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domingo, 7 de setembro de 2025

Biodiversidade na Natureza

O milho foi domesticado na América Central, há 10 000 anos. Os Maias cultivavam-no à mistura com o feijão, a pimenta de chili e as abóboras. As plantas apoiavam-se umas às outras e o feijão enriquecia a terra com nitrogénio, ajudando o milho a crescer.
Exatamente como os nossos ascendentes faziam!
Milho, feijão, grão, abóboras, tudo misturado, hoje não sei dizer se foram coisas descobertas por eles ou elas passaram nos testemunhos orais de quem trouxe o milho nos barcos comerciais da América para a Europa (?)

aumentar para ver melhor

Sei que nos modernos métodos de cultivo, os atuais separam todas as plantas, talvez porque achem aquela mistura menos produtiva nos nossos dias, mas ainda bem que a minha prima Bela ofereceu esta fotografia, para lembrar esta mistura e como os nossos antepassados conheciam as vantagens da biodiversidade na natureza!!

Nota Pessoal:
Mais uma vez, tenho de dizer BEM-HAJA a todos os que ainda cedem fotografias a este blog, pois ainda é uma página que se consulta e isso dá-me vontade de continuar pelos nossos ascendentes.
Obrigada a Vós e Eles.
Todos!

sábado, 30 de agosto de 2025

Novos elos...

De regresso a casa e à blogosfera, mostro-vos um monumento, muito parecido com a nossa "anta de Cabreira" (nome dado pelos nossos avós), localizado no distrito de Aveiro, na Póvoa da Requeixada, Vale de Cambra, freguesia da Junqueira.

Na Póvoa da Requeixada, 1995

Chamam-lhe "Monte Castro", local cheio de lendas tidas como sendo do "tempo dos mouros". Reza a lenda "Quem fôr ao monte castro/E uma gruta procurar/vai ouvir os gemidos da Moura/Que o vai enfeitiçar!"

Fontes: 


em Cabreira, Forninhos 2014

Fica um pouco abaixo do açude de Cabreira e serviu de abrigo/refúgio da chuva e trovoada aos nossos avós, mas como até é provável existirem ali restos arqueológicos que poderiam provar a sua utilização em tempos muito antigos, seria interessante uma escavação nessa "anta/gruta/caverna" e a sua reabilitação.
O seu estudo e divulgação podem constituir novos elos de aproximação entre povos e culturas!

terça-feira, 29 de julho de 2025

Festa de Agosto (2025)

Aproxima-se o tão esperado mês de Agosto e com ele a Festa da Nossa Senhora dos Verdes, advogada dos frutos e sementeiras.

Programa


Nossa Senhora dos Verdes
Eu no seu caminho vou
Tantos anjos me acompanhem
Como de passadas dou


Não faltes!

Outras celebrações ao longo do ano no Santuário de Nossa S. dos Verdes:
A cada 3 de Maio - Voto de Santa Cruz
Na 7.ª segunda-feira depois da Páscoa - Festa do Divino Espírito Santo

07-09-2025:
Obrigada a quem nos desejou boa festa. "Foi bonita a festa pá". Parabéns à Comissão de Festas 2025/2026. 

domingo, 29 de junho de 2025

Grandes Festejos dos Santos Populares

Este ano, na nossa aldeia de Forninhos, os Santos Populares tiveram grandes festejos!!Sim, Sr!

Primeiro Santo António


O santo português, nascido em Lisboa (embora os italianos digam que é de Pádua, a terra onde morreu) até mereceu um altar!


Depois São João, o austero asceta homem do deserto que não brincava, mas o Povo fez dele um santo popular em que todas as tradições antigas se integram e se vivem com ar de alegria e juventude eterna.





Não sei se sabem, mas o pinheiro a arder como o da foto, é tradição que vem do fundo dos tempos: simboliza a entrada no solstício de verão. Alta cultura popular ainda presente em Forninhos!


Por fim vem São Pedro (o primeiro Papa da Igreja Católica)


Para a Reinação!


Parabéns ao Grupo Organizador "Por Forninhos" pela criação de iniciativas de valor e a todos que participaram!
Para o ano há mais...

domingo, 25 de maio de 2025

Festa do Espírito Santo 2025

Documentalmente desde o século XVIII que no Santuário de Nossa Senhora dos Verdes se juntam várias procissões para cumprir o Voto.
Venham também...


O cartaz, umas vezes mais religioso, outras mais profano, certo é que a festa do Divino Espírito Santo, em Forninhos, tem conhecido, no primeiro caso, fama de grande romaria regional, emparelhando com a Santa Eufêmia, na Fonte Fria (Matança) ou com o Senhor dos Caminhos, nas Rãs (Romãs).