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domingo, 14 de junho de 2015

Urge aproveitar um imóvel devoluto

Na Rua do Bairro da Eira - "cruzamento com Outeiro" - há uma casa que permanece desocupada, sem que se conheça uma ideia para o seu aproveitamento.

O que será que aqui vai surgir?

Ora sendo o imóvel propriedade da Freguesia de Forninhos, que o adquiriu para aí... há uma dezena de anos, para facilitar o acesso ao Bairro da Eira do "camião do lixo", "camião de bombeiros" e outras viaturas de grandes dimensões, incomoda saber que mesmo depois da demolição efectuada, o "do lixo" não chega à Eira, porque mesmo derrubado o terraço e área do pátio da casa, o acesso é difícil para um carro daquelas dimensões; então a solução encontrada foi retirar os contentores do Bairro e de outras ruas que dizem de acesso difícil e posto isto, as famílias se querem despejar o seu lixo doméstico, têm de se deslocar a outra rua, que não a sua!
Provavelmente os da Junta de Freguesia não sabem, o que aliás não admira, o que fazer daquele espaço. Mas se ideias não há, aqui deixamos umas sugestões do que pode ser realizado para benefício ou aproveitamento do imóvel.
1.ª
Aquando da aquisição e uma vez que resolveram restaurar parte do imóvel defendi que o local seria ideal para criar um espaço de Internet conjugado com uma biblioteca (ainda que fosse pequena) até porque o custo de investimento não seria de especial grandeza. Afinal acabaram por, em 2012, ter de investir num "Centro de Recolha e Divulgação Documental" no edifício da Sede de freguesia na sequência da candidatura que fizeram à medida 3.2.1 do PRODER "aberto à comunidade"!!!
Para bom entendedor...
2.ª
Mas aquando do violento incêndio ocorrido em Forninhos em 2011 (aqui) defendi que a autarquia deveria pensar na questão "realojamento" e escrevi que podiam equipar esta casa de todas as condições de habitabilidade para poder acolher famílias que ficam desalojadas. Pelo menos, era uma solução para resolver o problema a curto prazo.
Acabaram por as pessoas desalojados ir viver para uma vila próxima e Forninhos perdeu duas pessoas residentes...!
3.ª
Hoje, com o retardamento em lhe dar ocupação, digo que talvez tivesse sido melhor elaborar um projecto que contemplasse a expropriação do imóvel, pelo menos, poderia ter ficado mais barato à freguesia/ou/município, mas já que foi adquirido, então porque é que não avançam sem demora com a demolição, já que foi adquirido para facilitar as condições de circulação automóvel de grandes dimensões que a aldeia merece?

Sem acessos jamais haverá desenvolvimento!

31 comentários:

  1. Infelizmente não deve ser o único caso!
    Ainda há muito a fazer neste sentido!
    Tudo de bom!

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    1. Sê há!
      Mas enquanto festas e passeios forem motivo de esperança numa aldeia do Interior...nada feito!

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  2. Será um dia as coisa mudas? Vem desde loooooooooonge!! bjs, chica

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    1. A ver vamos como dizem os cegos!

      Bjs/boa semana.

