A festa de Agosto, é sinónimo de encontro de pessoas que já não vemos, há pelo menos um ano e isso é positivo, permite-nos dar beijinhos e abraços sentidos a todas elas, sem o estranho covid a pairar no ar.
Todo o movimento/agitação que trouxe à vida comunitária, também é/foi positivo.
A atuação das concertinas, voltou a dar aquele ar de festejo popular à moda antiga no terreiro do Santuário. Foi uma boa aposta para a tarde do dia 15.
O ponto menos positivo da festa foi a atuação dos grupos musicais da noite, que ficaram muito aquém do habitual. A meu ver, temos vindo a decair desde a última festa antes da pandemia. Não havia necessidade.
Da programação religiosa, o Facebook está cheio de fotografias e vídeos, realçando o melhor: procissão, andores, capela e como cada imagem vale por mil palavras, como dizem os manuais de comunicação...está tudo dito.
Aos Mordomos fica o reconhecimento pelo empenho e esforço feito e os nossos Parabéns!
Vejam mais fotografias em:
Para melhorarmos apenas duas achegas, pois as tradições por vezes já não são o que eram e vão-se perdendo pormenores:
1. Se é para continuarmos a levar os andores em tratores, porque deixamos de transportar o Mártir São Sebastião e o Menino Jesus como era de tradição e os trocamos pelo Santo António e pela Virgem de Guadalupe?
2. E se deixamos de levar o Menino Jesus, porquê vestir alguns meninos com o traje da Cruzada Eucarística?
A acompanhar os tempos, o reatamento das tradições está a aparecer por todo o lado, menos em Forninhos não sei porquê. Já nem falo das representações bíblicas dos anos 70 e 80 do século passado que nos fizeram tão felizes e motivava as pessoas a acompanhar a procissão e outras a deslocarem-se ao Santuário para ver chegar os andores.