tag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post263067097028671998..comments2024-03-28T20:56:26.069+00:00Comments on BlogDosForninhenses: O peixe que se comiaaluaphttp://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-15610214178619390082023-06-28T14:20:27.840+01:002023-06-28T14:20:27.840+01:00Já sabia, mas obrigado, ando a tentar saber é as d...Já sabia, mas obrigado, ando a tentar saber é as datas de nascimento e falecimento dos meus bisavós Luís Albuquerque e Maria Moreira Pina para poder continuar com a arvore genealógica por parte do meu avo Luís, porque por parte da minha avó Antoninha tenho avançado.Nice e Saramagohttps://www.blogger.com/profile/04609179914512046683noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-77250167903229982432023-01-21T11:22:32.565+00:002023-01-21T11:22:32.565+00:00Olá Luis,
São a mesma pessoa. O nome do seu avô er...Olá Luis,<br />São a mesma pessoa. O nome do seu avô era Luís Albuquerque, mas era conhecido em Forninhos por Luís Moreira, talvez para o distinguir do pai que também se chamava Luís Albuquerque; a mãe chamava-se Maria Moreira Pina.<br />O seu avô nasceu a 7 de Setembro de 1920 e faleceu com 87 anos no dia 28 de Fevereiro de 2008.<br />Era casado com Antónia de Andrade Santos, conhecida por Antoninha Pissota.<br />Da sua avó já publicamos alguma coisa da sua genealogia.<br /><br />https://onovoblogdosforninhenses.blogspot.com/2020/06/familia-pina.htmlaluaphttps://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-18511737832870670482023-01-03T20:33:09.927+00:002023-01-03T20:33:09.927+00:00Paula se não estou enganado a foto não é do faleci...Paula se não estou enganado a foto não é do falecido Luís Moreira mas sim do falecido Luís Albuquerque pois ele é que era conhecido por Luís Pissoto Nice e Saramagohttps://www.blogger.com/profile/04609179914512046683noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-77144173705732066412015-07-01T21:49:06.315+01:002015-07-01T21:49:06.315+01:00Comecei a gostar de Aquilino porque escreveu muita...Comecei a gostar de Aquilino porque escreveu muitas vezes sobre o povo beirão e este texto é muito significativo.<br />Mesmo sendo considerado pobre, o aldeão sabia bem receber, sabia viver, conquistando prestígio. Assim vejo esta viagem pelo Portugal rural, do qual aquela gente de requinte se queriam ver afastados depressa, mas que acabaram por se deliciar com as trutas de escabeche da taberna da Maria Gaga, que acompanharam com broa de centeio, "negra e crivada de olhos pequeninos, como se tivesse levado tiros de escumilha" e um vinhinho..."um palhete dos sítios que passava tilitando nas goelas e sabia a amoras e framboesas".<br />Voltando acima. As pessoas passavam dificuldades, mas eram mais alegres, o que deixa a impressão que a abundância é contrária à alegria.<br />Bjs e tudo de bom.aluaphttps://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-46743021096816213612015-07-01T21:06:21.976+01:002015-07-01T21:06:21.976+01:00Mas ainda bem que lhe dá de vez em quando ;-)
Gost...Mas ainda bem que lhe dá de vez em quando ;-)<br />Gostei muito! Lendo-o, visualizei a peixeira. Diz a minha mãe que acabava o dia com a roupa besuntada e também besuntados ficavam os ovos que trocava por sardinha.<br />E numa altura em que havia produtos da agricultura para a sobrevivência, mas não havia moeda, comia-se o que havia ao dispôr por mais "ardido" que o conduto lhes parecesse!<br />Talho? Diz ainda a minha mãe que só os ricos lá iam e poucas vezes. O porco tinha de dar para o ano inteiro e galinha era só para as mulheres quando tinham as crianças. <br />Um abraço e cont. de boa semana.aluaphttps://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-20666769352515029182015-07-01T19:58:28.957+01:002015-07-01T19:58:28.957+01:00Tia Espanhola.