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  3. Esta casa, uma de grande lavoura, a do tio Elisio da qual ainda bem me recordo,tal como do banquete ali feito (era pequenito) do casamento do Ze Coelho e Tia Ana.
    Tal como outras, cada vez mais pela contingencia da desertificacao, foi sendo votada ao abandono e presumo, por tal nao serei suscinto, que um dos "nossos autarcas", prodigos em malabarismos, de tal fizeram um "ex libris" de interesse local, mais propriamennte, o acesso ao paradigmatico Bairro da Eira.
    Bonito por sinal!
    Forninhos estendia as suas construcoes, infraestruturas decorrentes, pinhais envolventes e bom ar.
    Houve um tempo, em que atravessando por cima da ponte do Miguel, ali atravessou o carro de recolha de residuos solidos, mas (tal li num comentario do Sr. Eng. Pires ( Aguiar da Beira Boletim 1 semestre 2009, verador a tempo inteiro), haveria que investir em novos equipamentos, para os municipes melhorarem e resolverrem a sua qualidade de vida. Esta escrito. Por tal, reza o depoimento, foi adquirido um novo carro de recolha de lixo. 75 mil euros de investimento, mas que nao cabia nem cabe, tal como numa emergencia dos bombeiros, na esquina da semi demolida do saudoso tio Elisio!
    A culpa nao morre solteira e por tal, a Junta de Freguesia se esta justificacao a tornou publica a seu tempo, nao pode de modo algum ignorar...
    "REGULAMENTO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, HIGIENE E
    LIMPEZA PÚBLICA
    Em resultado do crescimento e desenvolvimento das várias actividades
    económicas, da evolução dos hábitos de vida, do crescimento demográfico e
    do aumento de consumo, potenciadores da produção de grandes quantidades
    de resíduos sólidos, impõe-se dotar o município de Aguiar da Beira com
    adequada regulamentação tendente à disciplina da gestão dos resíduos
    sólidos. Tal regulamentação constitui um instrumento legal, de carácter
    pedagógico e preventivo mas também directivo no que respeita à problemática
    da gestão municipal dos resíduos sólidos urbanos, e procura dar um contributo
    significativo para obviar à degradação do ambiente, da saúde e da qualidade
    de vida e para aplicar em todo o território municipal, o disposto na Lei n.º 11/87,
    de 7 de Abril, que estabelece a Lei de Bases do Ambiente.
    Face ao disposto no artigo 6.º, n.º 2, alínea a), do Decreto-Lei n.º239/97, de 9
    de Setembro, a responsabilidade pelo destino final dos resíduos sólidos
    urbanos cabe aos municípios ou às associações de municípios, competindo
    aos respectivos órgãos o planeamento, gestão de equipamentos e realização
    de investimentos nos domínios dos sistemas municipais de limpeza pública e
    de recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos...Cabe agora à Câmara Municipal de Aguiar da Beira... a remoção dos resíduos sólidos
    urbanos produzidos na área do município, assegurando ainda a primeira, em
    colaboração com as JUNTAS DE FREGUESIA (sublinhado meu) de freguesia, a limpeza,,,".
    E para terminar.
    Por onde ira aparecer a ajuda no caso de uma catastrofe, natural ou nao?
    Qual o motivo pelo qual esta casa outrora bonita, foi transformada numa especie de Muro de Berlim?
    Qual a sua mais valia se nao serve para nada, alem e porventura de deposito de apetrechos?
    Confesso e como nao sou edil, mas cidadao natural e amante da minha terra, estando ligado na Junta de Freguesia de Forninhos, no minimo auscultava a populacao acerca do caminho a dar a este imovel.
    Mas e pelos vistos, outrora quando os donos eram vivos, teve ceu, agora purgatorio e a seguir o inferno.
    A sina de Forninhos que ate hoje (nao por culpa daqui), com escolas ao abandono, casa do padre "idem", etc, nao foi capaz de transformar uma parte do seu patrimonio num pequeno, que mais que fosse, museu, para guardar algo de si e dos seus.
    Boa noite!

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    1. Sim, houve um tempo em que o carro do lixo ia à Eira. E, mais, houve um tempo em que havia mais contentores do lixo nas ruas da aldeia!
      Agora o Sr. Eng. Pires explicou nesse Boletim (1.º Semestre de 2009) que o Município de Aguiar da Beira investiu em novos equipamentos e por tal foi adquirido um novo carro de recolha de lixo, pelo facto do antigo já ter mais de 30 anos. Fizeram bem (Câmara), a Junta de Forninhos é que andou mal, porque quando compraram a casa que foi do ti Ilísio e tia Clementina - há até a notícia que foi compra da CMA - deviam tê-la logo demolido. Mas não...preferiu a Junta "enterrar" dinheiro em "remendos" (telhado, placas, portas e janelas dizem que foram pagos pela Jf Forninhos).
      Não esquecer que além da casa, foi comprado um quintal e, mais tarde, um lagar, que hoje não existem mais, no entanto, o acesso ao Bairro da Eira continua muiiito complicado!

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  4. Não tendo o imóvel um valor arquitetônico que justifique a sua preservação, e j[a que foi adquirido pela poder público - freguesia de Forninhos - o indicado é a demolição do prédio, para que a área fique livre para a circulação dos caminhões de limpeza, bombeiros e trânsito em geral. Não caberia à comunidade do bairro fazer um "abaixo assinado" e levar ao conselho da freguesia? Aqui,na minha cidade, Fortaleza- Brasil - atitudes semelhantes, por vezes, traz bons resultados...(quem sabe?...). Postagens, como essa, para o bem da população, são muito importantes.
    Uma boa semana, Paula, Xico...Meu abraço!

