Seguidores

terça-feira, 19 de julho de 2016

Forninhos - Memória de um dia histórico

A famosa cabine da luz
Hoje fui reler o que escrevi há uns anos sobre a inauguração da luz eléctrica em Forninhos. Isso aconteceu na minha terra no dia 19 de Julho de 1959, ainda eu não era nascida, mas quem viveu esse dia recorda uma festa rija, abrilhantada com a banda de Vila Cova à Coelheira, foguetes e banquete privado no jardim da casa da Sra. D. Olímpia, tudo para receber as autoridades oficiais e outros convidados...se não estou em erro confeccionado pela Sra. Luz, do ti Serafim. As raparigas de servir fardaram-se, como mandavam as normas da altura, pode vê-las AQUI. Há ainda quem saiba dizer o que comeu ao almoço. Há ainda quem diga que o dia da inauguração eléctrica foi o maior acontecimento de sempre na nossa terra. Toda a gente dançou, grandes e pequenos...e no fim da festa foram muitas pessoas até ao Carvalho da Cruz acompanhar a música.
Este é sempre para mim um tempo de recordar a forma como foi criado há 7 anos o "Dia da Freguesia de Forninhos", sem terem em conta a data de 19 de Julho de 1959, que foi de facto muito importante e fundamental para o desenvolvimento da nossa terra, na época e no futuro.
A memória deste dia merecia realce, mas escolheu meia dúzia de sumidades ligadas à junta de freguesia e "instituições da terra" o dia de Santa Marinha (18 de Julho), quando há muito uma Lei, publicada a 20 de Abril de 1911, determinou a Separação do Estado e da Igreja!
Tanto amor e devoção à 'padroeira' e, afinal, nunca é celebrado a 18 de Julho!

23 comentários:

  1. Se ainda hoje houvesse alguma gente rija do antigamente, seria dia de festa. Cinquenta e sete anos depois de a luz brilhar em Forninhos, a electrica, claro, pela primeira vez.
    Festa de arromba, mais que merecida, sinais dos tempos de que a nossa terra nao se pode queixar do tempo em que esta chegou.
    Verdade seja dita e tal penso que houve gente ligada ao "regime" que tal puxou e pagou o festim, ate porque os negocios careciam desta "energia" moderna, por caridade duvido, tal como agora com os benemeritos de agora...
    Mas a luz electrica veio e depois cada qual consoante as posses, foi pedindo as "embaixadas", por norma, electricistas de Aguiar, dois irmaos, os "Laranjinhas" e aos poucos ou por anos, aqueles que levavam apeados o queijo para a feira de Fornos e na madrugada ficavam extasiados no alto de Algodres a olhar para Folgosinho da Serra(terra de Viriato), no pino da serra da Estrela iluminado,iam tendo o "milagre" em casa.
    As estorias desses tempos da candeia de petroleo e a passagem para a era moderna da luz, mal fazem parte da historia dos forninhenses e presumo o motivo...
    A continuidade interessada de manter a Idade das Trevas, em proveito proprio, caso contrario este poderia ser a data mais emblematica escolhida para Forninhos celebrar.
    Nos cinquenta anos em que Forninhos podia celebrar a instalaçao da luz electrica, podia tal como em centenas de localidades deste Portugal de tal fazer um marco historico, mas nao...
    Inventaram um dia da freguesia.
    A que proposito!???
    Penso saber o proposito. Vejamos...
    Na altura do evento, houve um senhor de nome Amaral, que pagou o festim, o mesmo que havia feito movimentos de a luz ali chegar, nao fosse ele compadre de Santos Costa, ministro da defesa de Salazar.
    Hoje e agora, parece que ficaram alguns resquicios nos nossos audazes autarcas, bons alunos que aproveitam os tempos modernos e seguindo a doutrina do "Deus, Patria e Autoridade", definem festas, pagam festas, extinguem limites da freguesia e comemoram a belo prazer.
    QUE A LUZ NAO SE EXTINGA!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Mas não podemos meter tudo no mesmo saco, há ainda quem lembre aquele dia "assenalado"!
      Nunca poderemos esquecer, os que viveram esses dias e em especial os que têm estas memórias ainda vivas.
      Agora os "bons alunos" como tiveram uma boa professora, a melhor, aprenderam a não preservar memória da aldeia e foi isso que se calhar os levou a pensar um dia que podiam a bel prazer inventar um dia de freguesia!
      Nem sei para quê também, pois se esta é uma festa organizada pelos representantes do povo para o povo, como é que a Junta não tem lucro?
      Menos se entende, porque só lucram as "instituições da terra" e com toda a certeza 2 ou 3 em proveito próprio!

