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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Santuário de Nossa Senhora dos Verdes: O Projecto

Vou deixar aqui o projecto de arquitectura de recuperação do Santuário de Nossa Senhora dos Verdes, classificado como imóvel de interesse público (decreto n.º 8 de 24 de Janeiro de 1983). Tinha por fim a recuperação e construção de 4 estruturas. 
Certamente alguns forninhenses já o conheciam, mas muitos desconhecerão, mas agora podem ficar a conhecer porque já remonta a 2003 e a apresentação primeira (pública) foi feita no ano de 2004. Tive alguns amargos de boca por me opôr a alguns pontos, por ter a ousadia de ao tempo apresentar os 'prós e contras', mas já lá vai...



O ponto 1 pretendia eliminar, e bem, algumas alterações incorrectas que foram feitas nos últimos anos e outras intervenções, a saber:

1.1. alteração do alpendre: retirar o pavimento de mosaico verde e aplicar blocos de granito e retirar a estrutura que suportava o alpendre em cimento e colocar madeira (o forro do alpendre dantes era em azul com pinturas).
Hoje o alpendre já tem no chão -direcção entrada da capela - uma passadeira em granito em forma de cruz e no nicho o S. Matias em granito. 
Antes do mosaico verde o chão era em saibro e parece que quando foi colocado o betão os pilares do alpendre eram mais grossos, mas na altura foram tiradas pedras para fazer de marcos em terrenos da igreja??!!! Enfim...estas coisas têm valor e hoje o valor da nossa capela seria muito superior! 

1.2. Impermeabilizaçao total do edifício com a colocação de um novo telhado e dotar a estrutura de escoamento de águas;
Foi colocado o telhado que estava muito degradado e com infiltrações constantes.

1.3. colocação de electricidade na capela;
Foi bom, pois os candeeiros laterais apontam para os tectos e, assim, iluminam os caixotões decorados com elementos florais e não só.

1.4. caiar as paredes exteriores e interiores da capela;
A meu ver as paredes não foram caiadas, foram antes rebocadas de forma a "endireitá-las" e pintadas de branco.

1.5. colocação de um passeio de paralelos de granito à volta da capela;
Um trabalho e gasto, a meu ver, desnecessário. Se a ideia era impermeabizar o edifício, de modo a salvaguardar a talha interior, os anos vieram provar que os cubos de granito não evitam quaisquer humidades!

1.6. colocação de 2 cruzes que faltam no calvário junto à capela, o que foi feito e ficou bonito.

Os pontos seguintes já tinham mais a ver com a envolvente e melhor execução das festas por parte das comissões de festa vindouras, assim:

Do ponto 2 - quem se lembra? 
Construção de um bar fixo!
Estava, portanto, previsto no projecto a construção de um bar fixo em granito, acho que no mesmo local onde a comissão de festas costuma fazê-lo. Segundo o projecto terá tomadas de electricidade.
Ah pois! Está agora - 2017 - a ser construído!

Ponto3delimitação de uma zona de estacionamento.
Era para delimitar uma zona em paralelo que ligava a estrada municipal ao alpendre da capela.
Quando fiz parte da comissão de festas - 2013 - sugeri colocar novamente as pedras que nos idos anos 60, 70 e 80 existiam, unidas por correntes, de modo a impedir o acesso de viaturas ao terreiro, que é o que fazem em muitos lugares para salvaguardar os monumentos de interesse público, a maioria não quis e o terreiro continua à mercê de toda a maquinaria com rodas!

O ponto 4 inclui a construção de um palco para eventos com casas de banho e uma sala de arrumos.
Inicialmente eram só casas de banho, mas depois decidiu-se (decidiram!!) que era necessário um palco para os ranchos e outros espectáculos. O palco era para ficar num sítio junto à mata da Sra. Mariana Vaz, que afirmaram -ao tempo- gentilmente cedeu à Fábrica da Igreja de Forninhos uma parte do seu terreno para essa construção. 
Tudo isto ainda está por fazer e afinal veio a saber-se que a Sra. Mariana Vaz não cedeu à Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Forninhos, parte de terreno nenhum, pelo menos, em 2013 ainda não tinha cedido a mata ou parte!


