Já por diversas ocasiões aqui publiquei os postais de Natal da ilustradora Laura Costa, porque a sua arte remete-me para circunstâncias próprias da infância na minha aldeia.
Deixo mais uns relacionados com o Advento, do tempo em que pelos vistos havia muito azevinho (1948).
Amor
Na minha meninice, por acaso, quando se pensava em Natal, pensava-se em musgo e não em azevinho, mas o sentido é o mesmo.
E pensar que hoje, tanto o azevinho como o musgo, são espécies protegidas, devido à excessiva procura para fins ornamentais na época natalícia!!
Iluminações ao Alto
A iluminação foi ligada. Os tempos podem ser de crise, mas o Natal é luz!
Todos já estão no seu lugar. Está tudo a postos para a vinda do Menino.
Continua...
Dezembro é o mês do Natal e sempre que se proporcionar irei publicar mais algumas ilustrações da artista Laura Costa...espero que apreciem.
Que lindas palavras e ilustrações e o azevinho é tão lindo!
ResponderEliminarAdoro ver! Feliz dezembro! beijos, chica
Que haja muito por aí...aqui quase não se vê.
EliminarBjs e desejo-lhe um Dezembro com tudo o que de bom tem.
Ilustrações muito amorosas. Na mata do Himalaia aqui bem perto da minha casa, havia azevinho aos molhos quando eu era menina. Agora não se vê um pé.
ResponderEliminarAbraço, saúde e um feliz mês de Dezembro
Eu lembro-me de ver em Forninhos teixo e agora pouco há, o que me leva a pensar que tal como o azevinho, embora venenoso, esta espécie corre perigo de desaparecer.
EliminarSaúde e esperança em melhores dias.
Um abraço.
Ilustrações encantadoras sem dúvida. O meu elogio
ResponderEliminar.
Saudações poéticas.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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As ilustrações de Laura Costa são fantásticas e pode dizer-se que coloriu o Natal português, como ninguém.
EliminarGrata, envio um abraço.
ResponderEliminarCaríssima Aluapamiga
Posso dize com alguma verdade que me sinto um ressuscitado! Estive ausente da blogosfera (e principalmente do Mundo por mor duma recaída da bipolar de que padeço + Covid) mas agora aos 81 creio estar ainda dentro do “prazo de validade” pelo menos da cabeça…
Ora muito bem. A propósito de postais de Natal tenho uma estória curiosa que um dia destes contarei n’A NOSSA TRAVESSA (http://anossatravessa.blogspot.com) . A Raquel e eu, numa visita à Finlândia, estivemos em Rovaniemi, a capital da Lapónia finlandesa onde entrámos na “casa do Pai Natal”. Dali escrevemos “cartas e Natal” para as nossas sobrinhas-netas, pois ainda não tínhamos netos – o que só viria a acontecer mais tarde.
As cartinhas foram dirigidas para a nossa morada onde decorreram as festas natalícias. Nunca mais irei esquecer as carinhas das meninas quando receberam as missivas do velhote das barbas brancas e de fato vermelho!...
Beijos & queijos
Henrique
NB – Espero por ti e por um cumentário (com o) lá no meu “castelo”. Obrigado.
Bom dia, Henrique,
EliminarO Pai Natal está tão enraizado no espírito das crianças, que mesmo sabendo que não existe, "deliram" com o velhote das barbas brancas que desce pelas chaminés. Mas na série de postais de Boas Festas de Laura Costa esta figura pagã nem aparece. Portanto, por cá, acho que é coisa recente quando comparada com outros países.
Coisas da Igreja?
Vida portuguesa?
Há a "Carta ao Menino Jesus" e "Menino Jesus distribuindo prendas" (1942/1943). Por este tempo, era o Menino Jesus que punha as prendas no sapatinho.
Bjs e bom regresso à blogosfera.
Boa noite de paz, querida amiga Paula!
ResponderEliminarAmo o Advento, esperar o Menino Deus é alegria antecipada. É a Data mais linda do ano para mim e, depois, a Páscoa.
Um abençoado Advento lhe desejo.
Beijinhos com carinho fraterno
Também sou uma que amo o Advento, mas levei anos a perceber o verdadeiro significado.
EliminarGosto de todos rituais de Natal. Geralmente custam-me horas de sono e dão algum stress, mas é uma enorme alegria quando no dia 25 ouço o cântico de Natal mais cristão que conheço "Cristãos, alegria que nasceu Jesus".