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    1. Pois, não será assim tão grave a demolição até porque já se livraram do terraço e pátio que era, para mim, o que embelezava a casa.
      Quanto ao "abaixo assinado" acho uma excelente ideia. O problema é que eu conheço o moradores do bairro e bem sei que alguns nunca vão contra aquilo que a Junta de Forninhos decide. Se a Junta decidir não demolir, são capazes é de assinar por baixo!
      Mas porque esta postagem vai chegar (aliás, já chegou) aos actuais responsáveis, acredito que vão resolver o problema do acesso brevemente.
      Pelo menos, no ano passamos trouxemos aqui a limpeza dos chafarizes da aldeia e a Junta limpou-os meses depois!
      Boa semana.
      Um abraço.

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  5. Remar contra a maré, cansa e custa muito. Esta casa ó o maior atrofiamento ao desenvolvimento do Bairro da Eira. Quando pensei construir casa, num terreno anexo, comprado a tios meus que herdaram de meu avô paterno(5.000m2), Stop na Camara, zona agrícola, mínimo 10.000m2. Comprei mais dois terrenos para atingir essa área mas tinha que os anexar. Fiz duas exposições à Camara e entretanto, em Assembleia Municipal, foi aprovado ordem para licenciamento. Projeto de construção aprovado, vamos ao desaterro. Problema, a maquina giratória não passa por nenhuma das duas entradas do povo para o terreno. Alguem me deu a ideia de tentar passar pelas matas pelo caminho que vai dos Monções à Pardameda coisa que tinha que pedir aos proprietários e dono da máquina concordar. Foi solução, entretanto fui assistir a uma reunião Assembleia da Junta, onde expôs a situação da casa, QUE FOI COMPRADA AOS HERDEIROS COM O INTUITO DE SER DEMOLIDA e que estava a ser um entrave para a construção, na altura Presidente, Sr António Melo. Já se tinha colocado duas placas e telhado o que era complicado mas que o assunto estava na Camara. Nada feito, agora vamos à construção. A grua passou, mas camiões com ferro e arreia tiveram que ser despejados no Largo da Lameira e levados por tractores para o local da obra. A Obra nasceu mas na primeira placa a bomba e betoneiras de massa não passavam, teve que se requisitar uma máquina especial para bombear a massa para as placas que veio de Mangualde. Mão de obra e custos adicionais mas a obra fez-se. Tratar da legalização da casa, agua e luz.
    Vim a saber, única casa legalizada no bairro da Eira. Todas as outras(sete), não têm licença de Habitabilidade, ou seja o Bairro (antes um baldio) é clandestino, mas isto poderá ser assunto para outra altura.
    A obra foi concluída em 2006, durante dois anos, ainda tive contentor do lixo, a cerca 60m, agora está a 164m.
    Ainda pensei em criar algum negócio na propriedade, pois espaço não falta mas depressa perdi a vontade, motivo ACESSO.
    Tudo isto, foi superado mas com o tempo a desilusão de mudar para Forninhos foi maior que a vontade, a ponto de um dia destes a casa ser posta à venda. Não porque não goste de Forninhos mas... está à vista...mesmo para quem não queira ver.
    A casa, em questão, serve, presentemente para guarda das máquinas de limpeza das ruas e afins, no rés do chão e no andar de cima, apetrechos dos mordomos das festas, mas em Forninhos, os governantes, não se mentalizam que sem acessos, não há desenvolvimento.