Graças ao esforço pessoal e financeiro de muita comissão de festas e muitíssimos devotos e também da Câmara Municipal de Aguiar da Beira,dig-se, à excepção da talha interior pode dizer-se que a capela levou uma volta completa: desde armação, telhado, barra de suporte, candeeiros e tomadas de luz e som no interior, colocação de um novo tecto no alpendre sacristia, paredes rebocadas e pintadas de branco, envernizamento dos bancos, portas e móvel da sacristia, imagens restauradas; na zona envolvente, a tal colocação de cubos de granito amarelo, muros exteriores arranjados e limpos, etc...


Ficam só a faltar as casas de banho exterior, palco e sala de arrumos constante do ponto 4 e ainda a delimitação constante do ponto 3.
Mas, neste momento, no Santuário já há outras coisas novas, alheias ao projecto: um chafariz e para aí uma dúzia de mesas e bancos, com que licença e autorização de quem? 
Responda quem souber!

24 comentários:

  1. Tudo o que seja para preservar o património e se possível melhorá-lo é sempre bem vindo.
    Um abraço

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    1. Concordo, mas custa-me acreditar que o IPPAR tenha aprovado o que está a ser feito na envolvente da Capela: mesas, chafariz, bar e mesmo o passeio de cubos de granito!
      Abraço.

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  2. Preservar é preciso e difícil é conseguir organizar tudo pra fazê-lo! Que fique bem legal!bjs, chica

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    1. Acredito que quem iniciou e acompanhou o projecto muito trabalho teve, mas esqueceu-se de ouvir o povo para tudo melhor organizar.
      Passaram mais de 10 anos e mais importante que um bar ou mesas era elaborar um novo projecto para o restauro da talha interior. A gastarem o dinheiro em coisas supérfluas tal não se vai concretizar, só se o Estado financiar tal.
      Bjs.

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  3. INDIGNAÇÃO, atrevo-mo a dizer que é aquilo que sentem os vários mordomos, que ao longo das várias nomeações, sentem ao verem o montante dos seus esforços, serem mal aplicados por inexperientes. Hoje, todos querem deixar o seu cunho(até a Junta), ao revés de entregarem o apurado á igreja. Será desilusão? As festas dão muito trabalho (eu que o diga) e realmente entregar a receita a um organismo que depois o coloca á disposição de quem pouco sabe sobre o assunto, que fizeram, o que fizeram na NOSSA CAPELA, optam por eles próprios, investirem no recinto da mesma. Sou apologista que todos os benefícios no Santuário são bem vindos mas, com regras, com ordenamento e bem colocadas. O Santuário não é um parque de merendas, muito menos um recinto de feiras, não é só a capela que é local de veneração, fora dela estão três cruzeiros (agora ao seu lado, um chafariz) e nele se faz a missa campal, porquê se estar a atulhar o recinto com estorvas? Querem colocar pedra? Façam um altar exterior para a missa campal, ao menos faz sentido(opinião minha, opinião que vale o que vale).
    Os mordomos querem aplicar a verba apurada do seu esforço, deixo uma opinião, tentem comprar os terrenos anexos e então construam as casas de banco, parque estacionamento, lugares para feirantes e demais, agora no Santuário? Meu Deus, tanta tristeza!!!

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    1. Para mim, o pior que se fez na Capela, o reboco que tapou as datas e as restantes inscrições nas pedras.

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    2. Isso e os paralelos toscos à volta da capela?
      Apesar de ser no exterior, não deixa de alterar profundamente a estética do Santuário.
      Mas em Forninhos é sempre assim, após a “terra queimada” fica a indignação com letra maiúscula!
      E sabes porque agora todos os mordomos querem aplicar a verba apurada do seu esforço, seja no que fôr?
      Pela maneira como gastaram todo o dinheiro junto por várias comissões, sem dar cavaco!
      Mas agora é Pe. que aprova tudo, não ouviste no 15 de Agosto último dizer que o chafariz com aquela placa enorme embelezava o terreiro?
      Se os actuais mordomos decidirem fazer uma churrasqueira no terreiro vai aprovar também, como aprovará um tanque, um repuxo, etc...
      Pode ser que haja um dia uma Comissão de Festas como deve ser que possa corrigir as alterações incorrectas que foram feitas de 2009 para cá.

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    3. Pois é Paula, há coisas que não dá para perceber, pelo menos a mim me faz confusão. Não tenho dúvidas nenhumas que um dia, mais lá para a frente, tudo sairá do Santuário, claro refiro-me a todos estes atentados, á DEVOÇÂO.

