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domingo, 26 de outubro de 2025

Forninhos no Atlas

Depois de encontrarmos Forninhos num mapa militar de 1808, eis que a nossa terra aparece também em 1804 no Atlas Geográfico de Espanha, uma  obra do cartógrafo espanhol Tomás Lopez, considerada o primeiro atlas da Espanha produzido por um espanhol.

pormenor do mapa

É caso para dizer que todos os caminhos levam a Forninhos...pelo menos noutras alturas!



O original deste mapa está visível na Biblioteca Nacional Austríaca, descobri-o no google books e, mais uma vez, fiquei surpreendida com a importância de Forninhos no mundo da cartografia.
Altas são muito mais que coleções de mapas!

domingo, 19 de outubro de 2025

Autárquicas 2025

Glória aos Vencedores, Honra aos Vencidos!
Finalmente e felizmente o Movimento Independente Unidos pela Nossa Terra ganhou a autarquia de Forninhos!
Desejosa desta vitória de mudança, só posso sentir-me muito, muito feliz, afinal em Forninhos parecia que os lugares do poder eram hereditários e o povo mostrou com convicção que não são.


Parabéns à Junta de Freguesia eleita. Que o verde esperança que usaram na campanha, seja sinal de renascer, florescer...
Podem contar com a minha colaboração, em tudo o que precisarem e estiver ao meu alcance! UNIDOS POR FORNINHOS, vamos tornar Melhor esta Terra que, todo o forninhense, não tenho dúvidas, ama de💚

domingo, 28 de setembro de 2025

Fazer diferente

Aquilino Ribeiro dá o mote [1946]


"Árvores, árvores!
Está dito e redito, provado e contraprovado, que o regime pluvial duma região é condicionado acima de tudo pela arborização. Mas não é tudo. A árvore com o seu reticulado subterrâneo reprime a água, disciplina-a de modo que, mercê da sua acção moderadora, nem estalam as madres das nascentes que arrasam os campos, nem os rios correm a monte levando pontigos e alpodras. A árvore, além de condensador ideal, é um repartidor exímio, almotacé chamam em certos municípios da serra ao homem encarregado de distribuir a bancada de água pelos paroquianos.
Ora estes derradeiros tem-se desarborizado desalmadamente sem rei nem roque. Oiteiros, outrora vestidos de verde movediço e espumoso dos bosques, estão hoje hediondamente nus. A falta de combustível por um lado, a construção intensiva por outro, levaram aos despovoamento das matas. Em breve os castanheiros serão tão raros como na fauna marítima o é a baleia, e os velhos pinheiros donde era grato ouvir as rolas e os carrubados para sulipas e outras aplicações rendosas. O pior é que se faça a derrubada e não se lance à terra penisco e lande correspondentes.
O homem de hoje procede como se o mundo acabasse amanhã. Quão longe em seu ânimo daquele felá que aos cem anos andava a plantar árvores com espanto do califa! A Lusitânia devia ter sido um bela terra, habitada por gente ágil, esperta, valente e formosa, quando era floresta pegada desde o Minho ao Algarve.
Hoje o que se vê são narizes tortos, os semblantes da vil tristeza."

AQUILINO RIBEIRO: "Aldeia, Terra, Gente e Bichos", acompanhado por uma fotografia das nossas Dornas.

domingo, 7 de setembro de 2025

Biodiversidade na Natureza

O milho foi domesticado na América Central, há 10 000 anos. Os Maias cultivavam-no à mistura com o feijão, a pimenta de chili e as abóboras. As plantas apoiavam-se umas às outras e o feijão enriquecia a terra com nitrogénio, ajudando o milho a crescer.
Exatamente como os nossos ascendentes faziam!
Milho, feijão, grão, abóboras, tudo misturado, hoje não sei dizer se foram coisas descobertas por eles ou elas passaram nos testemunhos orais de quem trouxe o milho nos barcos comerciais da América para a Europa (?)

aumentar para ver melhor

Sei que nos modernos métodos de cultivo, os atuais separam todas as plantas, talvez porque achem aquela mistura menos produtiva nos nossos dias, mas ainda bem que a minha prima Bela ofereceu esta fotografia, para lembrar esta mistura e como os nossos antepassados conheciam as vantagens da biodiversidade na natureza!!

Nota Pessoal:
Mais uma vez, tenho de dizer BEM-HAJA a todos os que ainda cedem fotografias a este blog, pois ainda é uma página que se consulta e isso dá-me vontade de continuar pelos nossos ascendentes.
Obrigada a Vós e Eles.
Todos!