Na nossa terra as descobertas não têm fim. Há tempos o XicoAlmeida disse-me que, quando
era miúdo, havia o que presume ser uma anta, em Cabreira. Os mais antigos lembram-se também da
anta ou dólmen que se situa no meio de um campo baldio, e é por isso que vimos aqui trazer-lhes fotografias desta descoberta pedindo, se lhe interessa,
que opine de modo a complementar esta entrada.
Mas digam-me lá se não é isso mesmo que parece?
Se os Srs. Arqueólogos e aprendizes, isto é a empresa que
fez a monografia que intitularam “Forninhos a terra dos nossos avós”, só porque
encontraram num campo agrícola, à superfície, cacos de cerâmica (estivemos no
local e não são assim tantos, a maioria são cacos de os chamados seixos!) colocam “…a
hipótese de estarmos em presença de uma pequena villa romana, ou, pelo menos de
um casal com alguma dimensão.” também então nós podemos quase dizer que este
penedo, avaliando o “estilo” é uma anta:
Junto da “anta” encontram-se também outros abrigos e paisagem dignos de olhar:
Escusado será dizer que tal passou ao lado dos Srs. arqueólogos e historiador que supostamente investigaram sobre a terra dos nossos avós- Forninhos!
Fotos: aluap e XicoAlmeida.
rsssss..Tive que rir da "anta" e a sátira...Mas as fotos são lindas, isso sim! beijos,chica
ResponderEliminarDesde que me conheço, este sítio sempre foi dos meus predilectos. Um pouco abaixo o açude da ribeira de Cabreira e mesmo encostada a várzea dos meus avós que dele era regado e ali se passava a lavrar, semear e colher dias inteiros.
ResponderEliminarGostava de andar à frente das vacas, pescar na ribeira e ir aos ninhos e tralhões, mas a anta tinha magia. Quando havia chuva e trovoada, era o nosso abrigo e ficava surpreso como era possível ter aquela pedra tão grande por cima, que não caiu aos trambolhões, pois quem lá entrar sente o trabalho de mão humana.
Andei muito tempo ausente de Forninhos, mas quando lá voltava tinha de ir ver a "minha" anta. Se dizia que ir dar uma volta por Cabreira, já sabiam que ia directo à levada e a este monumento, mas ninguém lhe ligava e se calhar ainda bem pois continua igual. Aquando do "extensivo" trabalho dos arqueólogos em S. Pedro, falei via telefónica deste achado ao sr. Presidente da Junta e verdade seja dita mostrou interesse em que mostrasse o local, melhor, se lá podia ir daqui de Lisboa nos dias que por lá andassem. Não deu e pelos vistos eles também não podiam ir quando eu estivesse. Ficaram os contactos a pedido até para nossa colaboração na "Coisa", mas "Moita Carrasco".
Agora há dias, fui lá com a Paula e por lá andamos numa tarde quente, trazendo nostalgia do passado e sentindo a ainda beleza do presente.
E "Ela", a anta, lá está, igualzinha, de porta escancarada, aguardando em noites de invernia os lobos, raposas e outros bichos, para nela se acoitarem.
Linda e hospitaleira!
Bom dia minha linda que bom amanhecer
ResponderEliminarrindo dessa anta né rsrsr muito bom fotos lindas
tenha uma ótima terça bjussssss
Rita
Fotos bem lindas e a anta procurei muito! Rsss... Mas, há sentido sim no texto bem elaborado!! Haja sabedoria para decifrar e compreender os pormenores...
ResponderEliminarAbraços e Boa 3ª feira, gente querida de Forninhos...
Paula... Gostei MUITO do poema que colocou na Ciranda...
EliminarObrigada...
Um Bom Dia... Muita PAZ!
No dia que andamos por Cabreira, mostrei as fotos a habitantes da aldeia e...surpresa! De imediato disseram onde se localiza a “anta” e conclui que apesar de muito pouco se saber a respeito, sabem que ao longo dos anos foi servindo de refúgio da chuva e sobreviveu ao tempo.