      Eliminar
    2. P.S: Não entendo ainda porque se festejado este ano a 19 de Julho não se realçou a luz eléctrica!
      E quem ainda se lembra do dia 19 de Julho do ano passado?
      No passado o dia 18 de Julho foi a um Sábado, não sei porquê, festejaram o dia da freguesia a 12 de Julho!!! Para as sumidades a festa tem de ser realizada ao domingo, tá visto, sábado é mau dia para se fazer qualquer comemoração! Mas porque então anteciparam o dia para 12 se no dia a seguir ao 18 de Julho (19 de Julho) era domingo? Porque preferiram ir para o Alto dos Valagotes assistir a uma comemoração privada!!!
      Em outras terras não passaria ao lado efemérides históricas de realce, mas na nossa terra preferem bajular gente que à luz do candeeiro de petróleo (em 1980) já comprava à freguesia hectares de terra, é que nos Valagotes a luz eléctrica foi inaugurada apenas no ano de 1982!

      Eliminar
  2. Imagino a alegria que um povo sente...quando a luz se instala na sua aldeia...se bem que...como meu avô dizia...perdeu_se a magia à luz da candeia!
    Bj e obrigada pela partilha

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Graça, como um dia escreveu uma sumidade interessada em preservar (com erros) a história da minha aldeia "Por mais que imaginem, não vão chegar a esses tempos"!
      Ainda assim eu gosto de recordar as coisas boas do antigamente para que aqueles que deviam ter responsabilidade para decidir questões importantes como é a de escolher um dia que fica (ou devia ficar) marcado para sempre (o dia da freguesia) tomem consciência da nossa história.
      Bjo amigo.

      Eliminar
  3. Um post bonito e comemorativo, Paula! A luz elétrica, grande descoberta!!
    A foto também está muito bonita...
    Beijo e BOA 4ª FEIRA...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Este dia ajudou a aliviar as tristezas do nosso povo que na época eram muitas, Anete!
      Escolhi esta foto porque foi na cabine que foram recebidas as autoridades oficiais. Está lá desde 1959.
      O cruzeiro está ali desde 1940.
      Beijo/cont. de boa semana.

      Eliminar
  4. Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
    reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho.Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns, decerto que virei aqui mais vezes.
    Sou António Batalha.
    Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
    PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.
    http://peregrinoeservoantoniobatalha.blogspot.pt/

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Já que leu algumas coisas, estranho não comentar nenhum tema!
      Mas obrigada pelos parabéns, volte sempre e já agora porque vem a propósito que Deus o ilumine.

