É preciso recuar até 17 de Julho de 1927 para encontrar os primeiros registos da realização das cerimónias com mais ênfase da Irmandade de Santa Marinha - o jubileu das almas. Todavia, a hipótese destas celebrações serem mais antigas é bastante plausível, não existindo contudo documentos que o comprovem.
A Paróquia de Santa Marinha de Forninhos vai levar a feito, uma vez mais, a 17 de Julho as tradicionais cerimónias do Jubileu, que se iniciam com confissões para todos, seguindo-se a cerimónia jubilar às 19h30, com uma procissão no adro da igreja.
As comemorações continuam no dia 18 de Julho (dia de Santa Marinha), pelas 10h00 com a celebração da eucaristia em honra de Santa Marinha seguida de procissão à volta do povo. Nesta procissão, um singelo andor transporta a imagem da virgem mártir e durante este pequeno percurso, são entoados os cânticos "Salvé Nobre Padroeira" e "A Vós hoje recorremos/Ó Virgem Santa Marinha".
As comemorações continuam no dia 18 de Julho (dia de Santa Marinha), pelas 10h00 com a celebração da eucaristia em honra de Santa Marinha seguida de procissão à volta do povo. Nesta procissão, um singelo andor transporta a imagem da virgem mártir e durante este pequeno percurso, são entoados os cânticos "Salvé Nobre Padroeira" e "A Vós hoje recorremos/Ó Virgem Santa Marinha".
Dantes o dia 18 de Julho também era o dia da catequese e o dia da Associação Recreativa e Cultural de Forninhos. E, houve a tentativa por parte de um presidente de junta, no ano de 2010, de fazer do dia 18 de Julho o dia da Junta de Freguesia, mas foi sol de pouca dura e ainda bem, pois desde 1911 que existe no nosso país a lei da separação entre a igreja e o estado e este não se deve meter na igreja, nem esta nele.
"O seu a seu dono"! Graças a Deus esta festa é só religiosa e não festa organizada pela Junta.
Continua, assim, a Mesa da Irmandade a organizar todos os anos, para todos os irmãos desta Instituição, a Festa de Santa Marinha e mandar celebrar anualmente o aniversário ou o jubileu das almas (artigo 18.º, pontos 6 e 7 dos Estatutos Gerais).
Bem-Hajam.
Manter vivas as tradições, que são a nossa referência é um BEM CULTURAL.
Continua, assim, a Mesa da Irmandade a organizar todos os anos, para todos os irmãos desta Instituição, a Festa de Santa Marinha e mandar celebrar anualmente o aniversário ou o jubileu das almas (artigo 18.º, pontos 6 e 7 dos Estatutos Gerais).
Bem-Hajam.
Manter vivas as tradições, que são a nossa referência é um BEM CULTURAL.
Cheguei para ver mais um post sobre a querida Forninhos!
ResponderEliminarManter vivas as tradições, concordo plenamente. Coisas boas e culturais têm que permanecer!...
O meu abraço
Forninhos podia ser referência por se diferente, tinha tudo para apostar no turismo religioso...
EliminarEm que terra há, nos dias que correm, uma comemoração jubilar?
Um abraço.
Também estou de acordo em que devemos manter as tradições. E gosto muito de procissões.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Eu também. São um importante marco na vida social e religiosa das aldeias, vilas e cidades; creio que poucos são os que lhe ficam indiferentes.
EliminarAbraço, boa semana.
Louvo o estoicismo da Mesa da Irmandade da paróquia de Forninhos, pois sem o seu labor e entrega, por onde andariam estas seculares tradições religiosas...
ResponderEliminarFaz parte da tradição, como li no texto, as confissões para todos, mas quantos são?
Já por lá vi nas parcas missas a que assisti, mulheres e homens desavindos hà anos e que nem a salvação dão, receberem a hóstia e fingem trazer uma auréola divina sobreas suas almas pecadoras.
Isso, sim é pecado!
São estas beatices ( muitas delas manobradas com medos do inferno sobre os mais idosos) que trazem o descrédito das nossas identidades.
Mas pior ainda quem de tal se aproveita!
Gentes inteligentes que jogam em muitos tabuleiros, à procura de uma jogada feliz: vou à Cãmara, vou à Junta, vou à Igreja e ao Centro(vai ser bonito o concurso), estou safo, afinal foi mais fácil que uma tripla, vou eu e a mulher e vai o Roque e a amiga.
E assim tem vindo a durar esta promiscuidade que nem a Santa Marinha ainda conseguiu acabar, nem com submarinos torpedeiros, mas se a Santa aprender a jogar xadrez, pouco faltará para exclamar: "Xeque-Mate". "Submarino ao Fundo".
Que a Irmandade os leve e a terra lhes seja leve.
Acho que a nossa Padroeira os vai perdoar em primeira instância.
Depois...
Provavelmente este conceito " Social" do " Medo do
EliminarInferno " está a morrer...??
As beatas e beatices têm os dias contatos...??
Não deixa de ser curioso ver um padre a preparar a
homilia de um funeral na Beira Alta , atrás do caixão,
lendo, do seu telemóvel o que pressumo viria falar aos
presentes na igreja ???
