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domingo, 11 de novembro de 2018

A caminho das Américas...



Na senda de outras entradas, mais uma sobre a emigração para a América, com o registo de passageiros do navio "Pátria" com saída de Lisboa; são oito os passageiros que vindos de Forninhos chegam ao porto de Nova York no dia 16 de Março de 1916:


17- António Mello, 33 anos, casado com Conceição Fernandes, com contacto estabelecido nos E.U.A., Alípio Gomes (amigo)
20- Diamantino Vaz, 37 anos, casado com Ana dos Anjos, com contacto estabelecido nos E.U.A., José Esteves Vaz (sobrinho)
21- Adelino Vaz, 40 anos, casado com Virginia Pina, com contacto estabelecido nos E.U.A., José Esteves Vaz (amigo)
22- Manuel Coelho, 32 anos, casado com Maria Cardoso, com contacto estabelecido nos E.U.A., Jeremias Ferreira (amigo)
23- José Coelho, 35 anos, casado com Ercanação Urbano, com contacto estabelecido nos E.U.A., Jeremias Ferreira (amigo)
26 - Francisco de Almeida, 31 anos, avô do XicoAlmeida, casado com Ana Saraiva, com contacto estabelecido nos E.U.A., José Vaz (amigo)
27 - Diamantino Pires, 33 anos, solteiro, filho de Luiz Ferreira Urbano, com contacto estabelecido nos E.U.A., José Esteves Vaz  (amigo)
30 - Francisco Mello, 26 anos, solteiro, filho de Maria Amália, com contacto estabelecido nos E.U.A., José Vaz (amigo)

Fico a pensar que este Francisco Mello é o soldado da Primeira Guerra Mundial "Francesco Mehr", de 29 anos.
Confira aqui
Curiosamente a mãe do soldado Floriano Cardoso também se chamava Maria Amália.
Acredito que o José Coelho e o Manuel Coelho eram os irmãos do meu bisavô Coelho, pois a mulher do Manuel Coelho (pai do ti Manel guinário) chamava-se Maria Cardoso e a mulher do José Coelho era Ercanação.

28 comentários:

  1. Muito interessante. Existe um jornal on-line da comunidade Portuguesa na América, vou tentar entrar em contato com o editor, talvez exista algum artigo sobre os imigrantes que lutaram pela América na primeira guerra.

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    1. Faça isso Aurélio.
      Estou mesmo convencida que o Francisco Melo é o soldado "Francisco Mher".

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  2. Muito interessante! Penso que o Sr. José Vaz, que seria o contacto das cinco pessoas, deveria ser da família da minha avó Olímpia Vaz, já que, na mesma aldeia, não deveriam existir diferentes famílias com o mesmo nome. Seria este Sr o irmão da minha avó? Sei que a minha avó tinha um irmão que se chamava José Vaz.

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    1. Sim, eu acho que o José Esteves Vaz e o José Vaz são mesma pessoa: o irmão ou primo (?) da sua avó Olimpia que era casado com Maria dos Anjos Roque; o contacto nos EUA era o de Jerónimo Vicente Ferreira, o mesmo dos irmãos do meu bisavô António Coelho.
      O José Vaz também viajou de Lisboa no "Pátria" e chegou à América no dia 2 de Fevereiro de 1916, mas também fez um viagem em 1920 do porto de Leixões no navio "Niagara".
      Não tenho mais informações...

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    2. E já tem muitas! A minha avó tinha um irmão chamado José Vaz ou José Esteves Vaz, casado com Maria Roque, eu tinha na memória que ela se chamava Ana Roque, mas devo estar enganada. Conheci ambos, era muito pequena quando a tia morreu e lembro-me muito bem. Foi a primeira vez que tive contacto com a morte, foi muito marcante.
      Do que descreve, presumo que o tio José Vaz e a sua mulher, estiveram na América, e que, quando os conheci, por volta de 1954, já teriam regressado a Forninhos.
      Muito obrigada pelo seu trabalho de investigação. Adorei saber por onde andaram os meus antepassados.
      Um abraço

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    3. Está certa, a esposa do irmão da sua avó, do José Esteves Vaz, não se chamava "Maria", mas Ana dos Anjos Roque.

