Chegaram-nos por correio mais 4 fotografias, do álbum da Natália 'Cavaca' para, refere ela: os forninhenses recordem pessoas que já não se encontram entre nós.
Dei um leve tratamento para se conseguir ver melhor (mais perto) as pessoas.
Estas fotos servem também para recordar um pároco pouco dado a festas e homenagens, pouco ou nada interessado nas intrigas políticas, marcou com a sua maneira discreta de ser a nossa comunidade cristã ao longo de 1/4 de século, resistindo sempre aos interesses e pressões dos autarcas, já que soube muito bem distinguir o "poder religioso" do "poder local" - Sr. Padre António Soares Flor.
Para manter VIVA A MEMÓRIA:
Todos os anos pelo dia 18 de Julho, a paróquia de Forninhos celebra o Dia da Nossa Padroeira - Santa Marinha - cujas origens da festa perdem-se no tempo.
No entanto, no ano de 2010, a Junta de Freguesia de Forninhos, sem levar e tratar o assunto em Assembleia de Freguesia, numa reunião extra-Junta, criou o "Dia da Freguesia de Forninhos" e decidiu que seria no mesmo dia da paróquia de Santa Marinha. Na altura chamei à atenção no 'post' Memórias: 18 de Julho - Dia de Santa Marinha que o dia 18 não era um dia feriado e disse que seria preferível uma data civil, uma data importante para a história da terra, e não um dia dedicado aos santos. Todas as terras têm pelo menos uma data civil importante a que poderiam dedicar um dia, Forninhos não é excepção. Só que as sumidades da santa terrinha, de imediato, vieram defender que os forninhenses arranjam sempre o seu "feriado" para festejar o dia da sua padroeira, também agora dia da freguesia e que quem tem vontade de lá estar (no dia 18 de Julho, claro) arranja um feriado ou um dia de férias. (Hipocrisia).
Eu o que escrevi naquela altura, mantenho!
Mais disse, que o normal seria propôr, no mínimo, 3 datas alternativas e então decidia-se em Assembleia que esse dia (18 de Julho ou outro) passaria a ser "O dia da Freguesia de Forninhos", tendo a sua celebração lugar no próprio dia ou no Sábado ou no Domingo próximo da data em questão.
Escusado será dizer que desde então não festeja a Junta "O Dia da Freguesia" no dia 18 de Julho.
Talvez as mesmas sumidades saibam responder-me de uma forma séria e plenamente justificada:
Porque é que o dia da freguesia se não faz no dia 18 de Julho, se até sabiam que o dia da paróquia de Forninhos não é um feriado?
Porque é que este ano o dia da freguesia é celebrado no dia 13 de Julho (num Domingo. Acho que é mesmo caso único em Portugal festejarem "o dia" ainda antes do dia!) na povoação anexa (Valagotes) e não na Sede da Freguesia (Forninhos)?
Será porque afinal o símbolo do "Dia da Freguesia" já não é a Santa Marinha, mas a Nossa Senhora de Fátima ou quiçá o Santo António, padroeiro dos Valagotes?
Em tempos recuados sei que os dos Valagotes quiseram festejar o Santo António no dia 18 de Julho, mas diz a história que os de Forninhos "bateram-lhe o pé!" e fizeram muito bem!
Todos os anos pelo dia 18 de Julho, a paróquia de Forninhos celebra o Dia da Nossa Padroeira - Santa Marinha - cujas origens da festa perdem-se no tempo.
No entanto, no ano de 2010, a Junta de Freguesia de Forninhos, sem levar e tratar o assunto em Assembleia de Freguesia, numa reunião extra-Junta, criou o "Dia da Freguesia de Forninhos" e decidiu que seria no mesmo dia da paróquia de Santa Marinha. Na altura chamei à atenção no 'post' Memórias: 18 de Julho - Dia de Santa Marinha que o dia 18 não era um dia feriado e disse que seria preferível uma data civil, uma data importante para a história da terra, e não um dia dedicado aos santos. Todas as terras têm pelo menos uma data civil importante a que poderiam dedicar um dia, Forninhos não é excepção. Só que as sumidades da santa terrinha, de imediato, vieram defender que os forninhenses arranjam sempre o seu "feriado" para festejar o dia da sua padroeira, também agora dia da freguesia e que quem tem vontade de lá estar (no dia 18 de Julho, claro) arranja um feriado ou um dia de férias. (Hipocrisia).
