, mas agora os americanos de Las Vegas, tinham ocupado isto. Malvados.
Atrás de um penedo sacamos da bucha e do garrafão e no regresso a casa meio atordoados, olhámos para trás e era verdade, vImos duas Capelas...
Maldito GPS que tinha o Martinho, devia ir para o Centro de Dia para reciclar, nem sabia ler as coordenadas...
E lá viemos serra abaixo cantarolando; "afinal havia outra,,,,".
É a brincar, mas ainda há quem acredite que o casario (talvez implantado no séc. XII/XIII) está hoje bem preservado!
ResponderEliminarAgora a sério: quem pensar que o nosso povo não se divertia há umas décadas, engana-se. Havia muita, mas muita malandrice, muita gargalhada sonora e muita ironia nas estórias contadas.
Espero que também as vossas brincadeiras possam arrancar umas gargalhadas aos mais sisudos!
Eu gostei de lê-las e já me ri a valer...
Olá Paula, na verdade fica-se com bastante nostalgia quando património assim dessa importância é destruído e tudo o mais que relata! Fica o seu brilhante registo para que pelo menos essas memórias sejam guardadas. Um beijinho.Ailime
ResponderEliminarHoje gostaríamos de ter mais coisas que foram desaparecendo, mas à falta de melhor, sempre que temos um pedacinho, vamos a S. Pedro...percorremos o terreno, falamos com quem sabe ensinar e estamos atentos a alguma leitura, porque só assim é possível guardar num artigo algo que possa ter interesse.
ResponderEliminarBeijinhos Ailime e um bom fim de semana.