Preparar com convicção a " Entrada do Reino dos Céus"
é tarefa cada vez mais dificil...
Ainda ninguém descobriu cientificamente o que aconteceu
na VIDA ETERNA , no Céu ou Inferno , aos nossos entes..
A FÉ ajuda-nos e eu sou um exemplo disso...
Digo sempre que a MINHA MÃE está no CÉU e tem rezado por
mim.....claro , que me perdoem , não fui preso, não sou
bebâdo ou drogado, devo sim , á minha MÃE mas na sua tarefa terrena de BOA MÃE !!
Mas quando se fala destas estórias que adulteram o percurso das " coisas do Divino " querendo misturá-las
com as " Coisas Politicas " apetece - me perguntar :
" Dos nossos politicos , e hoje morreu João Semedo do
Bloco de Esquerda, qual deles acredita no Céu e no
Inferno ? " É que pior Inferno que o vivido na Terra
não pode existir...???
Abr
MG
Caro António,
EliminarO "Conceito", qual erva daninha, apenas será extinto com a morte, seja dos bons ou dos maus e nisso o nosso cemitério tem vagas em abundância para fotos nas lápides, num perpetuar de "tudo gente boa", aquando muitos foram uns meros ordinários, ou por morrerem passavam a gentes de bem...
Com os falecidos lido bem e Deus os tenha mas com os vivos que cavam a cova dos outros e fogem das deles, numa agonia atroz.
Aquando por vezes aponto o dedo (infelizmente muitas), apenas na salvaguarda de uma identidade cultural que pouco vai lutando para valorizar a sua identidade.
Trazem a televisão (dizem) no próximo domingo para mostrar uma recriação do tempo dos nossos antepassados.
Bonito seria o sentido, maso porquê e isso me preocupa, não fossem os mesmos e aqui desmascarados no escrito da "Coisa".
E depois da festa, o que vai mudar?
Vagas de turistas sem acomodação, sem estruturas, pressas esfarrapadas por licenças de turismo local, pouco interessados na nossa história mas mais firmes nos seus direitos de ficarem perto da Serra da Estrela?
Aguardo o próximo dia 22 para ver a oferta que a nossa aldeia tem par oferecer ao país.
Os seus valores históricos, culturais e dimensionais, pois Forninhos tem mais que comes e bebes.
Tem encanto, mesmo no modo madrasto e interesseiro como o tratam.
Um abraço grande, João Semedo.
Camarada!!!
Caro, Xico Almeida
EliminarDe uma coisa " as alminhas", " as beatas " , o Mundo
Forninhense se pode orgulhar. Estão a um cliq de 700
Mil " olhares" sobre criticos voluntários ,abnegados,
teimando nao deixar a ALMA DE UM POVO morrer !
O vosso "berço" na Nascente do Dão está de parabéns.
Tomara muitos..
Viva a Festa. Boa pinga. Bom passo de dança.
Que se lixe o resto...ou não ??
Abraço
MG
Pois, "que se lixe".
EliminarNós por cá vamos andando, com notícias na volta do correio, entre dias que passam menos mal, lá vem um que dá mais que fazer...
Faz parte amigo, cada dia é um dia gratuito mas rico nos sentimentos.
Bem-haja!
Xico, dia 22 não é dia de Santa Marinha, no calendário litúrgico o dia pertence a Santa Maria Madalena, portanto, na homilia do dia é normal que o padre se referia à história de Santa Maria Madalena, lendo (ou não) "do seu telemóvel o que viria falar aos presentes na igreja" (parafraseando o António Gouveia)
EliminarO que mais poderá o povo forninhense comemorar a 22?
O holocausto???
Não creio, era muito mau!!
Sempre bom.ler e saber mais de Forninhos! Bjs praianos, chica
ResponderEliminarBoa praia ;o)) bjs
EliminarManter vivas as tradições, que são a nossa referência é um BEM CULTURAL...e Forninhos com as suas gentes tenta isso mesmo!
ResponderEliminardesconhecia a tradição!!!bj
E é de louvar!
EliminarMuitas terras deixam-nas morrer para depois terem motivos para as recriar!
Há uns anos atrás veio a moda das feiras medievais com os respectivos vendedores vestidos a preceito.
Agora são os ecomuseus e sei lá que mais...politiquices baratas que, na maioria das vezes, destroem o que ainda de genuíno existe.
Não gosto de pensar que um dia queiram acabar com esta comemoração jubiliar para (mais tarde) a recriarem! Oxalá isso não aconteça!
Bjo.
Que linda cerimônia deve ser. É lindo ver as tradições preservadas e respeitadas. Um dia ainda quero conhecer Forninhos. Abraços e felicidades a todos. Bjos Aluap.
ResponderEliminarÉ verdade Anajá, deve ser das poucas padroeiras do concelho que é celebrada no seu dia próprio, mesmo devido ao despovoamento da nossa aldeia, nunca fez sentido para o povo forninhense comemorar no sábado e no domingo próximo!
EliminarAgora vem a festa de Nossa Senhora dos Verdes (14 e 15 de Agosto).
Abraço, bom fim de semana.