E aconteceu a Festa do Pastor e do Queijo do Mosteiro, freguesia de Penaverde, como estava previsto no passado Domingo. A Feira Nova, não resisti e fui lá pela primeira vez. Adorei!
Através deste 'post' o blog dos forninhenses presta assim a sua homenagem e agradecimento a todos os produtores do genuíno queijo da serra e queijeiras(os). Foram tantas centenas que com frio e chuva tiveram um dia diferente. Olhem:
À moda das nossas beiras: dar e receber como sempre fomos, gente de bem!
Fiquei aqui babando de vontade daquele queijo!! Deve ter sido muito boa ,apesar do frio e chuva. O calr humano deve ter ajudado a abrilhantar a festa! beijos,chica
ResponderEliminarOlá Chica!
ResponderEliminarMais ou menos, setecentos quilómetros; o estar lá e aqui contar.
Valeu!!!
Beijos.
Lindas fotografias!
ResponderEliminarGostei de ver os carneiros, a ovelha negra e a outra com a borla, o lenço de cachené, a samarra e a palhoça...é linda a tradição!
Tudo perfeito, dias assim dão outro ânimo a estes dias de frio e chuva e entre gente de bem melhor.
Estás de Parabéns Xico!
Obrigado pelos parabéns, mas o ânimo só o ganhei já lá, por a festa estar bonita.
EliminarValeu o sacrifício (que não foi...) e aqui, como de costume partilhar.
E dentro do possível - centenas de quilómetros- ir à luta!
Referes aquele "gado", já quase esquecido, mas a foto do lenço de cachené, custou; a senhora ligada ao rancho não parava, andava nas nuvens.
Como dizes, a tradição. Que não esquecem, tal como nós.
Inté.
Queijos combinam com os dias de inverno, parabéns. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarRespondo apenas assim, Yayá:
EliminarAqui, no frio, com estas iguarias a ler as suas crónicas.
Claro que percebe, há que mastigar sentimentos, com calma, no desafio de seus escritos. Soberbos.
Uma honra continuar por aqui, sinal de que estamos no caminho certo.
Um abraço.
Oh! Pá ..... Obrigada!
ResponderEliminarBeijo e boa semana
Que delícia de festa, Xico! Fico contente em ver e ler sobre este evento!
ResponderEliminarObrigada a vcs pelo carinho no niver do Vida & Plenitude...
Uma Boa 4ª Feira...
Muita paz e abraços p vc e Paula...............
É bom ver este tipo de eventos nas nossas aldeias e o que eu destaco mais nesta Festa foi aproveitarem este dia para recriar o modelo de festa-concurso da década de 80, pois segundo sei (o Xico pode pormenorizar) existiram prémios de “melhor grupo de ovelhas”; “melhor grupo de malatas”; “melhor malato”; “melhor carneiro”.
ResponderEliminarFelicito a organização e que continuem.
Uma bela estátua de homenagem ao pastor! Ovelhas, samarras, panelas de barro, usos e costumes...e aquele queijo que me fez logo criar água na boca.
ResponderEliminarUma bela reportagem fotográfica, Xico, pelos vistos valeu muito a pena lá ir...
Nota-se que o tempo estava cinzento, mas nas pessoas não se sente qualquer espécie de frio, bem pelo contrário.
xx
Podia ter sido melhor?
ResponderEliminarPodia, mas já foi tão bom assim…faltou a devida publicidade ao genuíno, as rainhas do evento: as ovelhas e muito mais gente teria ido. Uma emoção na cara de novos e velhos que pareceu-me ser mais que centenas, agachados aos magotes por debaixo dos guarda-chuvas.
Era o concurso do gado, nas várias espécies de ovinos que o olhar perspicaz de mais de oitenta anos “julgava”:
- Cá para mim, as malatas do “não-sei-quantos” dos Carregais, chegam para as do pastor do Prado, mas os carneiros dele ganham à vontade; e aquelas borreguinhas dos Valagotes!
- Quando a gente aqui vinha comprar e vender duas ou três ovelhas, já depois de termos vendido os canastros do queijo.
Estavam felizes na recordação que o momento proporcionava, renasciam na festa que lhes trazia a recordação dos tempos de feira a sério. O prémio do concurso, era secundário para os mais de vinte pastores que embevecidos descansavam o cotovelo por cima do cajado, enquanto ajeitavam a samarra e puxavam o chapéu para o lado “à rufia”.
As suas “meninas” que já tinham ido ao pasto eram as mais compostas e depois na entrega dos prémios, o brilho orgulhoso dos seus olhos ao ouvirem nomear os seus olhos e da sua aldeia.
Mais abaixo, junto ao famoso “comes-e-bebes” do nosso amigo e conterrâneo Zé Pequeno, já se ia matando o frio, vento e chuva, em volta da fogueira que fazia ferver as panelas de ferro da qual iria sair aquela sopa soberba, autenticamente caseira e que a todos consolou.
E as mãos depressa ficaram ocupadas, numa o copo do tinto do Dão, na outra já esperavam as febras, farinheira e chouriças para apeguilhar. Não tardava viria o cabrito.
A alegria contagiante tinha aberto o apetite e secado as gargantas.
Par trás já tinham sido “devorados” cerca de trezentos quilos deste queijo ao som do rancho folclórico.
Venham p´ró ano e verão que vale a pena!
Muito bonito parabens a organizacao, aos pastores e as lindissimas ovelhas (que sem elas nada feito)! E claro ao amigo Xico, excelente reporter.
EliminarCreio que lhe vou roubar uma fotografia das verdadeiras "bordaleiras"!