ResponderEliminarComo podem ver a parte superior (tampa) descaiu porque as pedras que estavam ao alto tombaram e é pena que este tipo de antiguidade fique assim ao abandono e que ninguém faça algo para a preservar. Mas o mais absurdo é devido a “meia-dúzia de cacos” colocarem a hipótese de ter havido, pouco antes de se encontrar a primeira casa da aldeia, uma pequena villa romana, e sobre este abrigo semelhante a uma anta «nada».
Vê-se mesmo que só procuraram e pesquisaram o que estava “à mão de semear”.
Já que este ponto não mereceu interesse de historiadores, arqueólogos e aprendizes, espero que pelo menos agora a Junta de Freguesia se interesse, de verdade, procurando saber se esta obra dos nossos antepassados é de facto uma anta ou dólmen, podendo começar por limpar este campo baldio.
Eu em parte compreendo esta ausência de interesse e as trocas e baldrocas escritas na "Coisa", afinal quantos foram nados e criados em Forninhos?
EliminarEu sabia e sei aonde se encontra porque por ali dormir à sombra dos amieiros, macieiras e oliveiras enquanto os meus pais regavam o milho.
Uma coisa é certa, havendo interesse, tinham conhecimento que alguém sabia, mas tudo já estava formatado para a grande "obra" cujas folhas neste inverno já servia de acendalha para a lareira. Havia que poupar no prejuízo!
E diziam: "meus ricos dez eurinhos que estais a arder"".
Vá lá que ainda cheirava a carqueja...mas de onde?
Aí é que está o busílis..
EliminarContam-se pelos dedos de uma mão os que foram nados e criados em Forninhos e se calhar ainda sobram dedos!
E o pior nem são os dez euros "doados", mas sim os 10 mil euros ou mais...muito mais... pagos a uns Srs. que encontraram carqueja, cesteiros e latoeiros em Forninhos!
Boa tarde Paula e Xico, imagino como devem ter passado uma excelente Páscoa na vossa encantadora terra!
ResponderEliminarQuanto às fotos que publicam estão magníficas!
Quanto a mim e no meu fraco entendimento também me parece uma anta!
Tem as duas pedras dos lados e a outra a sobrepor. Com o decorrer dos tempos pode muito bem ter havido deslizamento de terras e a pedra que se nos apresenta do lado direito ter abatido um pouco! Uma pena que os arqueólogos não a tivessem enxergado,))!
Tudo isso aí é uma maravilha! Os abrigos e aquele pormenor do ribeiro com a sombra das árvores faz lembrar o paraíso;))! Um deleite para o olhar! Um local convidativo para estar, estar e ficar!
Obrigada aos dois por partilharem!
Beijinhos, Ailime
Parecer uma anta, parece, mas só entendidos na matéria é que poderão saber ao certo, mas seja lá o que for, vale a pena olhar, porque são estruturas em pedra muito bonitas, principalmente junto a essa ribeira. Algo que valeria a pena investigar. As fotos são lindas e entendo perfeitamente porque para aí querem ir quando têm uma "aberta"...:-)
ResponderEliminarAqui na zona de Sagres, mais precisamente na Vila do Bispo e Budens, existem muitos monumentos pré-históricos, principalmente menires, mas estão bem identificados e catalogados. Pena que nesse caso não existam certezas, mas a olho nu, a "Anta" do Xico parece ser mesmo uma maravilhosa anta!...:-)
xx
Com certeza gostaria de conhecer esta terra, que tanto falam que d´pra sentir a paixão por ela, os lugares que fotografaram parecem que parou no tempo,um encanto pra quem gosta como eu.
ResponderEliminarbjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Apaixonados da terra na qual nascemos, o natural é tentar conhecer mais e mais acerca das suas origens...
ResponderEliminarCerto e indesmentível,é que Forninhos é um recôndito povo milenar, muito mais daquilo que é suposto. Por aqui passaram e deles aqui se tem falado, tantos povos antigos e que deixaram indesmentíveis testemunhos ainda hoje patentes e que se podem admirar.