      Eliminar
  5. "...M. Jorge4/17/2012
    Quando eu nasci já havia eletricidade em Forninhos nas ruas, porque em casa poucas pessoas tinham luz elétrica, assim como os meus pais, a nossa iluminação eram os candeeiros de petróleo na nossa casa antiga, só tivemos eletricidade no ano de 1973 quando nos mudamos para a casa que os meus pais construíram, depois da eletricidade em Forninhos veio a televisão, que a podíamos ver no café do Sr.º Virgílio, na venda do tio Augusto Marques e na venda do tio Zé Matela, que eu me lembro penso que mais ninguém tinha televisão, depois com o tempo as pessoas começaram a ter a sua televisão em casa...".
    Sentimentos como o da Maria. Gravados.
    Deles, sentimentos, se faz a historia e coitados daqueles que tal desconheçam...
    Da candeia de azeite junto da chamine, ao candeeiro a petroleo, muito havia para contar; coisas nossas que me enchem de tristeza, mais ainda quando presumo o desdem de quem ao ler estas letras, soltas, tem uma azia enorme.
    Quem me dera voltar ao tempo do piao e ter um de "ferra de encaixe" para umas belas ferroadas.
    Temos uma terra linda que mesmo sem luz electrica, continua iluminada.
    Pela nossa parte, desafio atras de desafio, firmamos a nossa identidade, dos nossos, sem parar, mesmo que a luz falte ou seja cortada a proposito.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ainda não havia luz eléctrica, conta-se que os cristãos que habitavam em Forninhos desejando expulsar os mouros para ocupar as suas terras, declararam-lhe guerra. Como não havia homens suficientes, juntaram todos os rebanhos, puseram em cada chifre de cada animal uma vela, levando os homens grandes archotes na mão...
      Quem cria um dia da freguesia, não devia descurar estudos, no caso, mais ainda sendo Forninhos uma terra de cunho histórico!
      Colaram o dia ao dia de Santa Marinha, como podiam colá-lo ao dia da Senhora dos Verdes, afinal podem tudo, em Forninhos 'eles' são a última bolacha do pacote, o problema é que a última está sempre partida!
      Daí, em todas as festas que fazem deturpam a história e mais grave a origem de Forninhos: com pão, fornos e padeiras.
      Quem assim pensa, quem assim age, com certeza pensa que só em Forninhos é que se cozia pão nos fornos!
      Os fornos de cozer o pão, não serão posteriores à origem do nome da nossa aldeia?

      Eliminar
  6. Antes demais, um reparo: a festa da Freguesia realizou-se no Domingo, dia 17 e não dia 19 (uma terça). Quanto à festa, de arromba, bem participada com gente da aldeia e com boas atuações mas no meu entender, exuberante demais para um povo que já não chega às 200 pessoas e em tempos de crise... Neste momento parece o dinheiro abunda mas...
    Como sempre, elogios para os mesmos , os Srs. dos Valagotes, D. Felismina presente, contribuíram para a aula de Zumba ofereceram também um bouquet de flores à Sra. Mariana Vaz a quem intitulam de Sra. Professora.
    Durante a manhã houve desporto, várias modalidades, seguido de almoço, sardinhada e grelhados mistos (penso) para a gente de Forninhos e acompanhantes, grátis claro.
    No desporto não pude participar e no almoço não fui porque discordo ser grátis. Ainda se fosse só para os participantes no desporto, nos membros das diferentes coletividades e atores, tudo bem. Alguém levou para casa uns trocados, os cofres da Junta é que ficaram mais vazios.
    Progresso? Favorecimento?
    Durante a tarde, a festa em si, uma boa, alegre e cómica representação de uma aula simulada entre professora e alunos seguido de projeção de fotos de antigos alunos e escola de Forninhos, estes dois momentos, para mim, a essência da Festa, gostei bastante. Houve a marcha das mulheres com um elemento masculino, a atuação do grupo Raizes da Terra e o cantar do Hino de Forninhos por pessoas da aldeia e que parece que vai fazer parte do novo CD do Grupo Raízes da Terra, pareceu-me alterado, muito extenso com muitas quadras que penso que foram acrescentadas. Aula (?) de zumba com aderentes de várias idades, incluída a minha neta e depois grupo musical RHP.
    Em quanto ficou? Que valor saiu dos cofres da Junta? Atrevo-me a dizer que poucos vão ter conhecimento. Foi X, justifica-se tamanho valor para o dia de freguesia, uma aldeia com cerca de 180 (???) pessoas? Semente ou fruto político? Só faltou, os foguetes, apesar de proibidos, não passam despercebidos. Oxalá que a Junta de Forninhos possa fazer muitas mais festas iguais a esta, bom sinal, o dinheiro abunda, mas o clima na aldeia, anda muito nublado.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Henrique, a minha vontade de festejar o dia da inauguração da luz é tanta que até pensei que este ano o dia da freguesia foi festejado pela Junta a 19 de Julho, quando na verdade foi no dia do Jubileu (17 de Julho)!
      Mas é como digo acima, se é uma festa organizada pelos representantes do povo para o povo e a Junta não tem lucro nenhum, porque não a fazem no dia que escolheram para o efeito, que foi o Dia de Santa Marinha?
      E se é uma festa que se tornou dispendiosa a ponto das principais memórias históricas da freguesia que representam ficarem para trás, desculpa lá, mas é porque o povo assim o aceita!
      Será sempre de louvar quem pretenda recriar o passado, mas gravar o hino e trazer agora ao presente o azeite ou os cruzeiros, Valha-me Deus. Esse hino terá se calhar 50 anos e há 50 anos quem é que tinha azeite em Forninhos?
      Essa sra. Mariana Vaz, que não invente mais do que já inventou e as pessoas interessadas em preservar as memórias da sua aldeia FIELMENTE E SEM ERROS que a enfrentem ou será que só a morte vai conseguir travar essa mulher?
      Aliás, que se saiba esse hino foi adaptado ao hino que o Professor Sobral criou para o desfile de uma marcha onde a tua mãe participou, no modelo de queijeira, aquando das oferendas ao Hospital de Aguiar da Beira.
      Será que essa Senhora se quer comparar ao Professor Sobral?
      Na volta...
      O hino de Forninhos ficará sempre ligado ao Professor Sobral e ao Padre Matos nunca a Mariana Vaz!
      Pode receber flores de Felisminas e homenagens da Junta, emocionar-se e chorar, mas não é a autora do hino de Forninhos e na área da educação não é, nem nunca foi a professora de gerações e gerações de forninhenses. Ninguém tem coragem de o dizer publicamente, mas apenas foi professora de Forninhos quando a escola estava para encerrar.
      Quanto ao teu último parágrafo, só me ocorre dizer que enquanto houver baldios nos Valagotes para vender vai haver dinheiro para bombas e estalinhos!

