O Carnaval em Veneza
A Semana Santa em Sevilha
O São João em toda a parte
Mas na Lameira é que mais brilha!
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Este espaço nasceu para dar a conhecer a História, estórias e memórias duma aldeia chamada Forninhos (antigamente Fornos). Vem-lhe o nome certamente por lá ter havido fornos/fábrica de cozedura...assim rezam os livros de História, Lendas e Tradições de outros lugares.
Olá a todos.
ResponderEliminarComo é costume, estas fogueiras não são de localidades mas sim de bairros, e como não podia deixar de ser, também aqui se fizeram duas, uma no lugar, outra na lameira.
Também participei nesta brincadeira/tradição, e confesso, já há bastante tempo que não me divertia tanto.
Houve sardinha assada e broa (pão de milho) e não faltaram os garrafões das várias adegas de Forninhos, qual deles com a melhor “pinga” , e, claro, muito fumo de rosmaninho, planta esta, que na nossa terra, podemos queimar á vontade, porque há em abundância.
Para a tradição ficar completa, só faltou mesmo, ir á meia noite, mergulhar no poço dos caniços (Rio Dão) porque se dizia que nesta noite a água ali, estava benzida.
Para o S. Pedro há mais.
Boas,
ResponderEliminarQuando eu era pequena, era muito normal saltar as fogueiras. Faziam-se em vários bairros da aldeia, era também o momento de mostrar quem fazia a fogueira maior. Claro que a da Lameira era sempre a melhor hehehehe. Eu gostava muito da tarde, quando íamos aos rosmaninhos, salpor e com alguma sorte encontrávamos S. João e não me importava de repetir essas aventuras com o pessoal da minha geração. Lembro-me uma vez escondermos os nossos rosmaninhos numa loja pertença do tio Zé Coelho para os dos outros bairros não os virem “roubar”. Faziam-se coisas fantásticas nesses tempos para divertimento de todos nós. São este tipo de experiências de que todos temos lembrança e que é importante não esquecer porque só assim vale a pena alimentar as tradições.
Ouvi dizer que no Bairro da Eira também houve fogueira, portanto, que estas fogueiras que animaram o S. João, tragam boas energias à população!
São João, p,raver as moças,
ResponderEliminarfez uma fonte de prata.
As moças não vão à fonte,
São João todo se mata.
Parabens pela quadra, sabe invejo-vos, ja nao me lembra da ultima vez que saltei a fogueira com cheiro a rosmaninho e salpor.
ResponderEliminarTambem gostei de ver os menos novos envolvidos neste arraial tao popular, assim e que deve ser.
Parabens novamente e um abraco de amizade.
O bode falou para o rato:
ResponderEliminar– O céu pegou fogo!
O rato falou para a pata:
– O céu pegou fogo!
A pata falou para o galo:
– O céu pegou fogo!
Fugiu o rato.
Fugiu o galo.
Fugiu a pata.
Fugiu o bode.
O bode viu a coruja e falou:
– Foge, coruja! O céu pegou fogo!
O fogo vai cair na mata!
A coruja viu o céu e falou:
– O fogo é um balão de São João.
O bode falou:
– Um balão de São João?
Vamos apagar o fogo do balão.
O fogo não pode pegar na mata!
O balão caiu.
O bode apagou o fogo e pendurou o balão.
E todos deram vivas a São João.
"Santo António já se acabou
ResponderEliminarO São Pedro está-se acabar
São João, São João
Dá cá um balão para eu brincar"
De facto os balões também compõem o cenário das comemorações dos Santos Populares, embora devido aos riscos de incêndio que representam, são cada vez mais raros por causa das leis que proíbem esta prática. No entanto, a nossa característica mais tradicional são as fogueiras feitas na rua pelos moradores dos respectivos bairros, nas vésperas do Dia de Santo António, São João e São Pedro, com “ervas” aromáticas, que se acendem à noite e onde a pequena chama depressa se desfaz em fumo. As tradições com fogueiras sempre fizeram parte de diversas comemorações, estou a lembrar-me também da fogueira/cepo de Natal, por exemplo, mas este conto infantil não deixa de ser bastante interessante na medida que alerta para a prevenção do meio ambiente.
Olá a todos
ResponderEliminarTive muita pena de não ter participado nas fogueiras de S. Pedro, que segundo, já me informaram, não ficaram atrás das de S. João, e parece-me que não faltaram lá os “jovens” de 70.