Eu o que escrevi naquela altura, mantenho!
Mais disse, que o normal seria propôr, no mínimo, 3 datas alternativas e então decidia-se em Assembleia que esse dia (18 de Julho ou outro) passaria a ser "O dia da Freguesia de Forninhos", tendo a sua celebração lugar no próprio dia ou no Sábado ou no Domingo próximo da data em questão.
Escusado será dizer que desde então não festeja a Junta "O Dia da Freguesia" no dia 18 de Julho.
Talvez as mesmas sumidades saibam responder-me de uma forma séria e plenamente justificada:
Porque é que o dia da freguesia se não faz no dia 18 de Julho, se até sabiam que o dia da paróquia de Forninhos não é um feriado?
Porque é que este ano o dia da freguesia é celebrado no dia 13 de Julho (num Domingo. Acho que é mesmo caso único em Portugal festejarem "o dia" ainda antes do dia!) na povoação anexa (Valagotes) e não na Sede da Freguesia (Forninhos)?
Será porque afinal o símbolo do "Dia da Freguesia" já não é a Santa Marinha, mas a Nossa Senhora de Fátima ou quiçá o Santo António, padroeiro dos Valagotes?
Em tempos recuados sei que os dos Valagotes quiseram festejar o Santo António no dia 18 de Julho, mas diz a história que os de Forninhos "bateram-lhe o pé!" e fizeram muito bem!
Gosto de ver sempre, Paula, o seu amor e disposição p defender os direitos e belezas de Forninhos!
ResponderEliminarConcordo, deve-se bater o pé e buscar os melhores interesses p essa questão! Gostei das fotos...
Obrigada pelo carinho sincero por lá... Sim, os blogs continuam nascendo e fazendo diferença no mundo virtual...
Abraços + beijos...
Olá Anete, quem diz que os blogues estão a morrer, não sabe o que diz...se não possuem inspiração, não quer dizer que outros não se inspirem.
EliminarE, defender a nossa história e fazer alguma coisa para manter viva a memória é o motivo que me leva a manter o blog dos forninhenses, embora ciente de que "vozes de burro não chegam ao céu", mas "antes burro que me leve, que cavalo que me derrube".
Um grande abraço.
Que lindo isso,Paula.As pessoas gostando e interagindo para mais e mais poderem recordar fatos, pessoas ,festas de lá! Muito legal! Ótimo fds! beijos,chica
ResponderEliminarAs pessoas com um pouco mais de cultura gostam muito do nosso trabalho, Chica. Aqui podem rever muitas pessoas que tiveram o prazer de conhecer. Aqui ajudamos o forninhenses a conhecer-se melhor desde as raízes.
EliminarBeijos e bom fim de semana.
Realmente isso é legal e dá uma grande satisfação a quem escreve,esse retorno,não? bjs, chica
EliminarMuito, fotografias destas são sempre bem vindas, pois isto é uma autêntica viagem ao passado.
Eliminar5 de Julho de 2014.
ResponderEliminarMeia hora atras, o total de visualizacoes de pagina, atinge a marca historica de 300,001 (trezentas mil e uma)!
Parabens ao
O BLOG DOS FORNINHENSES feito de
História, estórias e memórias duma aldeia chamada Forninhos!
Bem hajas Paula pela tua luta incessante, aqui iniciada a 9 de Novembro de 2009, num "Porquê este blogue?", explicaste...
"A iniciativa de criar um novo blog veio ao encontro de algo que já faltava à nossa terra: um ponto de encontro de todos os forninhenses e amigos de Forninhos, para divulgar as notícias, a história, as tradições e as curiosidades da terra que me viu nascer. Encaro esta iniciativa como uma missão de serviço à nossa comunidade, quer informando, quer construindo um arquivo historico para o futuro...".