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  3. Muito interessante.
    Abraço e uma boa semana

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    1. E eu estou cada vez mais interessada em encontrar estas coisas.
      Abraço.
      Boa semana tb.

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  4. Realmente bem curioso!
    Meu avô participou na guerra e estava destacado para a França ... tendo sido enviado para Angola!
    Faleceu com 107 anos e foi um privilégio escutar as suas histórias !!!
    Bj

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    1. Bom saber. As histórias do seu avô são parte da memória da sua aldeia.
      Bjo.

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  5. O meu avô Francisco...
    Tanto já falei sobre ele que posso cometer o erro de ser repetitivo.
    Sei que andou pelas Américas, nasci doze anos antes de Ele morrer, andava eu no seminário e foi quem me deu o nome de batismo em circunstâncias dolorosas para a família por causa da minha saúde.
    Por vezes, (poucas) e aquando se apercebia que o entendia, soltava pontas da sua aventura pela América, mas recatadas, apenas me lembro de bom e mal e daquelas coisas que fui esquecendo, coisas de homens que noutra ponta do mundo faziam de tudo para voltar ricos para os seus, roubar era pecado, trabalhar e suar, um desígnio.
    Partiu como outros valentes enunciados acima, nesse navio, o "Pátria", deixando "tudo" para trás, famílias, amigos, terras tais como no caso dele Sâo Pedro e partiram à descoberta, tinha ele 31 anos. Claro que foi dorolosa a partida, a ausência e no fim, depois da guerra e no regresso, o dólar nada valer. Partiu com mais dinheiro do muito que com ele trouxe, de nada lhe valeu, mas continuou a fazer vida sem ser à conta dos outros e tantos deu trabalhos ao dia por tantos anos, até morrer...
    Por isto e muito mais, continua a ser o meu Herói, o meu querido avô Francisco que continuo a honrar de alma e coração.
    Partiu já lá vão tantos com gentes amigas ou conhecidas e que porventura terão estórias semelhantes e tenazes.
    São aqui estas pesquisas de quem tem a coragem e sabedoria, resgatam pergaminhos reais de onde vimos e do que fomos, sem necessidades de pás e picaretas festivas na procura do Eldorado nas serranias de S.Pedro. Venham do fim para trás nas buscas e eliminando as ervas daninhas e com inteligência e carácter, talvez encontrem a dignidade nas almas de onde alguns vimos.
    Estas gentes enumeradas,partiram de serranias, chegaram ao mar e na ponta desse mar imenso e outro continente, fizeram vida, uns voltaram, outros ficaram e tanto quanto me é dado saber, ninguém perdeu as raízes.
    Hoje li algo na "chaminé", algo que me constrangiu. Gentes que serão arqueólogos, escritas ou escribas, nas vestes da vã glória a clamar pela a aquisição do resultdo de um "trabalho" arqueológico de investigação, no mesmo local de onde estas gentes partiram, bastava terem lido a história e ouvirem ao tempo pela boca dos idosos, o roçar dos arados nas duras pedras, das noites ao relento, dos seus contos das moiras encantadas. Nunca tal quiseram escutar e na falta de encontrarem o cambão de oiro tal como a relha do arado, a estas custas vão vendendo livros sem terem de embarcar, pena que muitos embarcam nos contos da sereia.
    E um dia, o Titanic afundou...

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    1. Então o teu avô voltou pobre como Job.
      Mas achas que estes passageiros não precisavam de emigrar, que deveriam ter ficado, a trabalhar na terra de S. Pedro?
      Houvesse condições e nunca nenhum forninhense teria saído da sua terra, penso.
      Seja como fôr, pela coragem e pela valentia estes oito (ou mais) passageiros merecem um aplauso.

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  6. A minha profunda admiração e respeito pore estes homens que partiram á procura de MELHOR VIDA e DESTINO.