Esta anta e que piamente acredito há cerca de quatro décadas o seja, a ser cientificamente comprovada, fará recuar a nossa ancestralidade milhares de anos, possivelmente ao final do período do neolitico. Ou, então, nos remeter numa segunda fase para o final da idade do cobre, início da idade do bronze, até pela sua localização, virada a nascente, sob pequena colina, propícia a local de enterramentos com vista ampla das áreas circundantes.
Procurei e li algumas coisas sobre esta matéria e apesar de ser extensivo este tipo de monumentos a variados pontos do país, certo é que nesta zona delimitada do interior do país, é onde mais abundam. antas/ dolmens,.apesar de na sua maioria vandalizados na busca desenfreada de objectos sem escavações arqueológicas organizadas e minimamente científicas.
Nestes anos todos, sinto e creio que "Esta" está como tantos e tantos séculos atrás, mas tenho receio e temor do risco, embora calculado, que corremos em a mostrar publicamente.Vandalismo e inércia.
Como tal, parte disso também passa a ser responsabilidade das entidades competentes, a passar em primeiro lugar pela Junta de Freguesia de Forninhos.
Nós aqui, já estamos a dar parte do nosso contributo de cidadania, responsabilidade,amor, carinho e respeito pela nossa terra.
Cá continuaremos ao dispor!
Oi Chico e Paula,
ResponderEliminarpesquisando imagens no google sobre anta/dólmem, as imagens mostradas no post, sim, parecem e muito ser anta ou dólmem, não conhecia por esse nome daí porque fui pesquisar, achei muito bonitas estas pedras formando abrigos, e todo o sítio mostrado, acho que deveria ser preservado e também ser uma atração turística, adorei!
Beijos!
Depois de há 8 meses atrás ter perguntado, junto ao castro de S. Pedro, a um arqueólogo, se era possível haver uma anta nas proximidades de Forninhos, portanto, Cabreira, e tendo eu obtido resposta negativa, não esqueci o assunto. Fiz a pergunta por o Xico há muito me falar da “sua anta” obviamente!
ResponderEliminarComo ele desde os tempos de menino conhece o caminho para a ribeira de Cabreira, não sendo novidade para mim a ribeira, era novidade a existência da anta. Não acreditava que a íamos encontrar, confesso, achava eu que procurar tal antiguidade era como se costuma dizer “procurar uma agulha num palheiro”. Depois de percorrer um pouco o terreno, qual foi o meu espanto quando vi as pedras e pensei logo ser mesmo uma anta. Tinha encontrado aquilo que há 8 meses tentei que um Sr. arqueólogo procurasse e que outros entendidos na matéria mais não quiseram saber! Todos sabiam, portanto, que havia algo em Cabreira, fosse uma anta ou o que restasse dela e fizeram tábua rasa a tal digamos assim…
Agora que o blog dos forninhenses tornou público o achado (como já divulgou outras antiguidades deste tipo, história e lendas) será de lamentar que ninguém faça nada. É preciso saber ao certo se é uma anta ou não é!
Aquilo que encontramos ao redor da aldeia é o que Forninhos, presentemente, possui de bonito, pois eu há muito não gosto do ambiente que se vive dentro da povoação, apenas gosto de ir até estes sítios e ver as obras dos nossos antepassados, pelo que é por isso (e só por isso) que também acho necessário que a Junta de Freguesia e outras Entidades contribuíssem para a reabilitação e restauração daquilo que Forninhos possui de histórico, pois haverá sempre alguém que nos visita e digo isto não por motivos económicos/financeiros, nem quero saber disso para nada, mas pelo aspecto cultural, turístico e sobretudo pelo bom nome da nossa freguesia.
Os nossos antepassados mereciam!
Que imagens lindas! Parecem cartões postais e cá pra nós, anta é um bicho parecido com o porco com tromba e usado também na gíria para denominar gente boba. Parabéns por esta postagem de descobertas! Um abração!
ResponderEliminarObrigada, Maria Luiza!
ResponderEliminarJá agora convém esclarecer a nossa plateia, devido ao seu comentário, que não se trata do bicho parecido com o porco. Há de facto essa anta, a anta ou dólmen e ainda outro tipo de anta, aquela associada a pessoa pouco inteligente.