Forninhos tem tudo para ser muito, mas tal tem sido menosprezado por quem deveria ter obrigacao de erguer bem alto o seu nome, nao apenas pelos responsaveis autarquicos, mas principalmente pelos seus habitantes que se resignaram e meteram no casulo do "Deus, Patria e Autoridade", tantas vezes sacudidos neste Blog e nada enxergam.
Acomodados ao "parece mal" ser do contra, "a professora disse", o padre "esta de acordo", a Junta faz as festas e da os "comes e bebes", "os brasileiros dao muito dinheiro" (como se Forninhos nao desse o troco...) e nesta confusao tudo se mistura, uma "caldeirada" de santos e pecadores, percorrendo a subida gulosa do estomago ao Alto dos Valagotes, como que ensaiando uma caminhada a Fatima e deixando para tras a sua padroeira, Santa Marinha, talvez sob o riso do Santo Antonio dos Valagotes, seu padroeiro, como que dizendo "quem manda sou eu!".
Talvez um dia se chateie e nao volte a sair da igreja, isto se nao for roubada, como apanagio da arte sacra da terra, que mesmo sabendo dos ladroes, nada faz.
E pronto, la vai a romaria agradecer, capelas e saneamentos com a melodiosa musica da poe a mao na cinturinha...mas se pusessem a mao na cabecinha, diriam o valor de venda dos terrenos nas contrapartidas...
E pronto, la vai haver missa para os que puderem ir ou ter pernas para tal e os outros..."quem nao pode arreia".
Coitados, elas e eles que fizeram a historia da terra, nem sequer vao cheirar o porco no espeto, ouvir as gargalhadas, mas em compensacao vao na Lameira ver uma Tuna Academica, muitos deles que nem sequer sabem ler...
Pena que entre tudo isto nao haja quem cante "Ai bate o pe, bate o pe...".
É verdade, estamos já para além do bonito número trezentos mil...
EliminarRelativamente à luta, ela só faz sentido quando nós acreditamos nos valores da liberdade e verdade. A mentira, as aparências, as habilidades e o medo de falar faz as sociedades infelizes e pouco desenvolvidas e em Forninhos é aquilo que sabemos...é tentar "em terra de cegos" gerir a miséria até ao fim!
Sobre a missa, acho muito mal não ser celebrada na Matriz, afinal quem a paga?
Os paroquianos ou a Junta?
"A Igreja" para realizar uma procissão e missa na S. dos Verdes cobra à Comissão de Festas € 100,00, mas se calhar no dia 13 de Julho próximo já «nada» cobra!
Pena mesmo que não haja quem lhes cante o "bate o pé". Hipotecaram Forninhos aos Valagotes, quando Forninhos dá mais do que recebe, mas outro dia falaremos da venda do terreno...quando tivermos fotocópia da dita Acta da Assembleia de Freguesia.
Agora, sobre "O Dia da Freguesia" deixo-te uns trechos da Acta n.º 4 da reunião da AF realizada a 18 de Abril de 2010:
"O Sr. António Melo referiu que em Forninhos se vivia numa ditadura porque os assuntos já não vinham à Assembleia referindo...o dia da freguesia. O Sr. Presidente começou por aconselhar calma com o termo ditadura..."(...). Em relação ao dia da freguesia, referiu que é assunto que não necessita da aprovação da assembleia...".
É assim que em Forninhos ' a coisa' funciona.
O assunto de facto não necessitou da aprovação da assembleia, pois se foi aprovado em reunião extra-Junta, por meia dúzia de sumidades, as mesmas que agora não se dignam a responder às questões colocadas!
Agora até são bem capazes de dar o dito por não dito, pois é...pois é... pois é da memória que aqui também falamos e quem clicar no azul lê o que foi dito.
Como temos memória pomos no arquivo e é só clicar lá e rever sempre que quisermos!