    Belo post
    Boa semana
    MG

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    1. Eu partilho a admiração por estes homens que um dia partiram para outro continente em busca de outros futuros, outros caminhos, novos objectivos.
      Abr/cont.boa semana.

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  7. Pelas minhas contas meu avô Francisco ,quando os vossos HERÓIS FORNINHENSES chegavam ás Américas teria 10/12 anos.

    Para "fugir"á emigração arriscou a vida com caminhadas longas
    nas montanhas da Ilha da Madeira fazendo a "ponte" entre a
    Costa Norte onde nasceu e a cidade do Funchal na vertente Sul .
    Casou. E formou familia.
    O filho mais velho foi deixado a cargo dos avós no Norte e o segundo ,meu Pai, criado em casa dos pais perto da cidade.
    Meu avô transportava galinhas ,ovos ,sustento para 15 dias,
    dormindo em aconchegos de pedra, refugiado do nevoeiro e do
    frio. Da chuva .Sempre guiado pela lua ou pelo instinto,com outros compatriotas que faziam as mesmas veredas e atalhos ingremes e arriscados. Os que ficaram na terra .Foi assim.

    Com a adolescência os manos juntam-se e nasce a primeira menina
    Fernanda , minha tia , recentemente falecida.
    Contava que a pobreza era tanta que só havia papa de milho
    para comer com coves. Ao levar o almoço numa cesta ao irmão,
    meu pai , deixava - a a um canto da estrada e fugia porque a rebeldia do rapaz que andava nas obra da estrada,dava para
    tudo tal a revolta e a rejeição.

    Já ali perto Joâo de Gouveia traçou melhor destino a Minha
    Mâe e irmã . Do Curaçao envia o dinheiro com que minha Avó
    Maria constrói o " berço" onde nasci.
    Passou a 2 Guerra Mundial .Vieram os anos cinquenta .Casaram
    duas manas com dois manos.Nascem sete filhos ,eu o mais velho,
    pelo meio cinco mulheres e um rapaz a " fechar" !
    Uma coisa parece indiscutível .Assisti á Felicidade de Maria, Bela e Francisco,organizados, dignos, sem sobressaltos, sem dividas,sem luxos . Com a morte deles morreu tudo isso.
    Morreu a Dignidade. Morreu a organização. Morreu essa coisa de
    se viver com o que temos e nunca viver acima do que não somos..
    Meus avós foram FELIZES. De barriga vazia. Nós os NETOS de barriga cheia somos uns INFELIZES !!
    É caso para dizer e os bisnetos ?
    A Robótica já não sabe quem foi Francisco ??!!!!!

    Abraço
    MG

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    1. Boa noite, António.
      Também o meu avô tinha o nome de Francisco, tal como eu e o seu. Devoto sim, coisa que respeito e pertença de cada qual. Um dia, ainda novo, partiu, ainda hoje acho pela necessidade de descobrir e arriscar que por necessidade, pois tinha algumas e boas terras, mas foi.
      E voltou na pior altura, com uma mala cheia de nada, rica ao embarcar no regresso e vazia ao chegar a Portugal. A depressão e desvalorização do dólar. Continuou, reergueu-se e fez "Casa", conquistou respeitos e deu trabalho a muitas gentes. Porventura terá partido na "miragem" quando aqui tinha a sua América, como quando era garoto o acompanhava no saibrar de vinhas novas para plantio.
      Os tempos foram mudando, ao ponto de lhe atirarem pedras tantos anos depois de morto, desmantelarem a sua casa centenária, coisa que está a decorrer agora.
      Quando soltei um grito de contesto, sobrou a ameaça de ser isto e aquilo (até de morte pública), coisas que venho aguentando, apesar de me doer o gaudio de quem tal promoveu e levou a seu porto esta demanda sem confronto, afinal éramos famílias e agora e já publiquei fotos, a casa do meu avô, tem posse administrativa da Câmara de Aguiar da Beira. Sem honras de espécime alguma, muito menos a educação de respeitarem um Senhor que deu o que podia por Forninhos. Não sendo rico, deu a trabalho a muita gente e desconhecidos acolheu na sua bondade e minha avó Ana. Era à altura uma casa farta, apesar de na aventura da América pouco ou nada sobrasse.
      Como disse atrás, voltou a navegar em águas nossas.
      Hoje está esquecido, sãoos novos que na vaidade populista arregimentam duas dúzias de pessoas que pensam ser uma legião armada que nem sabe dizer três vezes arroz, mas cujas vozes incendiárias me ameaçam com o sr. do martelo por me insurgir (confesso que por vezes menos próprio, mas com ciladas para tal...), contra ultragens à minha terra e meu avô.
      Mais que uma resposta, é um desabajo e a minha mulher, Paula que me desculpe a ousadia, mas, Os nossos avós, além de segundos paise no respeito por todos, serão sempre a coisa mais bonita daquilo que nos lembramos, os nossos heróis. Assim tal sinto.



