Eis aqui uma razão especial para que as pessoas se encontrem para uma oração colectiva, hábitos antigos que não se perde nada de os recuperarmos e voltarmos a integrá-los de novo.
Felizmente ainda há gente a interessar-se pela nossa memória e este espaço foi criado com esse intuito, o de partilhar e procurar avivar memórias esquecidas.
Espero ter feito justiça, enaltecendo aqui a importância e a iniciativa deste grupo, que resolveu manter viva a cultura da terra e contribuir também para divulgar as tradições que marcam a nossa diferença. Bem-Haja!
Há já alguns anos que esta tradição não era praticada e como é óbvio com o passar do tempo muita coisa já mudou,só as pessoas mais velhas conhecem as ladainhas,etc mas este pequeno grupo decidiu este ano recuperar esta antiga tradição da Quaresma.
ResponderEliminarTem estado muito frio mas quando existe nas pessoas o sentimento de fé tudo se ultrapassa.
A última vez que recordo ver ou melhor, ouvir, esta tradição, foi há mais de vinte anos e volvido todo este tempo sempre pensei que já não voltasse a ser praticada. Lembro-me que o ritual de cantar às almas era feito no maior sigilo. Parabéns pela recuperação desta tradição, mas é provável, a ver pelo número de pessoas, que a mesma não perdure :( Contem comigo para Sexta-Feira Santa :)
ResponderEliminareu não me lembro nunca ter visto ou ouvido cantar às alminhas,estou a ver pela primeira vez imagens.É bom a divulgação destas rezas antigas,afinal também fazem parte da nossa história.
ResponderEliminarcumprimentos a todos
O cantar das almas remonta a um tempo que sempre existiu pelas nossas terras, pois já os nossos pais diziam que os seus pais o faziam e a iniciativa deste pequeno grupo valoriza e recorda essa tradição.O tempo passa e nós (mais novos) temos essa capacidade humana de recordar o tempo noutros tempos. A vida é mesmo assim e recordar as nossas tradições e história é um direito que devemos mostrar e levar ao conhecimento dos mais novos.
ResponderEliminarOlá,
ResponderEliminarEu também nunca tinha participado neste acto, pois é uma nova experiência e estou a gostar imenso, não imaginam a sensação de andar de noite a rezar quando toda a população de Forninhos se encontra a dormir, não se houve nenhum ruído...
Percorremos as ruas da aldeia em silêncio, espero não ficarmos por aqui e dar-mos seguimento a esta reza, vamos ver se até ao fim da época já temos mais acompanhantes.
Um abraço
Iracema
As tuas palavras Iracema são deveras encorajadoras para se continuar a participar num evento desta natureza, são momentos como este, de pequenas particularidades, que hão-de fazer história mais tarde e avivar as nossas memórias.
ResponderEliminarSaudações com amizade
Paula Albuquerque