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domingo, 9 de dezembro de 2018

Não se deve apanhar musgo?

"Não há legislação própria e apesar de ser uma espécie protegida, o musgo é colhido às centenas de quilos na época natalícia" (é uma maneira de algumas pessoas fazerem algum dinheiro com a sua venda, tem sido vendida cada caixa com 3 "placas" de bom musgo entre € 6,00 a € 7,50). 
Conclusão: O musgo não deve ser apanhado. O ciclo agradece, o solo, os insetos e outros organismos. Há vários países que têm campanhas nesta altura para protegê-los.


Aqui fica uma informação importante acerca da apanha desenfreada do musgo, que está a pôr em perigo grande percentagem das cerca de 715 espécies que existem em Portugal e consequentemente o futuro da nossa terra, como diz o "lema".
Mas eu fico um pouco intrigada com isto, porque na minha meninice, quando se pensava em Natal, pensava-se logo no musgo. É verdade que na Galileia não devia haver muito musgo, devia ser mais areia, mas o nosso presépio sempre foi muito verde. 
O Espírito de Natal começava nos lugares mais simples, nas matas, quando íamos apanhar o musgo para o presépio da escola. Embora haja muito e em muitos lugares, havia sempre quem sabia onde havia o musgo mais fofo e verde para o presépio. 
Agora, não se deve apanhar mais o musgo?
Mas há tanto musgo em Forninhos!
Dizem os entendidos que a colheita de uns pequenos pedaços de musgo é mínimo, mas as enormes "rapadelas" para comercializar têm fortes consequências.
"O musgo pode ser substituído por pequenas searas de cevada, trigo ou centeio. As sementes demoram, uma, duas semanas a germinar e depois duram muito tempo, podendo ser transplantadas..."
Bem me lembro das searinhas de trigo, uma tradição que resultava muito bem como decoração do presépio da nossa Igreja. 

20 comentários:

  1. Importante esse post, bem explicativo0. Eu não sabia disso! Interessante! beijos,chica

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    1. Eu também não sabia, mas agora todos podem ficar a saber ;-)
      Bjs

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  2. Boa tarde Paula,
    Também me lembro dos enormes mantos de musgo que íamos apanhar para fazer o presépio da igreja.
    Também acho que há bastante, e jamais me passaria pela cabeça que fosse tão prejudicial.
    Até porque atualmente o que se vê em geral é tudo artificial.
    Fica o alerta e gostei de tomar conhecimento do fato.
    Beijinhos,
    Ailime
    (Concluí o artigo sobre as matanças;))!

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    1. É como o azevinho, vejo mais o artificial.
      Mas longe de pensar que o musgo é uma espécie protegida e em vias de extinção em Portugal!!
      Beijinhos

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  3. Era o que agora mais faltava...
    O musgo uma epécie protegida por ter o papel de sustentibilidade da natureza, as pedras por susterem as enxorradas, as silvas pelas amoras primitivas, as aves de rapina por apanharem os pequenos roedores e estes por dizimarem outros de categoria inferior...
    E o homem situado no topo da cadeia?
    Esse sim, o maior dizimador da natureza e do seu equilibrio de modo sustentável, fica apenas no lugar de julgador cada vez mais corrupto?
    Nos últimos anos surgiram tantos movimentos populistas e interesseiros sentados à mesa de hamburguerias, a discutir o que nem sabem.
    Pronto, que fiquem com o presépio e o emoldurem com folhas de alface, batatas, trigo já pouco, burro não, espécie protegida tal como as ovelhas de raça, manjedouras em extinçao e acabou o presépio...
    Afinal que falta faz o musgo se acaba o Natal?

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    1. Tens razão, mas certo é que devido à excessiva procura para fins ornamentais, na época natalícia, já se proibiu o azevinho e o musgo; por ordem de Sua Santidade "tirou-se" o burrinho e a vaquinha do presépio.
      Qualquer dia até é proibido fazer o Cepo porque é proibido cortar pinheiros, etc...
      Acho que o Natal não pode ser o culpado de todos os atentados ambientais e incorrecções históricas!

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  4. Olá ! Muito informativo o seu texto . Por aqui conseguimos musgo apenas em floriculturas . Nem faço ideia de como é a plantação . Mas , fica aí sua sugestão para o cuidado no colhê-lo , sem exagero . Abraços .Você conhece o Kantinho da edite ? Se lhe interessar , faça uma visita.

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    1. É mesmo só um apontamento, pois às vezes exageramos um pouco.

      Um abraço e um @té breve.

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  5. Um alerta muito importante, pois o negócio do musgo pode ser altamente prejudicial para algumas espécies.
    Um abraço e boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    O prazer dos livros

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    1. Pois, infelizmente há sempre gente pronta a prejudicar a mãe-natureza.
      Desejo-lhe também um boa semana.

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  6. Boa segunda-feira, Paula.
    Um artigo bem importante e esclarecedor, não sabia a respeito. Obrigada por compartilhar.
    Beijinhos e o meu carinho de sempre...

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    1. E oportuno :-)) sem querermos podemos trazer espécies bastante ameaçadas para casa!
      Beijinhos.

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  7. Agora fiquei com vergonha, pois pego eles sem dó nem piedade. As vezes esquecemos que muitos seres sobrevivem do musgo.
    Quero desejar um feliz natal e um novo ano cheio de alegrias e felicidades.
    Bjos Paula e abraços aos guris.

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    1. Igualmente para ti, Anajá.
      E um excelente 2019.
      Beijos&Abraços.

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  8. Desejo-lhe um Natal cheio de bênção e alegria. Feliz Natal!
    AG

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    1. Bem-haja.
      Votos de óptimo e saudável 2019.

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  9. felis natal a todos os forninenses

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  10. Boa tarde Paula,
    Para si e Xico desejo santo e Feliz Natal com alegria, paz e harmonia.
    Próspero 2019!
    Beijinhos,
    Ailime

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    1. Bem-haja e tudo de bom, lhe deseja estes "forninhenses", Paula e Xico.

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