Beijinhos.
São maravilhosos!
ResponderEliminarBom fim-de-semana 🙏
Obrigada, igualmente.
EliminarAzevinho, trajes regionais, "bonecos de Estremoz" Laura Costa coloriu maravilhosamente o Portugal de 1940-1950.
Boa noite
ResponderEliminarTenho saudades de viver o Natal de pequenino .De escrever os postais.
Escrever sem telemóvel ou PC ,sem NET , escreve á mão . Tal como as cartas de Amor ,os postais de Natal
foram sendo apagados das nossas vidas . Havia um tempo em que eu próprio recolhia nos marcos do correio da minha cidade postais . Dezenas de mensagens que ali voavam , chegavam e partiam para o Mundo .Foram tempos diferentes de maior confiança , de esperança que aos poucos se perdeu . O Natal dos postais deu lugar ao Natal da Indústria , dos mecanismos e das
vaidades .O touch a cores invadiu os corredores .Galerias e shoppings
onde o Pai Natal vende lucro sem a emoção e o calor das lareiras dos nossos avós . Estamos perdido ?
Talvez não ! Apenas órfãos , Dividir
Partilhar/Comungar./Acolher / Orar O Natal sem postais faz-me chorar
Mas é preciso deixar sementes e
o " barco" da vida tem de navegar....
Nós somos o motor.Não podemos gripar. Temos de beber e temperar
a alma . Perdoar . Temos de cortar
espinhos. Limpar as veredas ...
Os caminhos que escolhemos ou que nos calhou , as suas barreiras e
buracos são nossos .Não podemos
esconder . O Natal serve para isso .
Serve para entender a Missão . Aqui
nesta caminhada para. ganhar na Eternidade . E para quem acredita que lá á frente existe um lugar para
conquistar , esse pode vir a ser o mais valioso segredo.
A Esperança essa não pode apagar
Que o Natal seja O MELHOR DE UM POUCO DE NÓS .Muitos poucos vai ajudar na Grandeza .Num abraço . Num Olá .Mesmo sem postais que ninguém fique sem Natal.
Abraço
Antônio Miguel Gouveia
Também costumo escrever um sms que envio para algumas pessoas....mas não é a mesma coisa. Tenho saudade de muitas coisas antigas e percebo cada vez mais que os postais de Boas Festas distribuam carinho, amor e alegria principalmente.
EliminarLá em casa os cartões de Boas Festas vinham principalmente de Lisboa e dos Estados Unidos da América. Era uma sensação boa.
Natal também é memória e se cada um puxar cá para cima o melhor de um pouco de nós, a cada ano que passa, seremos melhores pessoas.
E, claro que desejo alto e bom som "Feliz Natal!" quando encontro pessoas de quem gosto e a quem quero desejar um Natal Bom. Mas não entro no espírito do "É Natal, vá lá...". Tivemos outros 11 meses...
Bom fim de semana e um abraço.
Bem bonitos!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
No google já encontrei mais uns, bem bonitos! "Consoada Infantil" "Distribuição de Prendas" "Cântico de Natal", etc... que irei publicar num próximo post.
EliminarBom fim de semana.
Olhando com alguma atenção para estes belos postais do Portugal de 1942-1945 que vemos nós? As crianças surgem felizes e encantadas da vida, mas algumas apresentam-se descalças.
ResponderEliminarPés descalços era coisa normal nesse tempo, mesmo nos adultos, as pessoas passavam muitas necessidades, mas o bem-estar e a felicidade eram fáceis de atingir.
O calçado era algo que se não colhia na horta...
EliminarSerá que as pessoas esqueceram totalmente dos seus natais pobrezinhos, mas felizes? Acho que não, é um tempo já passado, mas que ainda vive nas nossas memórias.
Obrigada XicoAlmeida por esta achega.
Boa tarde Paula,
ResponderEliminarQue ilustrações tao belas!
Sobre o musgo e azevinho, acho que foram substituídos por material sintético.
Admira-me que estejam em extinção.
Beijinhos e bom fim de semana.
Ailime
Principalmente o musgo!! Em Forninhos ainda há bastante. Mas atualmente já se vê muito artificial: musgo, pinheirinho, azevinho...
EliminarBeijinhos, bom fds.