P.S: Esta "notinha" vai para o Presidente da altura, que tão incomodado ficou com o termo "ditadura":
Eliminar"Ditadura é um dos regimes não democráticos ou antidemocráticos, ou seja, governos onde não há participação popular, ou em que essa participação ocorre de maneira muito restrita.".
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura
Boa tarde Paula, da discussão saudável nascerá a luz! E claro é muito importante continuarem a vossa "luta" no sentido de que as datas neste caso sejam comemoradas nos dias que forem mais justos!
ResponderEliminarTambém concordo que não se devam misturar "alhos com bugalhos" como diz o velho ditado! Tudo tem o seu dia, a sua data!
É a acção do homem que faz a história dos povos e por isso é sempre louvável mostrar aqui acontecimentos de tempos idos!
Lindas fotos!
Um beijinho e bom fim de semana.
Ailime
Cara amiga Ailime, já tenho falado tanto destas coisas de "misturar alhos com bugalhos"!
EliminarSe faz algum sentido criar um dia da freguesia para ser festejado numa data que nada diz da história de Forninhos, enquanto freguesia!
Na freguesia de Forninhos até consta que a inauguração da luz eléctrica foi a 19 de Julho de 1959. Ficava-lhes melhor, em Assembleia, aprovarem esta data, do que ditarem para uma acta de que o assunto não necessita de aprovação da assembleia! Melhor, tinham aqui a oportunidade de "matar dois coelhos numa cajada só", mas como tudo foi feito "em cima do joelho" deu nisto.
Estou convencida que hoje a Junta celebra "O Dia" antes do dia devido a uma feira na Vila que se realiza todos os anos no 3.º domingo de Julho. Mas perguntará se as sumidades disso tinham conhecimento? Claro que tinham, mas como disse atrás tudo foi feito "em cima do joelho", porque para a maioria tanto faz que "O Dia" respeite uma data histórica ou não, o que importa é haver mais uma festa!
Um beijo e bom fim de semana tb.
É verdade...uma forma interessante de recordarmos pessoas e momentos! Bj
ResponderEliminarAcabei de ler a história sobre a vossa aldeia!
ResponderEliminarUm dia que passe por lá...vou conhecer esta freguesia!
Tudo de bom!!!
É para isto que o blog dos forninhenses serve...descobrir a nossa terra...saber da nossa história.
EliminarSe puder passe por Forninhos em Agosto...sempre estamos por lá para a receber. Bjo.
Se coisas ha neste blog que me sensibilizam, sao fotos como estas que ainda vao chegando. Nao escrevem mas partilham na mesma de forma intensa, afinal cada foto tem, vendo bem, tanta coisa tal como estas aqui expostas e na "Coisa" ignoradas por nao procuradas
ResponderEliminarTiro o chapeu a primeira, atento e emocionado, nao visse o meu saudoso pai na esquerda, na frente e de chapeu na mao, indo atras o Samuel, pai da Paula, mais novo.
Outros mais de chapeu na mao, apenas no respeito e agradecimento a Virgem e Matir Santa Marinha, contrastando com dois miudos, o David e primo "americano", vendo no meio os Ti, Forra, Indio, Carlos Braganca e tantos que a maioria ja partiu.
Na segunda e como mandava a tradicao, as jovens raparigas transportavam ao ombro a Padroeira, a Paula com saia "indiana" e ar serio ...misto de juventude e de seniores, tal como o Xico das Dores e o Ti Ze Maria Carvalho. E o chapeu na mao!
Na terceira, mais alguns que ja partiram, o Ti Celestino e o meu grande amigo, Ti Antonio Carau, tambem de chapeu na mao, entre tantos.
Na quarta e pegando a Cruz, o meu tio Antonio, O Tabitas e atras do Grande e senhor Padre Flores, o Ti Antonio Casao, sacristao da igreja. E entre tanta juventude desse tempo, singular a imagem da Ti Clementina brasileira...
