Teve ontem lugar a tradicional festa do Divino Espírito Santo, que se celebra sempre na sétima Segunda-Feira a contar da Páscoa no Santuário da Nossa Senhora dos Verdes, por ali ter sucedido um "Milagre" na Era de 1720, aquando de uma praga de gafanhotos. O nosso Quadro do Milagre, representa essa calamidade, de uma comunidade que vê as searas todas ser destruídas pelos bichos e que só o apelo solidário dos moradores circunvizinhos à Senhora dos Verdes consegue travar. Desde essa época até hoje, na Segunda-Feira do Espírito Santo, vêm ali, em romaria religiosa, as Irmandades de algumas Paróquias circunvizinhas:
A realização de Procissões e os Votos (resultado de uma promessa cumprida em troca de uma graça alcançada), faz parte do nosso património cultural, legado que recebemos do passado, vivemos no presente e transmitimos às futuras gerações.
Como é habitual, também este ano a missa foi celebrada no Terreiro da Nossa Senhora dos Verdes.
bem hajam pelas fotografias.
ResponderEliminarUm abraco dalgodrense
São registos de momentos para recordar, pois mesmo repetidos nos anos, nunca são iguais, e que aqui ficam para os que não puderam estar nesta festa muito especial para as nossas gentes que continua a valorizar os usos e costumes à volta desta Capela.
ResponderEliminarObrigado irmã pelas belas fotos desta festa do Divino Espirito Santo da nossa freguesia de forninhos que é sempre na sétima Segunda-feira a contar da pàscoa ou até na Segunda-Feira de pentecoste.mas o que também reparei nestas fotos foi que a erva ou relva desapareceu afinal o que lhe aconteceu?porque nesta altura a erva costuma estar bem verde não é como agosto que està meia seca mas agora nem verde nem seca.mas se calhar andaram là a pastar antes da festa para ela desaparecer.porque essa erva também fazia parte da festa.
ResponderEliminarSabes Luís, cheguei à conclusão de que se trata de uma questão ligada à sensibilidade e ao bom gosto de cada um e de que não vale a pena falar, pois estas fotografias já espelham um bocadinho o estado em que se encontra o terreiro, completamente “rebentado”. Quem quiser comparar basta ir à página da Junta de Freguesia, clicar no item “Cultura e Desporto” – depois clica em “Irmandade de Santa Marinha” e é possível observar uma fotografia da Procissão do ano passado, na mesma altura (Festa do Espírito Santo) e poderá encontrar as diferenças. Mas em Forninhos haverá sempre determinado tipo de pessoas que se julgam donos da verdade universal, da sabedoria dos céus e além, mas que no fim até levam a sua avante e é frustrante ver que aquelas que são humildes e que transmitem a verdadeira mensagem da humanidade: o bom senso, apenas servem, para os peditórios e contribuírem para a realização de obras, sejam para a Capela ou Igreja.
ResponderEliminarPor fim, gostava de salientar todo o trabalho da Comissão de Festas que está de Parabéns. Apesar de não ter acompanhado a nossa Procissão, gostei muito da festa religiosa. No que respeita ao baile, foi pena verificar a pouca adesão ao mesmo, que já não é nada do que era.Talvez seja de repensar esta festa e ficar-se apenas pela parte religiosa.
Olá a todos.
ResponderEliminarMais uma vez se cumpriu a tradição.
Os devotos seguiram em procissão, embora, de modo diferente do que era, que se deslocavam a pé desde as suas aldeias, mas os tempos são outros, e contra isso, nada a dizer, antes pelo contrário, é de louvar as pessoas que se deslocaram ao santuário em procissão, algumas desde a igreja matriz na povoação, outras de locais pré-determinados, e com aquela devoção simples e sem vaidade, como é normal nestes momentos.
Também não queria deixar de fazer aqui um reparo, mas só um reparo e não uma crítica como por vezes se entende. Este tipo de festas, como diz a Paula, podia e devia ser unicamente religiosa, e não festa do povo com conjuntos modernos como tem acontecido todos os anos.
A festa de 15 de Agosto é diferente desta, embora de cariz religioso, também é festa do povo onde se pode misturar o antigo com o moderno, o passado com o presente, mas esta devia ser unicamente religiosa.
Um abraço a todos.