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    4. Sabes Henrique, acham que podem tudo alterar, desde que tudo seja feito em pedra granito e não betão como antes aplicavam.
      Começaram com os paralelos e já vai num bar em granito. Não tarda sobressai mais o cinza granito do que o verde natureza!
      Tanta mesa para quê? Bastava metade e já eram muitas.
      As mesas/bancas das doceiras de pedra que ficavam lá bem, essas desapareceram, agora estas são para quê?
      Para as merendas do Espírito Santo? Já o disse, só se fôr para os de Penaverde, Dornelas ou Sezures, porque de Forninhos tudo abanca na mesa do Centro de Dia!
      O bar e palco também já não faz sentido nenhum, porque hoje há bares e palcos móveis!
      E o Pe. se consentiu o bar, então agora que não mande as bocas do costume enquanto celebra a missa do 15 de Agosto. Se tal aprovou - e naquele sítio - que moral tem para o mandar fechar?
      As casas de banho é que fazem falta, mas como é óbvio não devem ser feitas dentro do Terreiro!
      O chafariz, a meu ver, é o único que não destoa, a lenda até fala duma nascente ou fonte, mas aquela placa é de tão mau gosto...pergunto-me é como foi possível?
      É o que tu dizes, tudo quer deixar o seu cunho, até a Junta, que faz o que lhe apetece e o que lhe deixam fazer!
      Bom fim de semana.

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  4. Oi Paula, é sempre assim, tudo igual só muda de endereço, tem comissão que aprova os projetos, geralmente sem consultar a população e sem usar o bom senso, e vão executando as obras como bem lhe provir, e sem priorizar o que seria mais importante, e nem tem pessoas suficientes dispostas a discordar e revindicar essas prioridades, por isso valorizo pessoas assim como você que poe a boca no trombone, doa em quem doer.
    Beijos

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    1. Olá Fátima!
      Até há uns quantos a discordar, mas a discordar por trás; quando se trata de discutir as coisas pela frente, acobardam-se!
      É por isso que em Forninhos só a opinião de quem manda conta e o "Zé povinho" até se esquece que em democracia tem direito à opinião!
      Se estivéssemos a brincar com legos não havia problema. Mas é do futuro do nosso património que se trata!
      Beijos.

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  5. Uma exposição muito bem apresentada deste projecto, só falta como é costume no nosso país uma discussão publica com a população.
    Um abraço e boa semana.
    Andarilhar || Dedais de Francisco e Idalisa || Livros-Autografados

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    1. Estudam todos pelos mesmos livros, só se lembram do "Zé povinho" quando precisam, depois...

      Cumprimentos.

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  6. Tomara que fique o melhor possível! Imagino as dificuldades encontradas e resolvê-las não é nada fácil... Haja paciência e coragem p enfrentá-las...
    Um grande abraço...

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    1. É difícil. Uma petição ao Ministério da Cultura podia resolver, mas isso pode levar à desclassificação do imóvel.
      Verifico, infelizmente, que não se aprendeu nada com os erros do passado e que a falta de bom senso continua...
      Abrç gdre

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  7. Uns tempos atrás, poderia dizer que estava perplexo com todas estas ambiguidades, mas agora no presente e vendo as recentes evoluções das coisas, lamento, tal como porventura a Nossa Senhora dos Verdes ao ver o "Seu" espaço transformado numa feira de vaidades sem Rei nem Roque.
    Tudo vale, mas duvido que estes "embelezamentos" tenham as autorizações devidas por quem de direito, pois não se trata apenas de lugar de culto local, mas nacional.
    Fui nomeado mordomo para este ano e o próximo e aceitei!
    Porventura não sei o trabalho árduo que nos espera e desconheço em absoluto as contas de comissões anteriores pois nada se vê sequer em termos bancários e seus extractos combinados aonde deveria surgir o saldo do deve e haver e seus destinos.
    Há que averiguar.
    O que mais me surpreende é a mistura de tantas gentes e "instituições" e a ausência de ninguém até agora se preocupar ou chamar a atenção aos intervenientes.
    Afinal quem Manda no Santuário da Senhora dos Verdes?
    Qualquer um ali pode ir colocar um "monumento" a seu belo prazer?
    O Sr. Padre está autorizado pelos organismos estatais para o efeito de tais empreendimentos?
    A oferta de uma mata envolvente ficou apenas sem efeito por falta de registo ou por birra da proprietária?
    Muito foi feito, claro, mas soa a que ou não hove clarividência, ou então desmesurado exibicionismo num local sagrado.
    Forninhos merece transparência e por mim vamos à luta, todos (seria um milagre) irmanados.

