Em 1971, não havia alcatrão, qualquer placa toponímica com a designação do nome da rua, postes de iluminação, casas na zona e, pelo que apurei, a primeira casa foi construída depois do ano de 1974 e foram precisos alguns anos para que outras construções fossem edificadas e assim a aldeia cresceu. Curioso é o portão ser o mesmo!
A mim agora custa-me ver fotografias antigas da nossa aldeia e verificar que desapareceu o “velho casco” de algumas calçadas da aldeia, estou a lembrar-me da Rua do Lugar.
Das duas, uma, ou são saudades ou estou a ficar velha. Fico-me pela primeira :))
Das duas, uma, ou são saudades ou estou a ficar velha. Fico-me pela primeira :))
O progresso ia chegando á nossa aldeia nesta altura e a construção das novas casas começaram a fazer parte da paisagem que na primeira fotografia era ainda dominada por campos de cultivo e por arvoredo.
ResponderEliminarMas mais do que explicar a imagem, será importante reflectir sobre que Forninhos construimos e que Forninhos queremos continuar a construir.
As memórias de hoje querem olhar para o futuro!
ResponderEliminarA 1.ª foto já foi por mim cedida para um outro blog, portanto, só por esse motivo e não outro, não causará qualquer sensação de espanto, mas olhar uma fotografia (esta ou outras) tem de ser um verdadeiro desafio, pois as fotos antigas são uma autêntica viagem ao passado. E para mim esta foto de 1971 comparada com a realidade actual (2010) é o testemunho que a nossa terra não parou no tempo, embora, por vezes, merecesse mudar de velocidade, mas sem acelerar muito e não dar passos maiores que as pernas, senão…
ResponderEliminarEsta foto é da R. da Igreja, mas ao visionarmos esta, podemos imaginar outras ruas da nossa aldeia, que hoje estão diferentes (e diga-se que para melhor) daquelas que eu e outros conhecemos na nossa infância ou nos tempos de mocidade. No entanto, hoje, acho que houve ruas que podiam ter sido preservadas e ter mantido as características originais, por isso, concordo totalmente com os comentários supra, é importante reflectir sobre que Forninhos queremos continuar a construir e que as memórias de hoje querem olhar para o futuro, sem dúvida!
Cpts,
Paul@lbuquerque
O desenvolvimento é assim. Para ficarmos com algumas mordomias, desaparecem outras. O que não desaparece são as boas recordações. Felizmente.
ResponderEliminarRecuar no tempo e recordar o passado é compreender o presente e estas 2 fotografias mostram o Forninhos de outros tempos e o de hoje,onde muito mudou de lá para cá,mas apesar das muitas diferenças é mesmo curioso ver que o portão e o muro da igreja é o mesmo de hoje. A arvore que se vê penso é que não é a mesma, mas a que secou.Percebe-se agora que quando plantaram a que lá está hoje meteram-na no mesmo lugar.
ResponderEliminarTambém era interessante ver uma fotografia desse tempo da mesma rua mas no sentido contrário, a apanhar a igreja, para ver as diferenças.
ResponderEliminarSeria mesmo muito interessante ter uma foto dessa altura em sentido contrário, até porque já me disseram que a igreja já foi mais baixa, mas penso que isso terá sido há mais de 39 anos, não sei…mas este tipo de fotografia é uma raridade, pois na altura as fotografias que se tiravam era às pessoas e não a ruas ou paisagens. Esta, por acaso, não foi tirada à Rua, mas à Matela, freguesia de onde é natural o meu padrinho, o Sr. Padre Matos.
ResponderEliminarA história desta fotografia é, mais ou menos assim:
No dia do meu Baptizado, Janeiro de 1971 (não sei o dia, mas deverá haver algum registo na Igreja), estava um grande nevão e as fotografias que tenho desse dia foram todas tiradas pelo meu padrinho. Já no final da cerimónia e no adro, como a Matela estava “vestida” de branco, o Padre que me baptizou, virou-se para o meu padrinho e disse-lhe: “Tira uma fotografia à tua Santa Terrinha” – assim o fez e hoje mais que obeservar a Matela, podemos ver a evolução que sofreu a Rua da Igreja.
Mas, claro que seria bastante interessante conseguirmos outras, de outras ruas e paisagens, para ver a evolução e o progresso de Forninhos.
Continuar é o lema :))
Olá a todos.
ResponderEliminarComo podemos ver nesta foto, Forninhos não é de todo uma aldeia desertificada como tantas outras por este país fora, as suas gentes têm resistido, apesar de não haver qualquer tipo de indústria na freguesia.
Nos últimos anos foram construídas várias habitações como estas, o que vem demonstrar que esta aldeia está viva.
Estas duas fotografias são da mesma rua mas diferentes. É sempre bom ver fotografias antigas fazem-nos lembrar outros tempos, que foram tempos muito dificeis mas apesar de tudo havia mais alegria e mais convivência entre os forninhenses.
ResponderEliminarQue belas recordações deve ter a Vossa geração Iracema. Acho que devem orgulhar-se do Vosso passado cheio de boas recordações, convívios, alegria e bem-estar.
ResponderEliminarBjinho ****
Eram outros tempos e em que a vida era dificil para todos mas viviam humildemente felizes. Como se costuma dizer: se os antigos viessem hoje cá...
ResponderEliminarUm abraço a todos
Estas fotografias também tem outro aspecto bastante curioso por retratar uma paisagem arborizada ao longe. Antes & Hoje, a vista da Matela continua a ser a mesma é uma paisagem que ainda hoje não foi coberta (felizmente).
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