OBlogDosForninhenses tem a honra e o o orgulho de mostrar, abaixo, mais um cartão de pré-alistamento americano na chamada Primeira Guerra Mundial, também conhecida como Grande Guerra, o do Francisco Almeida, filho mais novo de Maria Antónia e de António de Almeida ou António de Almeida "ferreiro".
Diz o cartão que era casado, com Ana Saraiva de Almeida residente em Forninhos.
- Como terá dado a notícia à esposa?
Nasceu a 17 de Março de 1884. Mas o seu registo de batismo refere que nasceu a 17 de Março de 1883. Já escrevi que o ano de nascimento era muitas vezes estimado e na hora do alistamento mentiam sobre a idade e as autoridades responsáveis pelo recrutamento deixavam-se "enganar".
As idades de Cartões de registro de alistamento nos Estados Unidos da América, matriculados no Sistema de Serviço Seletivo em 1917 e 1918 podiam ir de 18 a 45 anos. O do Francisco ferreiro, corresponde ao terceiro e último alistamento, a 12 de Setembro de 1918, que foi para todos os homens de 18 a 45 anos não alistados anteriormente.
O primeiro alistamento foi para todos os homens entre as idades de 21 a 31 anos, a 5 de Junho de 1917.
O segundo alistamento foi a 5 de Junho de 1918, para aqueles que tinham completado 21 anos depois de 5 de Junho de 1917 e um alistamento suplementar incluído no segundo alistamento ocorreu a 24 de Agosto de 1918, para aqueles que tinham completado 21 anos depois de 5 de Junho de 1918.
Cada registrante preencheu um cartão dupla face onde gravou o seu nome, endereço de residência atual, data de nascimento, lugar de nascimento, idade, estado civil, raça, profissão, emprego, status de cidadania e outras informações sobre os seus parentes.
Tanto quanto sei o Poder Político da época, não terá tratado brilhantemente esta geração combatente, julgo que tinham pouca sensibilidade para...
- E se nós, forninhenses de hoje, tratássemos de honrar e homenagear essa gente, com um simples memorial comemorativo?
Até hoje, a minha referencia da via, o meu avô Francisco, este aqui mencionado.
ResponderEliminarNão sei se andou pela guerra, mas na América andou e voltou e refez a vida.
éramos companheiros e amigos, mas pouco me contava das suas vivências pelo mundo, não sendo da longa viagem de barco para o Novo Mundo.
Hoje, o poder local, não tem a sensibilidade em recordar estas gentes, talvez, penso eu, por falta de cultura, pois do antigo, comes e bebes é
o que celebram, como se houvesse esta farturinha ao tempo...
É para isto que o BlogDosForninhenses serve......descobrir...descobrir...descobrir...descobrir...
EliminarNão descobri que o meu bisavô Coelho com 33 anos de idade pediu passaporte com destino ao Rio de Janeiro - Brasil?
A minha tia Margarida que tinha uma "memória de elefante" dizia que não recebera qualquer memória de que tenha emigrado. Se calhar arrependeu-se. Mas que em 1907 pediu o passaporte pediu!
O "panem et circenses" já foi mais e mais...
Homenagear só nos engrandece como seres humanos... 👏😘
ResponderEliminarE mal vai a terra-mãe que não honra os filhos que a dignificam e engrandecem.
EliminarBj
Bom domingo de Paz, querida amiga Paula!
ResponderEliminarUma excelente ideia de honrar os que assim merecem.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos
Falta meter as mãos à obra e os pés à parede, como se costuma dizer.
EliminarBoa semana
Beijinhos
Bom dia:- O saber nunca ocupou lugar. É sempre bom conhecer a história de Portugal e dos bravos portugueses. Grato pela simpática partilha.
ResponderEliminar.
Saudações amigas. Domingo feliz.
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Poema: “ Lágrimas de Amor “
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Estes cartões de pré-alistamento americanos são pouco ou nada conhecidos.
EliminarBoa semana
Boa Tarde
ResponderEliminarBlog de Forninhos
Acho que existe uma tremenda necessidade de esquecer a miséria , o alcoolismo , a fome a vida dura do campo. A geração que hoje tem 80 anos , aproximadamente , viveu de tal forma a transição para a cidade que
" escondeu" e " esqueceu" o passado..
Podiam fazer um Museu. Alguém doar a sua ruína , a casa abandonada , e com ajuda do Municipio faziam um Museu. Honrar estes heróis do passado .
Trisavôs dos Forninhenses ainda vivos..
Acho que não será um problema só de Forninhos. É um mal global. Cultural.
Futebol e petiscos vende e consome todo o tempo disponível.
A geração " rasca " está preocupada com a viagem , as viagens , e as carreiras mesmo sem saberem como nasce o ovo. Ou como são criados os coelhos.
O Pingo Doce fica sempre a 200 metros.
Oxalá as prateleiras estejam sempre cheias.
Os tempos podem não ser fáceis.
Abraço
Saúde para Todos
António Miguel Gouveia
Nos últimos anos até se fizeram obras bastante caras na freguesia, mas realmente está a faltar um museu ou uma "casa da memória" para guardar objetos, fotos, documentação e tradições do passado coletivo de Forninhos.
EliminarComo diz o poema do Gedeão:" O sonho comanda a vida". Pode muito bem concretizar-se.
Abraço
Boa semana
Bem que merecem um memorial. Foram mandados para a Guerra sem condições, quase sem estratégia militar como se fossem carne para canhão.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Verdade. Todos devem ter passado muito mal, tanto a nível militar, como das condições alimentares e climáticas.
EliminarEu há já seis anos que tento descobrir e honrar os nossos combatentes na Grande Guerra.
Abraço