E se tanto foquei os chapeus na mao dos Irmaos da Irmandade, simplesmente porque eram sinais de respeito, nao de mendicidade.
Acredito plenamente que o ar compenetrado destas e nossas gentes, estavam virados para as seus credos e agruras e felicidades dos dias seguintes.
Afinal, aquele era dia de Festa, a sua festa e o que no outro dia viesse, fosse o que Deus quisesse.
Havendo batata e feijao e os filhos nao estivessem doentes, que venha de la o "dia de pica o boi" ou "a jeira" para quem a dava.
Neste dias nao havia ricos, pobres ou remediados, era dia da Padroeira!
Para as Gentes da nossa terra este era só o dia da Padroeira, para eles não havia "O Dia da Freguesia", desde a fundação da aldeia, só havia/há três dias que pertencem a Forninhos: a sétima Segunda-Feira a contar da Páscoa, do Divino Espírito Santo; o 18 de Julho da Padroeira Santa Marinha; o 15 de Agosto da Nossa Senhora dos Verdes. Pela tradição e por vontade da nossa gente que sempre se envolveu nas coisas que lhe pertencem, sempre houve festa nestes dias.
EliminarNa festa de Santa Marinha mandava a tradição que as jovens raparigas transportassem aos ombros o andor da Padroeira, neste ano (e noutros tb) tocou-me a mim; aos jovens rapazes cabia organizar a tarde de festa, contratavam um conjunto e havia baile nesse dia, independentemente do dia 18 de Julho ser Domingo ou Segunda-Feira!
Um dia os dos Valagotes quiserem festejar o Santo António no mesmo dia da Santa Marinha...revolução...valeu o bom senso do Sr. Pe. Flor, que se recusou realizar a procissão e missa nos Valagotes! Bem-Haja!
Reparando com atenção na 1.ª e 3.ª fotos...lá estão homens dos Valagotes, até me parece ver um, que logo a seguir faleceu e devido ao acontecido, a Irmandade de Santa Marinha nem queria ir buscá-lo aos Valagotes...foi por um triz...
Consequência do despovoamento da nossa aldeia a festa da Padroeira, passou a ser só religiosa. Mas eis que uma nova Junta chega cheia de "boa vontade" para reactivar esta festa. E, em 2010, 18 de Julho (Domingo) fê-lo, mas foi "sol de pouca dura" - hoje está a dar-me para os provérbios lol
A meu ver, usaram apenas e só o nome de Santa Marinha, para confundir a cabeça dos velhotes, das criancinhas e dos netos de Forninhos espalhados por este mundo fora...
Ainda hoje tive contactos com gentes de Forninhos, alguns mais novos que eu e sinto a revolta transmitida mas aceite, " que queres, Eles agora sao quem manda, Forninhos nada tem e se quiseres ver a bola na Sport e nao tiveres, vais ter de ir la acima ,a Associacao...".
ResponderEliminarOu apanhar rede no telemovel, digo eu por exemplo.
As gentes dos Valagotes sao tao valorosas como as de Forninhos e com a sorte de terem padrinhos "brasileiros" que os ajudam enquanto a "capital" tem ...tem...Nada!
E como nada tem, sobe na procura da ajuda "empenhada" de quem tem. Vai a missa, vai a barriga, vai o que se puder levar e se o Ponto de Agua fosse maior, ainda ali se poderia exibir o Lago dos Cisnes.
Mas confrangedoras mentes "doutas" que no umbigo quase tapado pelas banhas, nao reconhecem o obvio. Mostrarem ao concelho o mais elementar que um pacovio pode, a nulidade!
Minhas senhoras e senhores, tem tanto dinheiro a Junta, Centro e demais Colectividades para se darem ao luxo de em cinco dias fazer duas festas?
Deve ter, claro, pois se ainda dias atras e segundo consta nos Jogos Tradicionais a representacao de Forninhos tinha quatro inscritos e apareceram mais de quarenta para comer e beber...na hora do costume.