Um grande abraco, que pena nao nos podernos juntar este Sabado, em Fornos de Algodres!
Obrigada amigo Albino.
EliminarConfesso que estava céptico (como havia já escrito), acerca deste evento, mas como "já" é uma obrigação ir procurar novidades, lá fui desenferrujar a máquina fotográfica e o estômago. Confesso que fiquei feliz, independentemente do frio e chuva, até porque convém nestas festas para darmos o devido valor aos "nossos" pastores e matar saudades.
Leve as "bordaleiras" que quiser que eu agora vou acabar de almoçar; a sobremesa de requeijão do Prado com marmelada de Forninhos.
Nos Ramos e Páscoa, lá voltarei.
Um abraço amigo.
Atendendo que a Feira Nova era boa em gado e mais fraca em queijo, também sou uma que fica muito feliz por nesta festa se dar o devido valor ao pastor e ovelhas. Como bem diz o amigo Al, sem elas nada feito!
EliminarDá gosto ver os novos autarcas a investir mais nas pessoas e nos produtos da nossa região. Mas é preciso mais...é preciso que TODOS defendam o que é nosso, porque só assim estaremos a dar o devido valor à nossa cultura e às nossas raízes.
Legal as premiações , é uma bela festa regada
ResponderEliminarcom queijo adoraria visitar.
bjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Boas fotografias originais a ilustrar esse evento. O queijo devia estar uma delícia!...
ResponderEliminarO meu abraço,
Manuel Tomaz
Nossa,que festa mais animada! Adorei as ovelhas, tão branquinhas! O pessoal de Forninhos é bem festeiro,gostei de ver! Abraços e boa semana,
ResponderEliminarBelas fotografias, e a festa do pastor parece ter sido ótima.
ResponderEliminarAbraços,
Sandra
Fui na casinha da Anne e lendo por lá o conto dos lobos vim correndo te conhecer, vi que tens duas casinhas, então primeiro esta que tem fotos de uma festa tão linda me parece, li também o conto dos casamentos de brincadeira e adorei, em minha juventude meu pai não nos deixava por o nariz nem na janela, muito menos participar de festas, parabéns e obrigada pela bela viagem que fiz através de teus belos escritos, abraços Luconi
ResponderEliminarLuconi, seja muito bem vinda aqui, um espaço de aldeia pequena que abraçamos com muito carinho, tal como mãe velhinha que tentamos aconchegar enquanto ouvimos estórias que ela comovida nos encanta e pede para contarmos.
EliminarPor detrás de uma voz já quase trémula, a emoção narrativa, mas lúcida.
Um sincero abraço para si.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Xico, agora consegui seguir, a página abriu, abraços
EliminarBoa tarde Xico, fotos magnificas que documentam na perfeição esse dia em que os Pastores foram homenageados! Um festa bem merecida pois sem esses Homens garbosos nos seus trajes tradicionais (como bem documentam as fotos) as suas cuidadas ovelhas não nos proporcionariam esse delicioso queijo! Muito obrigada por esta gostosa partilha. Um beijinho Ailime
ResponderEliminarBoas tardes a todos!
ResponderEliminarNinguém reparou na foto do mangual...ou lá o que é?
Eu reparei, mas como é óbvio não vou ser eu a comentá-la... lol lol
Ainda bem que houve quem não esquecesse o entrudo burlesco e brejeiro!
Respondo eu próprio à "provocação". Até por ter registado a imagem.
EliminarContextualizando a vida do pastor serrano muitos anos atrás, isolado nas serranias, o seu orgulho assentava na virilidade do carneiro macho, reprodutor, símbolo de continuidade e prosperidade do seu rebanho, daí entreterem o tempo vagaroso em darem largas à imaginação.
Neste dia aqui retratado, chamou-me especial atenção, até por ser altura de Entrudo, haver antigos pastores a retratar vivências do dia-a-dia, sem medo de serem apelidados de mal educados.
Afinal, em qualquer taberna das nossas aldeias, se penduram decorações burlescas que sem maldade e ofensa, retratam tradições.
Sem maldade...
Ah...não há bela, não, queijo igual ao das bandas da Serra da Estrela!
ResponderEliminarNão é um costume dos meus lados, Xico, não! Mas sou mesmo uma gulosa pelo queijo da Serra que só há um....Embora haja muitos e bons queijos que não vou enumerar. E estas imagens falam da genuinidade da nossa gente. Caso para nos perguntarmos se tal ainda existe!...Pena que num país tão acolhedor ( e não só...), não tenhamos melhor sorte...
Arroz doce? Não costumo fazer, mas fiz aqui há tempos. Irei postar, depois vê....Ms de certeza que o da sus mãe é melhor! O meu, nem ovos tem...
Fraterno abraço querido amigo!
Amiga Manuela...sem igual o queijo das bandas da Serra. Nós aqui somos suspeitos por nascermos a "rilhar" nele, mas dizem e acredito ser do melhor do mundo.
EliminarQuanto ás imagens, são reais, existem ainda pelo nosso Portugal. Com esforço e carinho, há que procurar e ainda vamos tendo surpresas.
Quanto ao arroz doce, tenho uma surpresa para a minha amiga um dia destes.
Um abraço.
Olá queridos amigos, que festa maravilhosa perdi. Hum esse queijo está deliciosos. Que raça bonita esses carneiros, eles tem uma aspa cheia de volta, nunca tinha visto. Adorei conhecer essa bela festa, cheia de beleza e tradição.
ResponderEliminarTenham uma ótima semana.