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    2. Xico

      As "nossas vidas", familias e entes devem honrar-se do
      carinho que temos pelos nossos avós!!!
      Foi confortante para mim os dois anos e meio que passei
      ao lado da Mãe de meu Pai, minha avó Bela.
      Uma visita semanal, geralmente aos Sábado. Uma hora de
      partilha, de convivio, de olhares, de risos e dores.
      Bela reconquistou-me e eu reconquistei Bela. Depois de
      17 anos em Lisboa,refugiei-me do "assalto do Infantado"
      e todo o meu tempo era preenchido,ao minuto, com mágoa
      e dor caminhava para para junto da " velhinha" que se
      apagou aos 95. Abril 2009.
      O que ela " me ensinou"com as suas estórias serviu para
      blindar-me, revestir-me de coragem e virar esquinas,
      curvas , vencer a ingratidão de muitos e aqui chegar...
      Dos meus avós posso falar bem alto : Obrigado, avós !!

      Quem não resistir a tudo o que esta VIDA nos dá não honra a robustez dos seus avós .Venceram Guerras,fomes,
      calamidades e pobreza...
      Nós temos de lhes honrar o Nome e a Memória.

      Bom fim de semana
      MG


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  8. Boa tarde Paula,
    Ainda hoje a América é terra muito apelativa para tanta gente!
    Apesar do meu filho andar por lá há alguns anos, (também esteve nos EUA 6 anos) não me seduz, apesar de reconhecer que é preciso muita coragem para partir. Ontem , como hoje.
    Desejo que esses filhos de Forninhos tivessem tido sorte e saúde por lá.
    Beijinhos e bom fim de semana.
    Ailime

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    1. Ailime, a mim também não me seduz. É uma terra longínqua e largar tudo pela América não é pêra doce.
      Hoje é tudo mais fácil, mas custa a crer que quando o Séc. XX começou tantos forninhenses emigraram para lá.
      Diz a história que ao chegarem a Ellis Island, a primeira coisa com que os emigrantes europeus deparavam era a estátua da Liberdade. Ali, podiam ler esta mensagem: “Vinde a mim, multidões cansadas e pobres com ânsia de respirar em Liberdade”. No entanto, antes de lhes ser concedida licença de permanência eram observados minuciosamente por médicos que, no caso de detectarem alguma doença, marcavam o ombro do imigrante a giz com uma letra que indicava a doença detectada. Para muitos, esse era o fim do sonho. Eram recambiados para as suas terras, acompanhados pelos analfabetos, pelos que tinham antecedentes criminais, ou ideias políticas consideradas radicais.
      Tanto quanto sei, nenhum forninhense dessa altura foi recambiado para a sua terra.
      Bj, bom fim de semana.

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    2. Obrigada, Paula. Não sabia desses pormenores. Como era tudo tão difícil para as pessoas sobreviverem com dignidade! Obrigada. Bjs e bom fim de semana.
      Boa noite.

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  9. Importante registro, Paula. Sim, dados da história de Forninhos... Às vezes, é mesmo necessário tomar outros rumos...
    O meu abraço neste finzinho de sábado... Obrigada pela visita...