Que se lixe o mexilhao, mas festejar de modo saloio uma festa sem nome a nao ser Freguesia de um Dia que nao tem e esquecer a sua Padroeira, pouco mais que remetida a capas da irmandade, padre, cruz e lanternas...
E se Forninhos desistiu do seu genuino orgulho tao falado e admirado, que tenha ao menos na hora da rendicao submissa de "dar" a Santa Marinha para os Valagotes, mudar a Junta para la, talvez em casa oferecida junto ao deposito de agua e trazer, se derem, o Santo Antonio para baixo. Assim as festas ficam abencoadas o ano inteiro.
Que saudades daqueles rapazes montados em motorizadas, sangue na guelra herdado dos seus pais, que se fosse caso disso, levarem mas tambem darem umas boas "Bordoadas".
Pena agoara as que se perdiam...
Já que quiseram a Santa Marinha fosse a marca da freguesia, então Ela deve estar onde dá nas vistas de quem passa, para isso só há um lugar que é ao pé da estrada principal dos Valagotes. É só fazerem um nicho ao lado do da S. de Fátima, no alto dos Valagotes!
ResponderEliminarAcho que a Santa Marinha é realmente algo que identifica os Valagotes e por isso devia estar em lugar visível.
Está tão na moda erguer nichos em lugares públicos!
Colocar nos lugares públicos monumentos a gente que contribuiu para o bem público é que está fora de moda!
Escrevo isto porque "O Dia da Freguesia", que foi criado com base no "Dia de Santa Marinha" agora, este ano, é celebrado junto ao nicho da S. de Fátima, pasme-se!
E, afinal o que é que o dia 13, 14, 15 ou 16 de Julho dizem da história de Forninhos?
Ignorantes, pouco informados estes meninos afiambrados que nada sabem da história de Forninhos e da sua Gente!
Fica registado globalmente e reposta a verdade. "O Dia da Freguesia de Forninhos" não existe lavrado em Acta!
Nós hoje procuramos saber da nossa história, procuramos saber desde que data Santa Marinha é a Padroeira de Forninhos, sabemos que data seguramente e documentalmente pelo menos do seculo XVI, mas até deve ser dum muito anterior; procuramos saber porque esta Santa é a nossa Padroeira, mas sem escritos é difícil encontrar datas e factos precisos.
E o que os vindouros vão encontrar sobre a história do "Dia da Freguesia"? Uma Acta não seria um escrito em ter em conta?
Mas nem isso existe!
O que legam aos vindouros são fotos de festas e mais festas!
Essa dos Jogos Tradicionais nem sabia - 4 inscritos e +40 a comer e beber! Sim, Sr.!
Sabia que a Junta de Forninhos foi a única a levar/dar comezaina! Mas com isto quem lá esteve não esquecerá tão cedo o porquê de lá ter estado.
Recordome bem dessa noite em que foi a tropa toda com as motoretas pela estrada acima direção aos Valagotes , algumas delas sem cano escape, ao chegar o largo onde a festa é feita, foi piões e mais piões, là estava a GNR a meter ordem naquilo, mas a confusão era tanta que era dificil dar conta do recado , eu tambem ainda fui parar dentro do jeep quando me là meteram jà là estavam dois mangas a ser ouvidos lol, mas aquilo não deu em nada 2 minutos depois jà estavamos a mamar uma fresquinha no bar, e là ficamos nos até ao fim, pois naquele tempo quem trazia as chaves da maioria das festas era a malta de Forninhos.
ResponderEliminarUm bom domingo a todos
Havia respeito, David. Hoje os de Forninhos amoucham!
EliminarEssa história passada é digna dum 'post', temos de recolher depoimento "dos do movimento" para contar ao pormenor como foi, o que se passou.
"...pois naquele tempo quem trazia as chaves da maioria das festas era a malta de Forninhos..."., palavras do David e acredito.