Espanhola deve ser alcunha. Será q...Tia Espanhola. <br />Espanhola deve ser alcunha. Será que transmitiu a alcunha aos filhos Adélia, Aurélio e Manuel? E o negócio?<br />Agora se ia buscar a sardinha ao comboio de Fornos e calcorreava mais de 10 quilómetros até Forninhos, é porque os almocreves não traziam a sardinha, pelo menos, a fresca. Sardinha seca, ainda vá que não vá...<br />Também ainda me lembro ver ovos nas caixas das sardinheiras que percorriam aldeia. Era com certeza um bom negócio para ambas as partes.<br />A par das sardinheiras também batiam às portas os oveiros. Forninhos não teve oveiros, bem o sabemos, mas que passaram por lá alguns a comprar ovos, para depois venderem nas casas de comidas e dormidas, passaram!<br />Parabéns Xico por procurares saber mais coisas do antigamente. <br />Isto é Forninhos, obrigada.aluaphttps://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-85295500666934772072015-06-30T23:59:17.556+01:002015-06-30T23:59:17.556+01:00Paula voltei para fazer uma referência ao magnific...Paula voltei para fazer uma referência ao magnifico texto de Aquilino Ribeiro. Uma preciosidade.<br />Obrigada por transcrevê-lo.<br />Bjs AilimeAilimehttps://www.blogger.com/profile/15460959135884256007noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-71737705864595778432015-06-30T23:55:51.292+01:002015-06-30T23:55:51.292+01:00Boa noite Paula, outro artigo de excelência.
Assim...Boa noite Paula, outro artigo de excelência.<br />Assim era também na minha aldeia. Quando era criança a sardinha muitas vezes chegava já salgada para consumo, assim como o chicharro, este sim com pedras de gelo a manter-lhe a frescura.<br />A respeito de peixe comi imenso peixe do Rio Tejo que naquela época não estava poluído como tem estado ulrltimamente.<br />Sobre a sardinha cortada em três era mesmo assim tal como a minha avó me contou, ela que nasceu em 1907.<br />Pobres, muito pobres mas mais alegres e felizes disso dou o meu testemunho.<br />Beijinhos e continuação de boa semana. AilimeAilimehttps://www.blogger.com/profile/15460959135884256007noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-18451062700228907862015-06-30T13:11:32.652+01:002015-06-30T13:11:32.652+01:00Pobres sardinhas que depois de descerem o Oceano I...Pobres sardinhas que depois de descerem o Oceano Indico, subirem o Atlantico, de terem escapado à voracidade dos mergulhões, a fim de virem banhar-se na nossa linda costa, eram apanhadas nas redes "traiçoeiras", misturadas co sal, enviadas aos solavancos pelas sinuosas estradas do val do Vouga, a fim de que as gentes do interior dispusessem de algumas proteinas também apelidadas conduto para acompanhar as batatas, acusavam-as de serem "ardidas".- O tia Maria, a sardinha que me vendeu era "ardida". E a pobre peixeira, depois de ter vestido uma blusa, uma saia e um avental lavados pela manha, acabava o dia toda "besuntada", porque o sal derretido lhe escorria para a roupa, podia retorquir: O minha senhora va ao talho ver se é mais barato. Falta de sorte em muitas das nossas aldeias, o talho so passava ao Domingo, e nem todas as pessoas podiam por la passar. Mas que culpa tinha a sardinha se Portugal nao era uma linda planicie atravessada por uma rede de canais pelos quais ela viria até nos e saltaria para o prato a fim de ser saboreada viva,como se faz la para o Oriente?<br />Desculpem leitores, isto nao me "da" todos os dias. Abraço, boa semana.Antonio S. Leitão. https://www.blogger.com/profile/15516449336104252829noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-22660322878090006662015-06-29T23:13:19.017+01:002015-06-29T23:13:19.017+01:00É, a história não é estática e chega por vezes rec...É, a história não é estática e chega por vezes recheada do resultado do ditado popular: "quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto".<br />Eu não sou formada em História, apenas sou uma pessoa que adora história e tudo quanto à história da minha terra diz respeito e já tenho dito que muito do que escrevo não foi vivido por mim. Mas gosto muito de ouvir o que os mais velhos têm para contar e até 2009 nunca pensei em escrevê-lo, apenas ouvir…Depois que criei a página d' O Forninhenses, basta uma palavra ou frase e nasce um artigo. Acho importante ouvir quem tem muito para nos contar, pois podemos retirar muitas aprendizagens das coisas do passado que nos ajudam a viver o presente. Apenas tendo conhecimento de como era a vida antigamente nos é permitido dar valor ao que temos actualmente, e muitas das vezes não sabemos dar esse valor.<br />Bem haja pela visita comentada. Estou sem tempo agora, mas prometo visitá-la amanhã.<br />Beijos.aluaphttps://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-13049287276696975962015-06-29T22:40:29.159+01:002015-06-29T22:40:29.159+01:00É o que toda a gente diz, as pessoas passavam nece...É o que toda a gente diz, as pessoas passavam necessidades, mas em compensação eram mais alegres.<br />Sobre os peixeiros. Não tenho a certeza, mas nos anos 70 acho que na nossa aldeia os sardinheiros (não se dizia peixeiros) vinham numa carrinha ou camioneta abastecer apenas as sardinheiras, de sardinha e chicharro.<br />Então depois as sardinheiras com a caixa/canastra à cabeça é que davam a volta ao povo ou povos a vender a sardinha.<br />Mais tarde, anos 80, já se falava em peixeiros, que vinham com uma carrinha com arca frigorifica e altifalante a anunciar o peixe que traziam. Já traziam outras variedades de peixes.<br />Ainda hoje, duas vezes por semana o peixeiro dá volta ao povo de carrinha.<br />Beijinhos.aluaphttps://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-30974074926989577242015-06-29T22:32:38.031+01:002015-06-29T22:32:38.031+01:00"...Do que me alembro, perguntas?...", n..."...Do que me alembro, perguntas?...", neste linguajar tao bonito...<br />Ligo, claro por aguentar com respeito o que vinha em em catadulpa um churrilho de reparos e quase todos acertados. Depois, procurando coisas antigas de gentes desaparecidas de tantos e tantos anos atras, havia que andar afinado, na certeza mais possiveis das coisas que nos formaram como gentes de bem em Forninhos. Gentes distantes em que Cristo nem era nascido, mas por ali andava. Adiante, vamos para as sardinhas...<br />Narrativa de alguem que ainda guarda nomes a partir de oitenta anos passados!<br />O meu avo Antonio (materno) falecido muito novo, tinha a sua labuta preenchida e entre elas os rebanhos e queijos para vender por norma na feira de Fornos. Segundo a minha mae, nunca foi homem de trazer fruta das feiras, dizia que arvores abundavam, bastava ir tais buscar. Trazia sim e aqui toco no tema, nao por vaidade mas sim por inteligencia, uma caixa de cento de sardinhas da pequena!<br />Era casa de lavradores fartos pelo sacrificio do dia a dia e por tal a abundancia. Jamais naquela casa entrou algo para desaugar os filhos. Um Senhor, tal como a avo Maria.Ficava guardada em calda para trabalhadores e familia.<br />Mas quem nao trazia a sardinha da feira, esperava que alguem acarretasse1 <br />Quase oitenta anos atras, <br />A tia Espanhola!<br />Coisas que a gente por aqui descobre, reliquias da nos historia. Da nossa terra.<br />Trabalhou nas vinhas por alturas devidas, casou com um (devido respeito) dos Palaios da familia dos Mineiros. Tres filhos, Adelia, Aurelio e Manuel e porventura tantas e tantas coisas...tal como o outro homem cm quem casou, depois.<br />Ia buscar as caixas de sardinha ao comboio da estacao de Fornos de Algodres e depois palmilhava a pe, aquelas aldeias ate Forninhos.<br />A seguir veio a Micas que morava no Oiteiro. Tambem vendia sardinha carregada de sal e "moribunda", afinal igual a muitas, tal como as do Triste e mulher Clementina que na falta de dinheiro, trocavam o meio quarteirao por meia duzia de ovos...<br />Estariamos aqui a noite inteira por meia duzia de coisas...bonitas! <br /><br /><br />XicoAlmeidahttps://www.blogger.com/profile/00536070218900062333noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-83317769719767385452015-06-29T22:20:07.631+01:002015-06-29T22:20:07.631+01:00Obrigada, Chica.