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    1. Henrique, cansa remar contra a maré, mas como remamos no sentido da nascente nem custa assim tanto!
      Esta casa comprada no tempo em que o Sr. Cabral era o Presidente da Junta, diz o povo que afinal foi comprada pela Câmara e que, depois, foi a Junta quem fez as obras.
      Não tenho a certeza, mas acho que as placas e telhado não foi obra do Sr. Melo, mas sim do Sr. Cabral. Digo isto porque sei que o Sr. Melo não tinha dinheiro suficiente para realizar obras, esta e outras...a Câmara durante os anos de 2006-2009 nunca ajudou a Junta de Forninhos (se calhar por isso vendeu alguns pinheiros e bem criticado foi...agora já vendem pinheiros e terrenos baldios e está tudo muito bem feito...tudo dentro da legalidade!).
      Sabes, guardo comigo fotocópia do Diário da República N.º 76, 2.ª série, de 18 de Abril de 2007, Aviso 7068/2007 da Câmara Municipal de Aguiar da Beira que transferiu verbas, referentes ao 2.º semestre de 2006, para Freguesia e Associações diversas. Freguesias como a de Sequeiros recebeu € 9.065,00, Carapito € 2.270,00; Dornelas € 6.495,00; Penaverde € 3.130,00, etc... para a freguesia de Forninhos: «zero». Mas para o Centro Social e Paroquial de Forninhos foi transferida a verba de € 250,00. Advinha porquê!?
      Adiante...
      Se o assunto estava na Câmara , na altura do Presidente, Sr. António Melo, será que ainda lá está?
      Não admira...não dizem que o assunto do cemitério escavacado de S. Pedro e respectivas urnas está na Câmara também?
      E essa da falta de licença de habitabilidade não me surpreende. Há muito que sei disso. Muito boa gente - não só da Eira - nunca deu a sua casa como pronta para não ter de pagar o IMI.
      É aquilo que sabemos: Forninhos = terra sem regras, sem leis!

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    2. Esqueci-me de dizer que a Câmara veio a transferir para a Freguesia de Forninhos durante o 1.º semestre de 2008 o valor de € 103,49 (uma fortuna!), mas na mesma data foi transferida a módica quantia de € 30.000,00 para o Centro Social e Paroquial de Forninhos!
      Fonte (Boletim da CM AGB - 2.º Semestre de 2008, Aviso datado de 19 de Setembro de 2008, pelo Presidente de Câmara, Augusto Fernando de Andrade).

      Voltando à casa...
      A Junta por acaso decidiu guardar lá as máquinas de limpeza das ruas e afins, no rés do chão, mas isso não justifica a não demolição do imóvel; e no andar de cima, já se lá guardou apetrechos dos mordomos das festas. Mas sempre digo que, os apetrechos das festas tanto podem andar no piso de cima desta casa, como no sótão da sede da Junta, como ainda no rés-do-chão da casa paroquial ou no barracão do Picão!
      Ah, mas o povo é só um...já me estava a esquecer deste importantíssimo pormenor!

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    3. Paula, quando mencionei o nome do Sr. Antonio Melo como Presidente da Junta, foi quando fui assistir à Assembleia da Junta onde apresentei o meu desacordo pela dita casa não ter sido demolida e até apresentei também o perigo que representava as guardas da ponte da Eira, que eram baixas e hoje estão retificadas. Quanto à compra da casa e das obras, não sei quem foram os mentores, só sei que, se fosse eu que tivesse comprado a dita casa, teria poupado muito dinheiro na construção da minha e ainda teria ganho a pedra. Digo remar contra a maré, cansa e custa muito porque cada vez que vou a Forninhos, fico a saber noticias de acções retrogradas e já sou tão visado quanto tu e o Xico mas com isso posso bem, não posso é comungar com o que se faz, se planeia e até se vai fazer. O poema, atrás referido, começa que Forninhos é um jardim, mais do que nunca, o foi como agora, muitas plantas e arbustos foram colocadas na aldeia, até um vaso com uma camélia foi colocada à entrada da Ponte da Eira, mas ao lado tem uma série de alfaias agrícolas (particulares). Foto na página do Forninhos Transparente.
      Assisti à colocação da maior parte dos arbustos do jardim da Lameira e questionei os funcionários da Empresa que os estava a colocar se não levava rega subterrânea, amavelmente me responderam que o Presidente da Camara não quis. Também me responderam que no centro do jardim não levava nada, que era para jogar à malha. Não sei a veracidade disto, mas também pouco me interessa, sei que lá estava um tubo com uma torneira na ponta para efectuar a rega manual. Estamos perto das Eleições, a partir do próximo mês, vamos ver os "comes e bebes" à borliu que vamos assistir. Forninhos é um jardim, pois é, mas só para alguns, para mim não que me custa ver um Centro Social que é um restaurante público, onde vai comer quem quiser, velho ou novo, necessitado ou abastado, por QUATRO EUROS e se estiver (ilegalmente) inscrito, só paga TRES EUROS, onde na Igreja as Mordomas já não mandam nos enfeites, onde a aldeia há tratores desmanchados na rua e alfaias agrícolas espalhadas pelos cantos e a Junta nada faz e poderia falar nos cafés, restaurantes, táxis, tratoristas, empreiteiros, uns sem licenciamento e outros sem serem coletados, mas fico por aqui. Tudo isto, e muito mais,( que ficará para outra oportunidade) me tira a vontade de viver, na terra onde nasci, na terra onde fiz o maior investimento da minha vida mas que infelizmente só servirá como visita de vez enquanto.