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    1. E a história repete-se a cada geração.
      Eu olho para esta lista de passageiros e penso que a união se manifestava naquela altura.
      Abraço neste finzinho de domingo :-))

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  10. Seria bastante interessante encontrar/contactar os descendentes destas "aventureiros" que partiram em busca de melhor vida.
    Um abraço e bom Domingo.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    Livros-Autografados

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    1. Existem netos e bisnetos a viver em Forninhos, outros mais longe, mas que vão lá. Era bonito juntarem-se, confraternizarem. Alguns deles falam tanto de Forninhos como "a terra dos nossos avós", mas os avós têm nome: "António Melo" "Diamantino Vaz" "Adelino Vaz" "Francisco de Almeida"...etc...
      Espero que acatem a sugestão do Francisco.
      Um abraço.

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    2. Quem por lá tinha algum dinheiro, fugiu da crise e regressou à terra (altura da recessão), os outros ficaram à míngua, masem pouco tempo houve um retrocesso e esses viram novos tempos de oportunidades e tais aproveitaram e fizeram uma boa vida. Tão boa ue até em tempos mais corridos, se juntaram e enviaram dinheiros dessas comunidades americanas, para ajudar nas obras da nossa igreja matriz e tal oferta ficou lavrada num quadro no recato e meio envergonhado por dentro dela e agora desaparecido. O Quadro dos Americanos!
      A sugestão do Francisco é bonita, de louvar e também me ocorreu mas e porventura mais difícil do que sulcar as águas do Atlântico, os escombros de naufrágios e continuar em frente, sem retrocesso.
      Para eles eram as ondas enormes e medonhas, por cá uns simples carreiros calcados por animais ao tempo, cabras, ovelhas e outros que tais e agora desertos ou quase; foram tomados pelos ratos do campo, musicados pelos corvos e palmilhados pelas formigas, donas e senhoras da irmandade.
      Dos valentes que partiram, pouco vai restando além de um Carreiro de Formigas.
      Fazer um evento de vaidades, o meu avô foi melhor que o teu, a minha família é maioritária nas americas e por aí fora, não vale a pena. Cada qual sabe de si e dos seus. Por mim tenho o meu avô com quem e graças a Deus convivi uma dúzia de anos e jamais foi distratado por ninguém. Muitos deviam estar gratos por aqui os darmos a conhecer de outra forma. Para alguns, não confundam uma "carta de chamada" e casamentos arranjados (tantos foram...ai amor por entre primas e primos), com estes que foram audazes!
      Seria bonito um ajuntamento, mas acho não haver condições...

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  11. Declaração de Interesses

    A minha participação neste blogue tem 3 anos e meio
    sensivelmente. Começou com uma DENÚNCIA pessoal ou
    MANIFESTO se assim se pode chamar. Sobre o que se
    passou em 2006 aquando do meu divórcio com uma neta
    de Forninhos !! Anonimamente houve reações cobardes
    muitos provavelmente escritas por quem esteve no saque
    da minha vivenda.Agosto de 2006.
    Para que fique claro não conheço pessoalmente nem a PAULA
    ALBUQUERQUE nem o XICO ALMEIDA , Nem qualquer outra pessoa
    que aqui escreve.O caro XICO ALMEIDA é meu amigo nas duas
    páginas FACE que criei ha um ano . Uma pessoal .Outra de
    caracter geral.
    Mas não pretendo envolver ,servir-me ,ou criar desconforto
    sobre a temática que aqui apontei e que me opôs á familia
    oriunda em FORNINHOS do Sr Julio Almeida " Grilo " avô
    dos meus filhos.
    Para que fique claro o saque de que foi vitima foi publico
    nos sites das imobiliárias onde as fotos do imóvel foram
    públicas e vizinhos, amigos e clientes estiveram envolvidos
    no processo de venda , em tempo recorde ( Julho\ Setembro 06 )
    tendo o sr Julio de Almeida e a Mae dos meus filhos recebido
    os 5000€ que lhe pretencia .
    A perda dos meus filhos "resolveu - se" porque a JUSTIÇA NÃO
    FUNCIONA em PORTUGAL ..
    Como ontem assisti a uma reportagem sobre a temática filhos/
    Divórcios e fiz um comentário na página do caro XICO ALMEIDA
    entendi aqui fazer esta DECLARAÇÃO DE INTERESSES.
    Para evitar " mal entendidos" e porque uma aldeia de 150
    pessoas LINDA E FRESCA tem aqui um espaço digno de CULTURA
    e HISTÓRIA ..acho melhor ficar a partir de hoje num papel de
    apenas leitor com saudações períodicas por estima a quem
    me deu oprtunidade de escrever nestes três e meio.