      Eliminar
    2. Entre festas e homenagens nada disto me convence, apesar de ser forninhense e por tal repudiar o modo como as novas gentes se esquecem dos seus antepassados, marcos historicos, origens e um um hajam, nada custava e convenhamos, ficava bem.
      Tempos modernos, agora.
      Forninhos nasceu agora pela mao de ilustre gente, novos, manobrados por mentes cadavericas, roubadores de almas, vendilhoes do templo, sem tempo para pensarem que o diabo anda solto e lhes pode bater ou entrar pela porta...
      Quem distorceu a memoria de Forninhos na "Coisa", quem inventa hinos para Forninhos, quem comunga com esta falta de respeito...
      Que a cova lhes seja funda!

      Eliminar
    3. Essa gente percebe tanto da história de Forninhos como eu de lagares de azeite. Em todos ou quase todos os desfiles lá vêm as padeiras para a rua, como se a origem de Forninhos fosse os fornos de pão!
      Se um dia grande parte do povo chamar essa gente à razão pode ser que evitem mais do mesmo, mais do que se tem verificado.
      Reparem bem que o Professor Sobral não levou para o Cortejo das Oferendas os fornos (os forninhenses que pensem nisso) e comparem o que não tem comparação.
      Também leu o Sr. Prof. Sobral a monografia de Forninhos e perguntem-lhe os "ilustres" o que acha de tal obra. É que a resposta é bem diferente da Sra. Prof. Mariana Vaz.
      Se seguirmos a verdade das coisas é muito fácil ser justo/a, honesto/a!