Um grande abraço tb.
Paula,parece mesmo uma anta e tem uma outra formação rochosa que lembrou-me um jacaré!...rss...muito divertido deve ser olhar essas pedras e buscar novos formatos. Gostei muito de mais essa curiosidade sobre Forninhos! bjs,
ResponderEliminarÉ verdade Anne. Não há dúvida que esse penedo granítico e outros mais que há na nossa serra fazem-nos muitas vez lembrar animais ou pessoas. Era até importante para nós e para quem nos visita também, haver uma rota pedestre com alguns deles assinalados.
EliminarMas sabe como é...é como diz o ditado: "vozes de burro não chegam ao céu".
Beijos**
"Os dólmens são monumentos megalíticos tumulares colectivos (datados desde o fim do V milénio a.C. até ao fim do III milénio a.C., na Europa, e até ao I milénio, no Extremo Oriente). O nome deriva do Bretão dol = mesa e men = pedra. Também são conhecidos por ANTAS, orcas, arcas, e, menos vulgarmente, por palas. Popularmente são também por vezes designados por CASA DE MOUROS; FORNOS DE MOUROS OU PIAS".
ResponderEliminar(Origem: Wikipédia).
Num desafio, vamos extrapolar para Forninhos o raciocínio e quiçá, ajudar a descortinar um pouco das nossas origens.
Deixemos por enquanto de parte a paisagem que vai subindo em direcção à serra de São Pedro, inóspita e susceptível aos mais variados devaneios e fantasias, crenças, lendas, penedos de granito que se transformam nas mais queridas e aberrantes criaturas.
O que aqui se encontra e tem sido objecto de pseudo estudo, são coisas reais, gravadas milenarmente em granito e à vista de todos. Civilizações decorrentes ao longo de séculos. Está lá!
Corridos os ocupantes da serra pelos cristãos, já estes e/ou os seus antecessores haviam descido em busca de campos férteis circundantes, por mera subsistência de que careciam para manter e dar continuidade ao seu espírito guerreiro e manutenção invasora.
A pastorícia,a vinha, a oliveira e muita água , não esquecendo a riqueza mineral, como está mais que provado que abundava. E no ciclo de vida e dos credos, o repouso dos seus defuntos.
Penso eu que descendo a serra, poucos locais seriam mais propícios que Cabreira. Tudo se conjugava.
Sublinhei "casa dos mouros e fornos de mouros", propositadamente, para que fiquem a pensar.
Da casa de mouros, ainda hoje se diz em Forninhos, "gente da mourama", a mesma que habitou o nosso Castro da Gralheira. Iindesmentível
Fornos dos mouros...que diabo, o nome da nossa terra é Forninhos!
Talvez a "Anta" milenar esteja a rir por nos deixar a pensar...
Boa noite.
Um belo desafio este que deixas, esperamos que alguém se interesse e no-lo diga a nós se esta estrutura é de facto uma casa ou forno de mouros, uma anta ou um simples abrigo de pastores e agricultores. Quem conhece as antas, ao estar à entrada deste abrigo tem a percepção de estar à entrada de uma anta, devido à lage que a cobre e pedras que a revestem.
EliminarEste é um sítio lindíssimo para descansar e observar a paisagem. Eu continuo a dizer que a Junta devia começar já por limpá-lo e criar um percurso e assinalá-lo. Agora, sabemos, andam entusiasmados com o recomeço da obra na Lameira…postes, bancos e mais árvores…mas vamos pensar que depois irão com a viatura todo-o- terreno e respectivo Kit de “primeira intervenção” até Cabreira ver esta descoberta e fazer algo, pois devem saber que é na pedra que se imortalizam as Obras mais duradoiras, desde as prirâmides, as antas, os castros e castelos…
Amei a vossa postagem conjunta, Xico e Paula! Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarMe ha encantado visitar tu bloc. Despues de las vacaciones de Semana Santa y la fiesta de Sant Jordi, continuaremos con las limpiezas ecológicas primaverales y esta semana le toca a la cocina espero que os guste y os sea de utilidad y por eso te invito a visitar mi blog. Si te ha gustado espero que si no eres seguidora te hagas ahora.