Gosto de mostrar o que vou conse...Obrigada, Chica. <br />Gosto de mostrar o que vou conseguindo e de escrever sobre o que me lembra.<br />Bjs/boa semana.aluaphttps://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-20628426828656679772015-06-29T22:08:03.598+01:002015-06-29T22:08:03.598+01:00Sem dúvida, para o "aluno modelo e C.ª" ...Sem dúvida, para o "aluno modelo e C.ª" a pobreza deve ser um mito ou lenda...coisa de velhos (nós)!<br />Um abraço.aluaphttps://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-27154667588234257932015-06-29T21:09:18.499+01:002015-06-29T21:09:18.499+01:00Os temas apresentados por nós são específicos da a...Os temas apresentados por nós são específicos da aldeia de Forninhos, mas muitos deles podiam ser de outra aldeia qualquer. <br />E a sardinha continua a ser um bom peixe e os peixes do rio também são saborosos. Não sei se a Graça alguma vez comeu; são como os jaquinzinhos, mas em peixe de água doce.<br />Bjinho.aluaphttps://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-52604587458668630442015-06-29T21:08:05.268+01:002015-06-29T21:08:05.268+01:00Asim se chamavam as enguias mais pequenas, sendo q...Asim se chamavam as enguias mais pequenas, sendo que aquelas que se apanhavam (mesmo em fartura, tempos idos...), eram as enguias que por ali medravam sem poderem retornal a leito materno e longinquo, o mar dos Sargacos. Por tal cresciam e ficavam velhas, idosas e suculentas...<br />As cobritas eram lindas, por norma esverdeadas, fininhas e que metiam medo as raparigas. Por norma cirandavam em volta dos juncos da agua e assustadas, era "era um ver se te avias...".<br />Os "rapazes, gozavam com a situacao e armados em herois, aquando apanhavam alguma, pegavam no rabo delas e atiriravam para longe. Podia dar a valentia para ganhar uma namorada!<br />A bicharada que dava medo?<br />Tantos bichos, tantos medos tradicionais...coisas nossas que podem formar um lindo e singelo Post!XicoAlmeidahttps://www.blogger.com/profile/00536070218900062333noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-4338491999286088502015-06-29T20:57:17.849+01:002015-06-29T20:57:17.849+01:00Um dia enquanto os meus pais regavam, estava eu a ...Um dia enquanto os meus pais regavam, estava eu a brincar dentro no rio da Ribeira (levava pouca água no verão) ao pegar numa pedra para construir uma casa, sem olhar, peguei foi numa cobra ribeirinha...que medo!<br />Diz-me só uma coisa: não chamavam eirós às enguias?<br />Um dia temos de falar da bicharada que nos dava medo e dos que nos dava cabo da paciência também.aluaphttps://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-37663094066271534962015-06-29T20:26:20.482+01:002015-06-29T20:26:20.482+01:00Desculpa esta informação, mas creio ser útil: o tr...Desculpa esta informação, mas creio ser útil: o tradutor do blogue não funciona. Eu tinha um destes, do Blogger, no meu blogue, e tive de o substituir por outro.<br />Beijos.CÉUhttps://www.blogger.com/profile/06776892554120057575noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-91123155297786713612015-06-29T20:24:12.722+01:002015-06-29T20:24:12.722+01:00"A História é Mestra da Vida" e é bem ce..."A História é Mestra da Vida" e é bem certa esta expressão. Não sendo a História uma ciência exata, como a Matemática, por exemplo, ela tem a possibilidade e a vantagem de nos mostrar factos, um pouco adulterados, pke o tempo vai passando e "quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto", usos e costumes que mais nenhuma outra ciência o faz. Temos a Sociologia, que nos dá uma visão bastante boa da sociedade, mas mais no aspeto social, como o próprio nome indica.