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    4. Eu entendi isso, Henrique. Mas achei bem elucidar a nossa plateia, de que na altura do Sr. Melo, Forninhos não teve ajudas da Câmara ou de "brasileiros". Tudo o que foi feito em benefício da freguesia, como as grades colocadas na Ponte da Eira, foi com a verba dos diversos orçamentos e verba realizada com a venda de alguns pinheiros.
      E claro que Forninhos é um jardim, mas só para alguns..., incluindo os "filhos do Centro" que por lá continuam a comer. Já diz o provérbio antigo “donde a vergonha sai, nunca mais lá entra.”!
      Muito mais tinha a dizer sobre o teu coment/resposta, mas fico por aqui agora.

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  6. Vejo que sua preocupação, Paula, merece mesmo ser levada a sério! É uma necessidade que precisa ser olhada com atenção, visando o bem de Forninhos/população.
    Um abraço grande. Boa noite e linda 3a feira!

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    1. A inoperância relevada é muito preocupante, Anete. Se o carro do lixo não vai ao bairro da Eira (e não chega também a outras ruas estreitas), isso não é desculpa para não instalarem recipientes de recolha e armazenamento de lixo nessas ruas!
      Se um cidadão comum teve de pagar a tractoristas para levar ferro e areia para o local da obra (construção de uma casa), a Junta ou Câmara também bem podem arranjar maneira de colocar os recipientes do lixo junto ao "camião".
      Isto faz lembrar aquele dito "Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha".
      Abr/Cont. boa semana.

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  7. Este tema, tal como muitos outros "melindrosos" ultrapassou mais de quinhentas visualisacoes em dois dias...sinal de que tem visitas. pena que nao comentem, afinal a nossa filosofia tem por base informar de modo verdadeiro e gratuito os Forninhenses.
    Muita gente aqui, no Blog dor Forninhenses nao comenta, porventura porque um blog difere em muit de uma pagina do Face, que tambem tenho e curiosamente, aquando na minha pagina coloquei o tema, vieram comentarios (respostas) muito pertinentes e oportunas.
    Tenho orgulho em ser amigo do meu "idade" Henrique (Santos Lopes).
    Como temos um grande orgulho em honrar, quase meia duzia de anos, a nossa aldeia. Sabe Deus com que dificuldades pelas reacoes que determinados temas trazem o efeito de um tsunami.
    Basta lembrar o Centro (quantos falecidos ainda constarao na lista...), como andarao as maos dos negocios dos Valagotes...por andam as contas da "coisa" escrita sobre Forninhos...por andam os santos roubados...por andam os machados e moedas romanas...
    POR ONDE ANDA FORNINHOS?

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    1. Certas pessoas talvez ainda não tenham percebido que mais que apontar culpados, talvez todos o sejamos, porque com o nosso silêncio somos cúmplices!
      Nós, dizes bem, informamos de modo verdadeiro e gratuito. Só que aqui nada floreamos e isso é que nos diferencia!
      Agora, quanto ao resto, aprendi há muito que não devo esperar dos outros mais do que aquilo que eles conseguem dar e, sobretudo, aprendi que não devia colocar nas mãos dos outros os temas d' O Forninhenses. Nós, quer gostem ou não gostem, fazemos um excelente trabalho, portanto, Xico, quem quiser apanhar o comboio, melhor, quem não quiser fica para trás. Um blog faz-se por vezes com muito esforço, mas nunca sem vontade.
      Deixá-los com o seu silêncio...quem cala não consente?
      É como diz o Henrique Forninhos é um jardim, pois é...mas só para alguns, pois comem, bebem e passeiam por € 4,00 (quando não é "à borliu")!