ResponderEliminarPara os de "dentro" que pouco sabem e os "de fora" que vão sabendo, o significado de "trazer as chaves", embora em sentido figurado, era uma honra concedida e falada pelas redondezas, àquelas "tropas" da mesma aldeia que apenas arredavam pé já muito depois desta ter acabado pois já não havia que comer e beber e aí, Forninhos já tinha batido o pé nos leilões de frangos assados e chouriças, arrematados nos intervalos da música e do bailarico, por vezes com pancadaria à mistura com a vizinhança.
Mas havia DIAS MARCADOS e a malta ia contando o tempo, ia-se preparando para a festa, no dia tal é na Matança, dia qualquer coisa, aqui ou acolá e por aí fora...até porque os de Dornelas eram bravos e a matela não contava.
Claro que ao tentarem os dos Valagotes (gentes que sempre respeitei e respeito) passarem das marcas, tinha de haver confusão e mais não houve por o Sr. Padre Flores se recusar a não pactuar com interesses e não realizar a missa e procissão em honra a Santo António no dia de Santa Marinha, honra lhe seja feita...
Agora baralharam as cartas mas não sabem partir, vão dando, conforme os presentes e interesses. Dizem que o dia da freguesia foi fixado no dia da padroeira, jurado de boca, mas como não foi escrito e lavrado, fica no quando der jeito e ainda avisam: "quem não puder ou quiser que arreie", pois tudo já está tratado. O padre lá vai rezar a missa para os que estiverem e o Centro fecha as portas... um ou outro mais novo pode ir a pé, serve de passeio, os de carro podem dar alguma boleia para conhecidos ou sortudos, os outros que fiquem a rezar o terço na hora da missa, comam em casa (poupam algum, dirão) e sempre dão jeito a guardar as barraquinhas no Largo da Lameira, esperando os crentes e inteligentes...
Depois sim, festa rija para os que foram e voltaram (sendo que os mais jovens, havendo jogo do Mundial, lá ficarão na Associação) e para os coitados dos que ficaram, sem missa,...
Podendo, gostava de ver as partilhas do negócio das barranquinhas, mas acima de tudo, quem fica com as chaves!!!
O pensamento desta gente é: como têm algum poder podem construir todas as situações hilariantes...
EliminarO padre também tem muita culpa, pois se quer celebrar uma missa junto a um nicho, que celebre! Agora é seu dever celebrar uma outra na igreja de Santa Marinha. Até são os paroquianos que lhe pagam o ordenado, não é a Junta de Freguesia, ou é?
E sobre o assunto político/religioso já dissemos o suficiente, Xico. Os crentes e inteligentes podem não gostar das nossas críticas, porque não aceitam observações diferentes sobre uma mesma realidade… Olha, quem quer festa...vá até lá...limpe os baldios, reze, deite foguetes e apanhe as canas, etc...e tal...
Deviam era também, na povoação de Forninhos, limpar as bocas de incêndio...
Acho que qualquer foto do 'post' diz mais da história da gentes de Forninhos do que quantas vão tirar no dia dos "criadores". Sim, porque são criadores de um dia...até um dia...!
Muitos forninhenses que vemos na procissão infelizmente já não se encontram entre nós, mas ainda há gente suficiente que pode contar muita coisa deste tempo. História e estórias que importa preservar para melhor conhecermos o que foi o passado recente.
Voltei pra dizer que adorei e ri do teu comentário lá nas banhas,rs bjs,chica
ResponderEliminarÉ o que se diz por lá, chica...a freguesia (não a paróquia) até tem um sítio chamado "Sapa". Bjs e tudo de bom!
EliminarAdorei as fotos, principalmente os meninos vestidos a rigor!
ResponderEliminarBoa semana, Paula.
Beijo
Têm estas fotos mais de 30 anos! O mais pequenito é um primo meu e vai de mão dada com o meu irmão mais novo.
EliminarBeijo e boa semana tb.
Que lindo, beijo Lisette.
ResponderEliminarSão de facto fotos de um dia lindo e que agora aqui ficam para enriquecer ainda mais este blog.
EliminarBeijo, Lisette.