    Abraço fraterno
    AMG

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    1. Caro António:
      Tal como o meu amigo, sou apenas um mero participante que por tão assíduo, tal nao me dá o direito do seu usufruto. Escrevo volta não volta, tal como tantos ue ao longo ue caminha para uma década e falamos, pelo menos tentámos com uma pázada de cimento, remendar e preservar coisas do passado. Ficam escritas, gravadas para quem tal aprouver. Por aqui já passaram registos e rostos de muitas gentes da terra, umas que dizem não ter sido bem assim, outras que dizem ter sido piores. Mas e não me leve a mal, a sua foi porventura maldita e o senhor sabe que tem aqui sempre uma porta aberta para se expressar. Contudo e no devido respeito, este Blog desde o seu nascimento, tem o intuíto de ser um compêndio generalizado de uma estrutura cuja espinha dorsal assenta nos seus antepassados e sua história. Claro que compreendo angústias, tragédias e alegrias, mas são "coisas"e pormenores que configuram e montam a estrutura de uma aldeia nas suas vissicitudes, embora possam doer aquando a tais tocam.
      Compreenda por favor que por aqui há mais guerras que a sua (respeitosamente), umas já contadas e outras em agenda para tempos futuros, mas a exigência para mim e minha mulher, cada vez se torna mais difícil, especialmente na pesquisa e na verdade das coisas, no questionar de onde vimos, como éramos e somos...nos "medos" que um tribunal nos espreita por difamação dos ricos, poderosos. Ainda sim, existem destas coisas e por tal tal digo que a sua história tem o mesmo que a nossa que vivemos em vida.
      Venha, amigo, aquando lhe aprouver!

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  12. Caro Xico Almeida :

    Que fique na HISTORIA DE FORNINHOS que entre 9 de Julho de 2006
    e o dia vinte e tal desse mês nesse " desgraçado" ano , nas
    traseiras da IGREJA MATRIZ DE FORNINHOS , no Lugar do Serrado ,
    um ser AÍ NASCIDO e a suas " mulheres " planearam o ASSALTO
    DA VIDA deste cidadão ANTONIO MIGUEL GOUVEIA ,que por aí passou
    dignamente bebeu , trabalhou, comeu e pagou. Nada roubou...
    e naturalmente deu o nome a TRÊS DESCENDENTES , que ainda
    crianças mal se aperceberam da ida ao TOTTA de AGUIAR ,primeiro,
    do saque em Loures e etc etc e tal.
    Contaram-lhes uma novela : " Vosso Pai é um Monstro"

    Neste cantinho português um Pai vale 14% contra 74 % de uma Mãe.
    Tenho de me conformar. Depois da reportagem de ontem vista por
    milhões de portugueses tendo por base dados de 2012.
    Chatear-me para quê.???
    Tanto mais que a " CABAÇA " nunca mais aqui voltou ..??

    ...tudo começou AÍ nessa LINDA FORNINHOS....
    E disto : de assaltos , roubos , desvios, casamentos , mortes
    por aqui se fala ,e , de tudo isto ,faz parte a HISTÓRIA DE FORNINHOS.
    Termino com este meu contributo.
    Fico - os olhando ....lendo-vos, admirando-vos ...até Deus me dar essas possibilidades..

    Até um dia, já chega de incomodar.
    Abraço
    AMG
    Tal como quando comecei há 3 anos e meio com o meu CC 7286701 e TMN 962360214.

    Obrigado a todos.
    VIVA a FORNINHOS.

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