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    1. Manda o Padre!
      Mas o regulamentado é que os mordomos da festa é que administram os bens relativos à Capela, incluindo dos Santos. Claro que não é bem assim e tu vais ver não tarda...
      Exemplo: no meu ano, 2013, decidiram restaurar a imagem de N.S. dos Verdes e Santa Rita (que também pertence à Capela) e posso dizer-te que a mim ninguém me disse nada!
      A chave da Capela só a tivemos uns 4 meses depois da nomeação!
      Agora contas bancárias deve haver. Nós, pelo menos, entregamos o apurado à Igreja, à Fábrica da Igreja ou Conselho Económico como agora lhe chamam!
      Perguntas se qualquer um ali pode ir colocar um "monumento" a seu belo prazer?
      Sinceramente, acho que não!
      O Padre tem de consentir.
      Mais...
      Temos o exemplo do chafariz da Junta de Freguesia. Para ali o colocarem o assunto deve ter ido à Assembleia de Freguesia para aprovação e à Fábrica da Igreja. Acho eu!
      Quando foi para colocarem os paralelos (que foi a Câmara Municipal que os ofereceu) o assunto foi discutido na Igreja e foi aprovado pela maioria. O Pe. Paulo também aprovou tal.
      Sobre o assunto uma pessoa que fez parte chegou a deixar-nos um comentário que dizia isto:
      "...infelizmente só dois ou três decidem como gastar o dinheiro, nunca procuraram saber a opinião do povo em relação aquela calçada em volta da capela".
      "Na minha opinião o verde da natureza era muito mais bonito mas quem manda faz o que lhe apetece porque são eles que têm o poder e não contam com as opiniões de quem quer que seja.".

      http://onovoblogdosforninhenses.blogspot.pt/2010/04/obras-no-terreiro-da-capela-e-ninguem.html

      Se o Pe. está autorizado?
      Que tem as costas quentes já deu para notar. Se é protegido do Bispo de Viseu não sei...o que sei é que cada vez mais tem a Igreja vazia! São um povo católico não praticante!
      Sobre a mata. É o que toda a gente sabe. Essa Sra. não faz birra!
      Inventa! Andou a dizer que na Festa do Espírito Santo 2013 (quando o recinto ficou quase deserto) uma pessoa ou duas pessoas a trataram mal e por isso já não dava a mata. Eu até estava lá e posso dizer que é mentira!
      Eu só soube o que essa sra. inventou porque em Agosto veio um amigo dela falar-me do assunto e a querer saber o que se passou, tendo-lhe eu dito que era mentira, que era mais uma desculpa para não ceder a mata. Estávamos em 2013 e se a queria dar já a tinha dado há muito!
      A verdade custa ouvir e como fiel amigo desandou em direcção ao carro (a conversa foi no Terreiro para aí no dia 13 de Agosto).
      Todos irmanados é difícil.
      Eu conheço o projecto, aquilo que se falava dele, há muito tempo. Sabia qual era a opinião do povo (na altura). Mas depois os que eram contra, aquando da campanha eleitoral para as autárquicas de 2009, por conveniência, mudaram de opinião, por isso, não contem comigo. Não me junto a gente sem carácter!

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  8. Cuidado com a festa do Espirito Santo, ano de eleições, não fiques com o recinto deserto.

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    1. À primeira todos caem, à segunda só cai quem quer e à terceira, só cai quem é parvo.
      Um abraço.