É com muito agrado que vejo nas mensagens mais lidas o "post: Memórias: 18 de Julho – Dia de Santa Marinha". Muito obrigada, é sinal de que foram ler o que foi dito há 4 anos atrás. Ainda bem, porque nós não somos maluquinhos, nem temos ódio a tudo o que a Junta faz (como já dito por aí...enfim!), apenas alertamos para situações ilegais e porque gostávamos que os autarcas de Forninhos servissem Forninhos e não a eles próprios! Para não falar da troca de favores...
ResponderEliminarSe eu, em 2010, até acreditei (um bocadinho) que queriam reabilitar a festa de Santa Marinha, tal "caiu por terra" logo no ano seguinte (2011). O que era de prever, já que o dia 18 de Julho não é, nem nunca foi feriado nacional. Mas como até vieram defender afincadamente que os forninhenses arranjam sempre o seu "feriado" para festejar o dia da sua padroeira, também agora (2010) dia da freguesia e que quem tem vontade de lá estar no dia 18 de Julho arranja um feriado ou um dia de férias, fiquei quietinha e esperei para ver...e vi, vi e vejo que a paróquia continua a festejar o seu dia no próprio dia - 18 de Julho. E, afinal, a Junta de Freguesia festeja "O Dia" a seu bel-prazer.
Bel-prazer significa vontade própria, é o indivíduo que toma atitudes de acordo com o que ele quer fazer, com o seu livre arbítrio.
Hipócritas!
Como sou um apaixonado da pesca, quer em terra ou mar dentro, fui aprendendo a ter paciencia, dando isco e linha e depois esperar e claro, estava fisgado.
ResponderEliminarE se o peixe tem a sua sabedoria...
Os "peixes" da minha terra, nem deixam tomar o sal antes de irem para a frigideira, espirram logo e depois nem da para trincar, mal fritos ficam moles, a nada sabem a nao ser, deitar fora.
E penso, entao um cardume formado para o efeito, nada traz de apelativo...
E volto a pensar, entao o nosso rio nao merecia um pouco de orgulho nas barraquinhas do dia da "festa"...
Entao o rio Dao, fica enaltecido apenas nas garrafas de vinho, ele que apenas acarreta agua, para tanta coisa...
E tanta coisa de facto, tantos lameiros alimentou e fome matou...
Por isso ainda penso, agradecer a santos e santas do ceu, percebo, ignorar a santidade mundana, misto de terra, rio, ribeiras e regadas...
Acho que nem a Sra dos Verdes percebe a ignorancia do que esta na frente dos olhos e porque teimam em manter a pala nos olhos.
E deve estar triste por ficar para tras, limpa em dias de festa e depois...
E a Santa Marinha, padroeira, melhor nada dizer, pois com as santidades em furia, nem Deus nos acode.
Melhor ficar por aqui, nao va ser chamado como testemunha de sacrilegio e em vez dos arguidos ser excomungado.
Quem diz a verdade não merece castigo!
ResponderEliminarEste ano o dia 18 de Julho até é a uma sexta-feira. Mas se a Junta não quer festejar “O Dia da Freguesia” no próprio dia, acho que o lógico seria festejá-lo no Domingo próximo/seguinte (20 de Julho). Mas afinal porque é no Domingo anterior? Terá a ver com a Feira de Aguiar da Beira?
Mais ainda, se essa festa é organizada pelos representantes do povo para o povo e não se destina a ter lucro (as instituições ou pseudo-instituições envolvidas não são "pessoas colectivas" sem fins lucrativos?) menos se entende a razão!
E, já que parece que a Santa Marinha já nada tem a ver com “O Dia”, mantenho o que disse há 4 anos atrás: se era para encontrar um dia histórico-religioso e uma vez que o vão festejar junto ao nicho da S. de Fátima bem podiam então ter escolhido o dia da procissão diocesana de 1951, que se não estou enganada, foi realizada no dia 13 de Agosto!
Não se pode deixar de referir e ter em conta que no dia 13 de Agosto sempre havia um maior número de gente nascida na freguesia de Forninhos o que de certeza absoluta traria uma maior dignidade a todo este evento.