ResponderEliminarElracodeldetall.blogspot.com
Este espaço de liberdade e comunhão desinteressada, dá azo a muita coisa boa. Mistérios, beleza e alegria.
ResponderEliminarPena o tempo, distância e disponibilidade não permitir algo que gostaria nesta altura do ano, virem e darem uma volta por este e outros locais. Especialmente este que mesmo no tórrido verão tem a vantagem da frescura da ribeira com a bela fauna e flora da época.
Quem sabe um dia não nos juntaremos numa sardinhada sob a frescura da sombra dos amieiros...
Todas as Antas ou Dolmens que eu conheco, encontam-se em terrenos mais ou menos planos, o que nao crer dizer que so existam nessa orografia.
ResponderEliminarDe facto a pedra da suposta cobertura, parece mesmo a cobertura de uma anta.
Mas mesmo que o nao seja, seria interessante haver nessa anta/gruta uma escavacao, pois e muito provavel existirem ai ainda restos arqueologicos, que poderiam provar a sua utilizacao em tempos muito antigos! Como disse um comentador acima ainda que nao seja anta, valeu a pena esta descoberta pelas fotografias! Ja agora e como referiram uma outra que tera sido destruida, essa ficava na planura, nao era?
Um abraco a todos.
Boa noite amigo Albino.
ResponderEliminarNão se encontra neste post, nem em texto, nem comentário, referência a alguma anta destruída nem, claro, a sua localização.
"Esta", digo deste modo e sem redundância, carece de facto de análise e confirmação de quem tenha de "facto" credenciais para o efeito e tal ainda não foi feito por desmesura vaidosa, aliás, vou ser mais que frontal: por medos!
Aos tempos que por aqui escrevo, sabem que não me encolho face a credos e politiquices, mas não dobram o amor pela terra que tenho e defenderei sempre.
Para mim, que aprendi a andar por estes campos férteis, dos mais férteis da aldeia, é uma anta e em criança tentei escavar o chão, mas esbarrava numa parte rochosa. Era o meu canto, não na serra mas junto à ribeira de Cabreira.
Tempos, muitos, passados, viemos vê-la; igual!
O trabalho em prol de Forninhos que aqui transparece e milhares e milhares (quase três centenas), acarreta cada vez mais responsabilidade, mas também dá direito nessa mesma proporção,a investigar,questionar e a tirar conclusões.
Estamos longe da terra, mas não esmorecemos e outras coisas virão, afinal uma parte objectiva, a seguir à família, das nossas visitas.
Obrigação moral cumprida, a outra, a quem tem as rédeas e responsabilidade do poder.
Aceite um abraço amigo.
Se em Agosto último, arqueólogos e aprendizes, não se atreveram a efectuar uma sondagem no local da capela e até escreveram que encontraram por lá alguns vestígios, pasme-se!, por isso não sei se tal sítio vai ser objecto duma escavação arqueológica. Mas nunca se sabe…mas uma coisa sabiam, sabiam da existência deste abrigo, só que na altura não lhes interessou e tentaram, antes, convencer-nos da existência de uma villa romana no sítio denominado Pardamaia. Era o mais fácil…afinal a página já estava formatada aquando duma outra obra e ficava bem haver em Forninhos uma espaçosa quinta agrícola…
ResponderEliminarEsta enorme lage com os seus suportes em que se apoia e que está num campo baldio ou da Junta até pode não ser uma anta ou dólmen, mas que andou ali a mão do homem é facto de que não pode duvidar-se. Nós apenas demos a notícia e diremos que é semelhante a uma anta; não nos referimos a uma outra anta ou o que resta dela, todavia publicamos também uma imagem (a última) por causa da muralha circundante. Há quem diga haver ali obra dos romanos, mas acho eu que pouco percebo que não é muito aceitável…e daí…
Termino com o pensamento do XicoAlmeida: Quem tem as rédeas e responsabilidade do poder que faça o que achar mais conveniente!