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  8. Oi Paula!
    Muito boa e de grande utilidade essa matéria, e se com a postagem algo for feito para solucionar esse problema, você e o Xico levam todos os créditos, pois não diz o ditado "por falta de um grito se perde a boiada" ? pois continue "gritando" até que sejam ouvidos, é muito importante que o lixo seja recolhido e que o acesso seja bom. Parabéns mais uma vez por esse trabalho em prol de Forninhos e de sua população.
    Beijos!

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    1. Para surdos, não há berros que se façam ouvir, mas quem sabe os olhos não despertem consciências?!
      O tema aqui trazido é muito importante, mas infelizmente os nossos autarcas e autoridades ambientais também, não estão a fazer tudo o que se poderia fazer nesta área.

      Beijinhos.

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  9. As casas excedem-se em relação ao nº de pessoas e com a população a diminuir, parece-me que irá ser um problema em crescimento.

    Beijinhos

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    1. Grande verdade! Em Forninhos a população é diminuta e envelhecida, por tal já pensei que esse facto talvez desmotive os decisores políticos na aplicação de determinadas medidas, mas sem acessos o despovoamento acentua-se cada vez mais!

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  10. Boa tarde, a cidade de Olhão tem muitas ruas estreitas onde não cabe um carro e outras que mal cabe um carro, no entanto, nunca foi necessário derrubar casas para recolha o lixo, cada morador destas ruas tem saco próprio para o lixo e deposita o mesmo junto à porta da rua dentro do horário estabelecido que é de noite, assim, os sacos do lixo é recolhido diariamente entre as 21h e as 23h, sem confusão o sistema é simples e pratico.
    AG

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    1. Essa do saco próprio para o lixo parece-me uma boa medida, mas em Forninhos o lixo não é recolhido todos os dias. Estamos a falar de uma aldeia com menos de 200 habitantes, AG!
      Eu já me dava por contente se em todas as ruas houvesse um contentor; se em vez de um ecoponto houvesse três e se a Câmara colocasse ao dispôr da freguesia, nem que fosse uma vez por mês, de um dia, para recolha dos monos…pois é incompreensível e inaceitável que no séc. XXI ainda deitem nas matas desde colchões a fogões!

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  11. Nao se falasse aqui em coisas reais , concretas e indesmentiveis e sabe Deus que alem de nos negarem a "salvacao", o que mais poderiam ter feito..
    Mais um caso, este! Numa pequena aldeia (Grande na sua personalidade), que pode motivar outras similares para um apelo para o respeito e dignidade dos seus habitantes.
    "Aqui" somos conotados da forma mais branda de ser do "contra".
    Do que, pergunto? Do querer o melhor para a nossa e vossa terra, de apontar erros e ganancias pessoais (que presumo existirem...), de falta de cidadania autarquica, de inteligencia, de inoperancia, de comodismo, de odios por falta de votos nos "novos politicos", de "os" porem a tremer de rabo entre as pernas?
    Nao...
    Este "elefante branco" comprado para ser demolido para salvaguardar acessibilidades indispensaveis para o Bairro da Eira, continua hirto e firme, como se a Junta nao tivesse lugar aonde arrecadar, as alfaias que tratam os "jardins Suspensos da Babilonia".
    A "tropa fandanga", tem Medo em aqui vir e em Eu la ir, caso contrario, perguntaria directamente aos Edis, afinal nossos representantes responsaveis, qual o motivo porque nao conseguiram viabilizar este acesso, o porque de a Rua do Ribeiro ter o sacrificio de ir deitar o lixo ao Largo da Lameira, quando os poucos habitantes ultrapassaram os oitenta anos de idade e para o efeito sobem a ladeira de Forninhos mais ingreme, carregados?
    Dizem que nao colocam ali um contentor por o camiao ter dificuldade em passar pela casa da tia Esperanca...
    Mas ao lado desta, junto a um cafe que foi encerrado, embora ainda abra de portas encostadas...esta o Ecoponto. Para quem? Para o "futuro" parque infantil?l_
    Um pouco acima, no "odiado" mas emblematico Largo da Lameira, esta um contentor, serventia de ainda bastante gente, porventura o mais concorrido, pois ali despejam desde a Eira, Outeiro e Ribeiro e mais a gente da Lameira, mas porventura ali ficaria mal o Ecoponto, ou sera que houve outros interesses?
    Em caso de desespero, recomendo humildemente a Junta de Freguesia de Forninhos que interceda junto de quem de direito no sentido de dar dignidade a uma terra para a qual foram eleitos como legais representantes.
    Que saibam exercer o cargo condignamente, esquecendo porventura e se para tal forem capazes, rivalidades politicas e jogos do empurra, pois e por mais que incomode, pouco ou nada mudou na estrutura concelhia.
    Em termos de cor, claro, a ver pelos resultados...