<br />O texto está escrito com mto realismo e à-vontade, e nota-se k quem o escreveu sabe da matéria, e k está bem documentado.<br />Tenho formação superior em História, e escusado será dizer que "como" este tipo de textos, mas há tanta coisa k eu não sei deste meu povo.<br />Aqui, aprendi mtas coisas, sobretudo locais, k é sempre o mais interessante.<br /><br />Parabéns, Aluap!<br />Beijos.CÉUhttps://www.blogger.com/profile/06776892554120057575noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-31575573539642599682015-06-29T20:03:59.533+01:002015-06-29T20:03:59.533+01:00Quando regressei de Luanda em 1975 fiquei colocada...Quando regressei de Luanda em 1975 fiquei colocada em Hombres/S.Pedro D'alva /Penacova.<br /><br />O peixeiro passava duas vezes na aldeia e apenas trazia sardinhas e chicharro.<br />Comiam uma sardinha assada em cima de uma fatia de boroa. <br /><br />Apesar de tudo, eram crianças felizes.<br /><br />Adorei o teu texto.<br /><br />Beijinhos.Mona Lisahttps://www.blogger.com/profile/05368221188753907094noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-63192064153740951672015-06-29T16:45:15.957+01:002015-06-29T16:45:15.957+01:00Boa tarde, gosto de passar por aqui e ler sobre o ...Boa tarde, gosto de passar por aqui e ler sobre o povo e das dificuldades sentidas, principalmente nas aldeias no interior, na época descrita havia muita dificuldade no litoral onde existia pesca , quando mais no interior, lembro-me bem, que na minha casa a minha mãe dividia uma sardinha entre mim e o meu irmão, infelizmente a pobreza do povo e as dificuldades passadas pelo mesmo não estão escritas, mas estão na memoria, não será o caso dos submissos e mentirosos, incompetentes que dizem que governam Portugal. <br />AG Existe Sempre Um Lugarhttps://www.blogger.com/profile/02253408665332331901noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-73904476013271430012015-06-29T13:17:55.352+01:002015-06-29T13:17:55.352+01:00...uma vida......uma vida...Os olhares da Gracinha!https://www.blogger.com/profile/05840128093367126669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-64467371417387949802015-06-29T13:17:21.491+01:002015-06-29T13:17:21.491+01:00O interior beirão é repleto de gente com sabedoria...O interior beirão é repleto de gente com sabedoria...com um avida difícil onde a terra...os animais e o rio lhes proporcionavam alimento!<br />Vi retratada aqui...a minha aldeia...no seu texto e nas histórias que ouvi dos mais velhos!!!<br />E a sardinha...continua a ser um bom peixe!!! BjOs olhares da Gracinha!https://www.blogger.com/profile/05840128093367126669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-85291354401314394122015-06-29T01:16:00.651+01:002015-06-29T01:16:00.651+01:00Do peixe do rio que se ia comendo, resta pouco mai...Do peixe do rio que se ia comendo, resta pouco mais que o recordar...<br />Ainda em Agosto passado e porventura por saudade, percorri desde o cimo de Cabreira, sozinho e com uma pequena "pesca" de mochila e licenca dentro, tudo aquilo ate passar a “Ponte da Carriça”. Palmilhei e vasculhei cada recanto e peixes nada! Aguas paradas. <br />Se iniciei a viagem pelo açude de Cabreira, foi por motivos sentimentais pois naquele lameiro dos meus avos, uma regada como se dizia, grande e produtiva em que se andava um dia inteiro a tratar, primeiro de regadio e mais tarde com motor de rega. Dois ainda existem, um Clinton vermelho e um esverdeado, o Pachancho.<br />Por esta altura, as vacas junguidas de madrugada,acarretavam as mangueirase e o mais que fosse para um dia de tarefa e que no meio da manha se resguardavam na sombra de uma oliveira meia derreada sobre um arreto, sempre batendo com o rabo para sacudir as moscas e moscardos.