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  9. Em 2013, fui mordomo das festas da aldeia, como mais velho me foi atribuído a "chefia" da equipa, a qual tu, Paula fazias parte, posso dizer, com testemunhas presentes que confrontei a Srª. cuja dita da oferta da mata, para a Sra dos Verdes, a todos os mordomos anteriores e nós, me disse " já disse ao Ricardo para tratar de toda a documentação para colocar a mata em nome da Nossa Sra. dos Verdes. O que me foi dito, pelo Sr. Ricardo, treta do costume a todos os mordomos anteriores.
    Quanto á invasão de infestações ao Santuário, desde reboco da Capela, mesas, chafariz e agora o telheiro/bar, penso que tudo isto é uma afrontação. Dizem que os mordomos "Mandam no terreiro de N. Sra. Dos Verdes" têm o direito de fazer o que lhes apetece, discordo. Todas as melhorias são bem vindas desde que ordenadas e bem colocadas. Há que haver uma administração para gerir todas as vontades, quer dos mordomos e da população, é um bem de interesse publico. Quem manda? O Sr. Padre? Não, e em breve vai para outras bandas. Visão pessoal, resto, analisem e o tempo dirá.

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    1. Henrique, o tempo é o melhor professor da vida!

      Neste site encontras as NORMAS PASTORAIS PARA A CELEBRAÇÃO DAS FESTAS:

      http://www.carloscunha.net/pastoral/normativadiocesana.html

      Em Forninhos é que não respeitam quaisquer normas, porque a segui-las até os cartazes das festas tinham de ser aprovados pelo pároco!
      Mas eu duvido que o Pe. Paulo não soubesse com a antecedência devida que no Terreiro iam pôr mesas, um chafariz e agora um bar!
      Tomam muito as culpas ao Ricardo Guerra, mas na minha óptica o Pe. Paulo é que é o maior culpado, porque em 2009, que foi quando iniciaram as obras, podia ter travado atempadamente muita coisa e não o fez na altura, como não fez no último ano.
      O Ricardo iniciou e acompanhou o projecto, estava-se em 2003/2004. Passaram mais de 10 anos!!! Tudo muda e o projecto hoje está desactualizado e descontextualizado, mas foi este o projecto aprovado e se não há outro é só este que têm de seguir, que não inclui mesas e chafariz, o resto está tudo lá e aprovado pelo IPPAR/IGESPAR (parece): pararelos, reboco, bar...

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  10. Boa noite Paula,
    Admiro-a pela persistência e empenho com que defende os interesses da sua terra.
    A este respeito muito foi conseguido, algumas coisas ainda não, outras que decerto não seriam necessárias em detrimento de outras, mas devagar se vai ao longe.
    Não desista de lutar nem que seja falando aqui dos vários assuntos em defesa do património e cultura de Forninhos.
    Um beijinho e bom fim de semana.
    Ailime

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    1. Olá Ailime.
      A máquina fotográfica e o computador (a palavra) valem tanto como o trabalho, mas há quem pense que não...
      Mas o trabalho maior quem o teve foram as várias Comissões de Festas e a pessoa que iniciou e acompanhou o Projecto - Ricardo Guerra. Atribuírem-lhe as culpas de tudo é muito injusto! Esquecem-se que em 2003 era um jovem com 20 e poucos anos!
      Ora, se a ideia era repôr o antigo ou o mais semelhante, com a idade 20 e poucos anos, por mim falo, também pensava que a Capela no antigamente era caiada de branco. E eu lembro-me que nos anos 70 a ermida era branca e há fotografias a comprová-lo.
      Ninguém mais velho fez nada para impedir o reboco e outras coisas, agora é tarde...
      Eu só o "condeno" por não ter ouvido a opinião de quem defendia a não colocação da calçada de paralelos à volta da capela, porque no antigamente não havia lá paralelos nenhuns à volta!
      Mas eu sei que a decisão final foi do Padre, não foi de mordomo nenhum, nem de quem estava à frente do projecto!
      As pessoas não gostam de ouvir isto, mas foi o Pe. que tudo aprovou!
      Acusam-no que gastou todo o dinheiro na elaboração do projecto e obras! Mas se o gastou é porque os Padres - de 2003 a 2010 - o permitiram!
      Se o Terreiro tem hoje um chafariz, uma dúzia de mesas e agora terá um bar também é porque o Pe. actual o consentiu.
      Até dá ideia que a Igreja de Forninhos anda "sem rei nem roque" e se calhar anda mesmo!
      Dizem que o Pe. em breve vai para outras paragens, a mim não me deixa saudades...já vai tarde...
      A ser verdade, é da maneira que se acaba o casamento de 7 anos entre a "Igreja&Poder Local".
      Peço desculpas por esta resposta tão longa.
      Bom domingo!

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  11. Não conheço o santuário...
    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

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