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    1. E note-se que o único ecoponto que existe na freguesia é daqueles bem pequeninos.
      Será que na altura que foi ali colocado esse café produzia muitos resíduos recicláveis? Mas, claro, hoje não faz sentido nenhum estar ali colocado e já deviam tê-lo mudado para o cimo do Largo da Lameira ou para junto do café "Paga Pouco", esse sim, acredito que produz (como produzia ao tempo) muitos resíduos recicláveis.

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  12. Infelizmente há cada vez mais casas desocupadas e algumas até abandonadas nas nossas terras de interior , as populações estão todas a deslocarem-se para o litoral em busca de melhores oportunidades.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

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    1. É mesmo!
      E não é só a população jovem que se desloca para o litoral, mesmo as pessoas que viveram uma vida de trabalho preferem "fugir" de aldeias como a de Forninhos e ir viver para a cidade ou vila mais próxima. Estou agora a lembrar-me das pessoas desalojadas na sequência do incêndio ocorrido em Forninhos, no ano de 2011.
      Abraço.

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  13. Que pena esta linda casa estar abandonada. Se pudesse me mudava para morar nesta linda cidade. Pois reflete nesta linda imagem, paz e segurança. Coisa que não exite mais por aqui. Mas tenho certeza que vão encontrar um bom destino para essa casa. Poderia ser um museu das lembranças de Forninhos.
    Bjos tenha um ótimo dia.

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    1. Anajá, Forninhos é lindo e é realmente uma aldeia segura, por isso as pessoas que vivem longe da terra até investem, construindo por lá casa ou comprando uma antiga para restaurar, mas a verdade é que passado um tempo têm vontade de a vender!
      Portanto, e desculpe a franqueza, acho que não ia gostar de viver por muito tempo em Forninhos.
      Também sou a favor de um museu para Forninhos, mas...talvez não seja este o imóvel ideal para guardar o espólio documental, fotográfico, e outros artefactos da nossa tradição.
      Uma vez que não o demoliram após a compra, eu lá atrás ainda sugeri que seria interessante fazer-se desta casa uma pequena biblioteca, um espaço de convívio onde as pessoas de mais idade também pudessem contar as suas histórias de vida aos mais novos, mas já lá vão uns 6 anos e «nada».
      Como dito, em 2012, a Junta acabou por gastar dinheiro num espaço, a que deram o nome de "Centro de Recolha e Divulgação Documental", isto para poderem vir a receber verba para publicação da monografia da freguesia. Para mim, atendendo à recolha (melhor, não recolha) feita, foi dinheiro "atirado ao ar".
      Bjos e boa noite.

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  14. Olá Paula, se há coisas que mexem comigo é ver edifícios públicos ao abandono, quando como nesse caso esse edifico poderia ser aproveitado para os fins que sugere!
    Desejo que as suas sugestões sejam "ouvidas" por quem de direito e que alguma coisa seja feita logo que possível para bem do povo de Forninhos.
    Beijinhos e uma boa noite.
    Ailime

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    1. Ailime, eu então quando vejo que os anos passam e os executivos também e nenhum faz nada...dá-me uma raiva...!
      Talvez acabe por ser demolido, mas agora a minha dúvida é: se foi a Câmara que o comprou ou a Junta?? É que se foi a Câmara, é esta que tem de ordenar a sua demolição.
      Pelo menos, acho que com as ex-escolas primárias, que também são edifícios públicos, são as Câmaras quem decidem o seu reaproveitamento, a venda ou demolição!
      Isto é um absurdo, mas...!
      Beijinhos e bom fim de semana.

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