<br />Entretanto, o unico barulho era soltado pelo sincronizado (quando nao engasgava) do trabalhar do motor de rega.<br />Havia a pausa para a "janta" a que os alfacinhas "armados" em senhores, chamavam de almoco.<br />Era depois disso e enquanto o meu querido pai se estendia sob a fresca sombra dos amieiros, as mesmas que tinham recebido o aroma da batata cozida e umas postas de bacalhao numa panela de ferro montada no meio da areia, que se ia apanhar algum peixito.<br />Ou simplesmente com as maos, naquelas lorcas de raizes ou pedregulhos em que uma mao tapava por instinto uma parte e a outra vasculhava e sentindo por dntro a "revolta" Deus nos acuda! Eram barbos por todo o lado sem maos a medir. Fosse nos dentes ou por dentro das cuecas ou para o meio do milho.<br />Com a ribeira mais seca, servia o embude, o cannabis do peixe que os atordoava nos pequenos bocados de agua. Ficava a marinar depois de esmado o tuberculo de um dia para o outro, depois era deitar com a agua retida, chafurdar, aguardar e apanhar. Parece facil mas nao era.<br />Lembram aqueles canastros de verga com que se levavam os queijos para as feiras? Do melhor! Camuflados com ramos de amieiros que eram entrelacados de ponta a ponta, na vertical e horizontal, eram colocados no pico do calor e aquando o peixe recolhia, junto as raizes das arvores e um bom e resistente "estadulho" (vara), batia e batia e eles entravam para dentro. Peixe bom!<br />Pior as enguias que vinham por embude ou este modo, mas escorregadias apenas com um garfo daqueles antigos ou folhas de aboboreira, quando nao, deslizavam e eram uma vez...<br />A minha mae apanhou duas que dizem e acredito por ter visto, por debaixo do penedo da açude de Cabreira que enchiam um cabaço, daqueles de tirar agua para regar. Dizia que tinham a grossura do pulso de um homem.<br />Tambem apanhei algumas e num dedo a marca de uma mordedura, mas o sabor do peixe frito, o barbo, as bogas e enguias...e o molho de escabeche...a frescura da ribeira numa sesta que tambem as vacas dormiam como se fossem "sagradas", apenas quebrado uma vez por outra por um passaro maravilhoso chama de guarda rios...XicoAlmeidahttps://www.blogger.com/profile/00536070218900062333noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4756071316534879333.post-53389475882774730472015-06-28T23:27:10.509+01:002015-06-28T23:27:10.509+01:00Pois, se vinha da Nazaré, Matosinhos ou Figueira d...Pois, se vinha da Nazaré, Matosinhos ou Figueira da Foz, com poderia chegar fresco o peixe? <br />Eu já me lembro ver a sardinha com gelo, mas ouvi pessoas mais velhas que me disseram que dantes chegava a Forninhos só com sal.<br />Não sei como chegava a sardinha e o chicharro à nossa terra (também não fui saber), mas com certeza não vinha directamente da Nazaré ou Figueira, até chegar ao destino era trasladada mais que uma vez.<br />O bacalhau sei que era trazido pelos almocreves, mas como a "monografia" de Forninhos refere o ofício de almocreve fui agora mesmo ler sobre...e leio que "A Forninhos, os almocreves traziam sal, sardinhas, bacalhau, tecidos e até petróelo.". Não sei. Custa-me a acreditar que traziam sardinhas, mas...<br />Sei que houve outras sardinheiras em Forninhos, mas de quem me lembro melhor é da tia Isaura e daquilo que ainda presenciei posso dizer que toda a gente gostava de comprar-lhe sardinha, era uma pessoa muito generosa, quando media o quarteirão metia sempre mais umas poucas.<br />Boa noite*aluaphttps://www.blogger.com/profile/05977774350462028719noreply@blogger.com