      Eliminar
  7. Plenamente de acordo com os vossos pareceres. Na festa, praticamente fui repórter jornalista, gravei em vídeo e fotos o mais importante, quando tiver tempo qb vou ouvir todas as quadras do hino NOVO e detectar as alterações que penso que foram feitas. A minha mãe fez de queijeira no desfile de Forninhos em Aguiar da Beira, onde o hino nasceu, e tenho a letra do hino original, se o querem alterar, não vai ser fácil, vai aparecer obstáculos e eu vou ser um deles. Tinha respeito e admiração por esta Sra. mas ultimamente, segundo factos concretos, acho melhor que se sente no cadeirão e fique sossegada(factos testemunhados por gente do povo). O povo está descontente, não há sacristão porque entrou para a Igreja gente do contra, aquela GENTE a que foi negada o almoço no Centro. Verdade Sra. Professora? Quantos lá vão comer sem estarem inscritos? Onde está a igualdade? A isenção? Ah, pois é, depois dizem que eu falo mal do Centro. Tudo tem o seu tempo e quando nos começa a falhar a cabeça, hã que arrumar as botas.
    NÂO MEXAM NO QUE ESTÀ BEM EM FORNINHOS. JÀ SE FEZ MERDA QUE BASTE.
    Ps: Vi um poço feito no saibreiro a seguir à curva da Nossa Sra. dos Verdes, disseram-me que a Junta vai fazer um fontanário no Santuário. Com o depósito da água lá instalado, com uma torneira exterior e com água instalada na Capela, isto não é de loucos? Ou será que eu é que não estou a ver bem a coisa?
    Não me meto na política partidária mas tudo que diga respeito à minha terra, o que achar mal, me ouviram.
    Mexam naquilo que é só vosso, não naquilo que é também dos outros(para os políticos governantes).
    Ah, criaram o dia da Freguesia no dia 18 de Julho, façam a festa nesse dia, minha opinião, vale o que vale.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Bem, no que a Forninhos diz respeito, acho que a sra. Mariana Vaz nunca teve ideia nenhuma de jeito e o que, na realidade, tem vindo a acontecer é que, nos últimos tempos, o tem mostrado da pior forma, talvez por estar cada vez mais senil.
      Tanto quanto sei, do hino, alterou quadras e decidiu acrescentar outras que falam de cruzeiros e fontes.

      Esta, sei eu que a alterou:

      "No concelho é a primeira
      Na produção de bom vinho
      É uma terra hospitaleira
      Tem de tudo um bocadinho"

      (acrescentou produção de azeite).

      Como se há 50 anos houvesse azeite em Forninhos!

      Eu sou uma que me vou opôr também porque acho que com tal alteração Forninhos vai perder a autenticidade do ambiente e dos produtos!

      Agora, essa do fontanário no nosso Santuário é nova para mim.
      Porque é que em vez de fazerem mais asneiras, não se preocupam com a estética de outras fontes?

      Eliminar
    2. Eu penso que o fontanário/chafariz deve ser boato, é tão ridículo e sem razão para existir. Acredito que o poço seja para extrair água para as árvores plantadas no mesmo local, onde também ouvi falar que vão lá colocar uns bancos. Mas, já não digo nada, ultimamente é só surpresas.
      Estive a rever o hino alterado, e bastante alterado, duração de cerca de NOVE minutos, para hino torna-se maçador, tanto tempo. Por mais voltas dê à cabeça, não entendo, a autoridade de QUEM, para mexer no que não fez (o Hino). Querem mandar em tudo, talvez se lixem.

      Eliminar
    3. Que mexa no que é dela e não no que não fez (o hino). Essa cantiga, que agora alterou, encontra-se escrita há pelo menos 50 anos e desde essa época, de vez em quando os forninhenses cantam esse hino, para lembrar esses tempos. Agora vem uma personalidade amorfa dizer-lhes que não é assim, mas é assado!
      Só falta baterem palmas!!!

      Eliminar
  8. ....
    Blog de Forninhos ao rubro !!
    Admiro a vossa garra e determinação pela genuína defesa do vosso património !!

    Abr
    MG

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tem de ser, António. Há em Forninhos, algumas pessoas, que a única coisa que vêem na vida é o seu umbigo e...depois fico com os olhos em bico quando veja uma total ignorância dos temas que abordam!

      Eliminar
  9. EM TERRA DE CEGOS...

    Reza para Cortar a Névoa da Vista
    A névoa é uma mancha que surge na córnea e que provoca uma visão turva. Para curar este mal, os mais antigos fazem a seguinte reza:

    Jesus, santo nome de Jesus.
    Credo em cruz. (3 vezes)
    Nossa Senhora pelo mar ia,
    Três novelinhos de oiro tinha.
    Acontecia que outra névoa,
    Desaparecia em.......
    Assim como vem o bem e o amor.
    Pelas cinco chagas de Deus Nosso Senhor. Amen
    (Pai Nosso, Avé Maria e Salvé Rainha).
    Entendam como quiserem...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ah, daí aquele contentamento aquando da comunicação social (RTP1) ter vindo a Forninhos por a Santa Rita ter sido resgatada, das mãos espanholas. Não se conta que o nosso rei D. João V terá sido curado de um problema na vista graças à sua intercessão?

      Eliminar

Não guardes só para ti a tua opinião. Partilha-a com todos.